Correio do Porto. O que é ?
É
uma revista digital independente do Porto (PT) e sobre o Porto (distrito). Conta
histórias de vida (pessoas e coisas) de um mundo à parte (físico e noticioso).
Divulga notícias do outro mundo quando falarem do Porto. O Correio do Porto foi
concebido para utilizadores com muitas horas de leitura (livros, revistas,
jornais, banda desenhada, cartoons, postais, selos, cartazes, folhetos,
catálogos, etc). É a geração do papel a navegar no mar digital.
Foi por mero acaso que, em
Outubro de 2016, tomei conhecimento
desta revista digital, quando recebi um mail com o seguinte teor:
CONVOCAM-SE
todos os interessados a participar na I edição de HISTÓRIAS EM POSTAIS do
Correio do Porto, que consiste em escrever uma história
(microconto/poema/aforismo/legenda) no verso de um postal. O postal pode ser
enviado em branco. O mais importante é a história.
Dimensão
do postal: 10 x 15 cm Tema da
história: livre
Sem
júri, sem custos, sem devolução Língua:
nativa
Data limite de envio: 31 de dezembro de 2016
As
obras serão alojadas e exibidas no Correio do Porto e divulgadas na página do
Facebook. Será realizada uma exposição em espaço público em data e local a
anunciar.O Correio do Porto reserva-se no direito de não exibir as obras com
caráter ofensivo. As obras farão parte do acervo do Correio do Porto.
Esta
iniciativa nasceu da resposta dada pela escritora portuguesa, Alice Vieira,
sobre a possibilidade de existir uma literatura postal: Nunca tinha pensado
nisso, mas talvez não fosse má ideia… O Gianni Rodari tem um livro com uma
série de histórias muito pequenas chamado “Histórias ao Telefone”— por que não
“histórias em postais”? A presente convocatória é a concretização daquela
possibilidade.
Também em 2017, eu e dois
dos meus netos participámos em mais uma
iniciativa
Em 2018 houve uma nova
edição de arte postal mas na altura estava com o meu problema de coluna, que
iria prolongar-se por vários meses, pelo que não participámos..
Teve, contudo, desde pequeno uma imaginação muito fértil que
gatafunhava em redacções e composições para admiração das preceptoras. No
sétimo ano compôs o seu primeiro jornal em stencil (Sentinela). Um sucesso
junto dos colegas e uma enorme satisfação pessoal até então desconhecida.
Viciou-se em jornais, ou melhor, no “Expresso” e depois no “Público”. Já
licenciado em Direito, foi colaborador do jornal “Notícias de Valongo” e do “ Correio do Douro” e director de “O Valongo” e de “O Campo”. Como todo
o distinto escritor também teve direito a criar a sua própria revista. A “Factor Local” teve dois números, chegou
a esgotar em alguns quiosques e não ficou a dever nada a ninguém. Um prejuízo
para o bom jornalismo. Com o advento da internet vem matando o vício no site www.correiodoporto.pt ……
Este site passou a figurar entre os meus favoritos, pelo que ali “vou” com alguma
regularidade.
Em 12 de Janeiro último em À conversa sobre livros evento que
referi em https://docaosaocosmos.blogspot.com/2019/01/a-conversa-sobre-livros.html, entre os presentes estava Paulo Moreira Lopes, que eu não conhecia
pessoalmente, mas que se dirigiu a mim
no fim da sessão. Estava também presente o meu ex- aluno Luís Filipe Cunha, com quem mantenho um
contacto regular, um dos alunos que mais me marcou em todo o meu percurso .
NESTE
sétimo de 2019, a autoria dos comprimidos literários ficou a cargo de Regina
Gouveia e a ilustração ao seu filho, Nuno Gouveia.
Para mim é uma distinção, que porventura não mereço.
Obrigada Paulo
Moreira Lopes