terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Mais um Natal se passou ...
Mais um Natal se passou
Bacalhau, peru, bolo rei, rabanadas,
o bulício das crianças, as suas gargalhadas,
mais uma vez, a peça de Natal sempre diferente
mas também o pesar de tanto ausente
que a memória reacende..
Ao rebuscar nas memórias e, a propósito dos meus netos, lembrei – me de uma sucessão de fotos minhas quando tinha 18 meses.
Nada tem de especial mas a sucessão das várias fotos, lidas de cima para baixo e da esquerda para a direita, tem uma “ história” interessante.
O fotógrafo esforçava-se para que eu sorrisse mas, ao que parece, nesse dia não estava disposta a sorrir. Já “desesperado” terá dito. Assim fica sem graça, se pelo menos chorasse... O meu pai resolveu de imediato o problema. Começou a elevar um pouso a voz fingindo que estava zangado. Comecei por tirar o laçarote da cabeça, ergui o braço e desatei a berrar.
Toda a minha vida detestei que me falassem em voz alta e me berrassem. Talvez por isso sempre falei baixo o que levava a que os alunos muitas vezes me pedissem para elevar em pouco a voz
E já agora, porque neste blogue se fala de ciência, usamos incorrectamente (e eu acabo de usar também ) a expressão som baixo ( ou som alto) quando queremos falar do nível sonoro. Deveríamos dizer fraco (pouco intenso) e forte (muito intenso). O nível sonoro, que se exprime em decibel, tem a ver com a intensidade do som mas não com a frequência, que se exprime em Hz e que é responsável pelos sons mais graves (baixos) ou mais agudos (altos).
Os sons audíveis pelos humanos situam-se entre 20 Hz e 20 kHz. Uma voz masculina do tipo baixo pode chegar a 5KHz, um tenor pode chegar a 8KHz e até mais. Uma voz feminina do tipo soprano pode chegar a 12KHz ou até mais..
E a terminar deixo-vos com Puccini, nas vozes da soprano Maria Callas e do tenor Pavarotti
Bacalhau, peru, bolo rei, rabanadas,
o bulício das crianças, as suas gargalhadas,
mais uma vez, a peça de Natal sempre diferente
mas também o pesar de tanto ausente
que a memória reacende..
Ao rebuscar nas memórias e, a propósito dos meus netos, lembrei – me de uma sucessão de fotos minhas quando tinha 18 meses.
Nada tem de especial mas a sucessão das várias fotos, lidas de cima para baixo e da esquerda para a direita, tem uma “ história” interessante.
O fotógrafo esforçava-se para que eu sorrisse mas, ao que parece, nesse dia não estava disposta a sorrir. Já “desesperado” terá dito. Assim fica sem graça, se pelo menos chorasse... O meu pai resolveu de imediato o problema. Começou a elevar um pouso a voz fingindo que estava zangado. Comecei por tirar o laçarote da cabeça, ergui o braço e desatei a berrar.
Toda a minha vida detestei que me falassem em voz alta e me berrassem. Talvez por isso sempre falei baixo o que levava a que os alunos muitas vezes me pedissem para elevar em pouco a voz
E já agora, porque neste blogue se fala de ciência, usamos incorrectamente (e eu acabo de usar também ) a expressão som baixo ( ou som alto) quando queremos falar do nível sonoro. Deveríamos dizer fraco (pouco intenso) e forte (muito intenso). O nível sonoro, que se exprime em decibel, tem a ver com a intensidade do som mas não com a frequência, que se exprime em Hz e que é responsável pelos sons mais graves (baixos) ou mais agudos (altos).
Os sons audíveis pelos humanos situam-se entre 20 Hz e 20 kHz. Uma voz masculina do tipo baixo pode chegar a 5KHz, um tenor pode chegar a 8KHz e até mais. Uma voz feminina do tipo soprano pode chegar a 12KHz ou até mais..
E a terminar deixo-vos com Puccini, nas vozes da soprano Maria Callas e do tenor Pavarotti
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As fotos já contém todas as características que vejo em ti: refilona, rabina, determinada, meiga, contida, curiosa, mas nunca aturdida....
ResponderEliminar:)))
Gosto muito de vozes de homem, não tanto das mulheres, talvez porque me agridem a sensibilidade auditiva. Maria Callas era excepcional, como tantas outras e Puccini é especialmente melódico.
Pena não poder baixar o som dos autocarros e buzinas que se ouvem da rua...são altos, fortes, têm decibeis acima do permitido....e nada se pode fazer.
Um bom ano para ti e familia.
este ano no meu Natal só houve cozido à Portuguesa, feito por mim, com todos e aclamado pelos mais pequeninos que detestam bacalhau. Ainda sobrou para mais duas refeições! Rabanadas, fritos de abóbora, natas do Céu, queijos vários, ananaz e manga completaram a Ceia, que ocorreu na casa do meu filho.
Olá Regina outra vez a excelente Professora de Física a falar. As fotografias mostram já o seu carácter e determinação . São lindas.
ResponderEliminarEu também cometo muitas vezes o erro de chamar alto a um som muito intenso,mas vou tentar corrigir-me
Quanto a Maria Callas e Pavarotti com os "decibel" e os "Hz" necessários para serem óptimos.
Um beijo Regina e até ao próximo ano,que não nos promete nada de bom,mas que eu lhe desejo o mais feliz possível.
O que as minhas amigas conseguiram ler nas minhas fotos!!!Diziam os meus pais e tios que desde muito pequena manifestei uma personalidade muito forte (possivelmente davam este nome pomposo à teimosia e outras características que devia manifestar como quase todas as crianças...)
ResponderEliminarObrigada mais uma vez pelos vossos comentário e votos de um Bom Ano, dentro do possível....