Bem-vindo, bienvenido, bienvenu, benvenuto, welcome....


Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


sábado, 23 de setembro de 2017

Depois do regresso....

Passaram já três semanas desde que “postei” a última mensagem, no dia 3 de Setembro, antevéspera do regresso ao Porto.
No dia 4 e, sem contar, apareceram em casa uns primos a desafiarem-nos para irmos à praia fluvial da Congida , perto de Freixo de Espada à Cinta , um espaço muito agradável.

Já lá tinha estado por duas vezes com os netos e havia bastante gente. Desta vez, talvez por ser já Setembro, não estava ninguém, pelo que foi um pouco desolador...Não pela falta de gente mas porque estava tudo fechado, inclusivamente o bar, com uma esplanada sobre o rio. Decidiu-se então ir ver o Penedo Durão,  onde eu nunca tinha estado.
Vale a pena a visita









Tirei algumas fotos mas deixo também um vídeo




Chegámos a casa por volta das 21 h e para além de jantar era preciso arrumar todas as “tralhas”(incluindo bagagens, frutas, etc) para o regresso no dia seguinte (dia 5). À tarde teríamos que estar no Porto para dar apoio aos netos. E assim retomei as minhas funções de “avó”…
No dia 7 começaram as aulas da Rita e do Bernardo mas as do José e da Marta só começariam dia 13, precisamente no dia do aniversário da Marta.
No dia 8 fizemos (os três) um “city tour” pelo Porto. Entrámos na paragem da Casa da Música e saímos nos "Leões" com a intenção de ir à Lello mas a fila era colossal… Fomos lanchar à Quinta do Paço e seguimos par a Feira do Livro, de onde os levei a casa, após o que regressei.










No fim de semana e, contrariamente ao que é habitual, não houve  almoço de família porque eu tinha que dar uma volta à casa, nomeadamente ao escritório. Há muito que sentia necessidade de inventariar todos os livros pois aconteceu-me, por vezes, comprar um livro que já tinha, pela simples razão de que o não conseguia encontrar, embora estivessem todos mais ou menos organizados por temas. Agora, para além da organização temática, estão todos numerados e colocados por ordem numérica nas estantes. Ao todo inventariei 1623 livros. Claro que levei muito mais que o fim de semana. Mas durante a semana só pude trabalhar depois do jantar….Chegou o novo fim de semana, também sem reunião familiar cá em casa...Como o José e a Marta fizeram anos ( ela dia 13 e ele dia 14) a festa para a família, de ambos os lados, foi no sábado, 17, em casa deles.
Foi o primeiro ano em que não tive que pensar nas festas com os colegas. O José e os colegas convidados foram, nesse fim de semana, “praticar” paintball em Paredes
No domingo fui à Ordem dos Farmacêuticos, onde se inaugurou uma exposição coletiva de pintura. Entre os artistas, a minha amiga Fernanda Bahia.
Tentei fotografar alguns trabalhos mas ficaram muito mal por causa dos muitos focos de luz distribuídos pelo teto e pelas paredes


 Aqui alguns trabalhos da Fernanda, acrílico sobre papel. Em baixo destaco o da direita que é muito bonito mas a foto está péssima
O quadro abaixo, óleo sobre tela, de que também gostei,  é da autoria de  Paula Silva, que não conheço

A ordem tem uma nova sede que vais ser inaugurada brevemente se é que o não foi já. As atuais instalações, bonitas por sinal, são na Rua António Cândido. 



Nos jardins surge agora uma nova construção que comunica com a existente e vai ter entrada pela rua Zeca Afonso. Deixo algumas imagens


Neste fim de semana a Marta festeja o aniversário com os colegas, em Gaia, numa quinta onde podem andar a cavalo, alimentar animais,…


Hoje retomou-se a tradição do almoço semanal, de que todos já tínhamos saudades...

Ao longo da semana que passou e durante as manhãs, retomei o ginásio, o voluntariado e fui pondo em dia tudo o que estava em atraso, nomeadamente marcação de exames médicos de rotina, prescritos já há algum tempo. Também completei o inventários dos livros….. 

Ontem,  sexta feira às 19h,  fomos assistir a um espetáculo muito interessante na Fundação Manuel António da Mota


Deixo um vídeo com uma breve atuação do grupo que podem ver aqui








segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Quase de regresso- continuação


No dia 12 mudámo-nos para a Parada

Durante o dia, umas “braçadas” na mini.piscina (antigo lagar de vinho), uns banhos de sol no terraço, terraço onde, ao fim do dia, continuo a ser brindada com belíssimos pores do sol…









Mas do mesmo terraço também vi, infelizmente várias vezes, nuvens de fumo, e não só, dos vários incêndios que lavraram por perto

Uma das coisas que mais gosto de fazer na aldeia é passear pelo campo, por vezes só, por vezes com o meu marido ou com a  Isabel de quem já várias vezes aqui falei.
Num desses passeios, numa pequena propriedade que tenho, vi uma pereira pequenina que deu fruto pela primeira vez- peras vermelhas. Vi também, numa outra propriedade perto da anterior, uma amendoeira pequenina, ressequida, mas vergada ao peso dos frutos. Pródiga a natureza, apesar de tão mal tratada….





No dia 21 chegaram a minha neta, duas amigas e o Bernardo. A mãe veio apenas trazê-los e regressou de imediato ao Porto.

O ritual deles foi, em parte, muito semelhante ao meu ( na foto, colhendo amoras).



No demais, com o "tablet" e os telemóveis programaram uma serie de Sketches humorísticos interessantes. O Bernardo, a par de participar por vezes das atividades das meninas, ia com o avô às propriedades e à pesca. Eu jogava com ele alguns jogos, nomeadamente o "rapa" que já não jogava há muito tempo.
Os" rapas" são ainda os que usei na minha infância...




No dia 23, um primo que vive em Lisboa ligou-me e a dizer que ia à Parada com a mulher, uma das filhas e uma amiga desta. Convidei-os para almoçar, mas ao saberem que eu tinha lá o Bernardo e as três meninas não queriam ir. Lembrei-lhes a frase que tantas vezes ouvi ao meu pai. À mesa dum transmontano cabe sempre mais um... Almoçaram connosco e foi muito agradável, pois já não estava com eles há bastante tempo

No dia 27 chegaram filho e nora. Tinham já programado ir passar o dia seguinte a um "acqua parque", junto à Foz do Sabor. Foram com a intenção de ficar atá à hora de fechar (19h) e só depois regressariam para jantar. Mas houve um imprevisto. A Rita rachou a cabeça num dos escorregas aquáticos, Levou três pontos mas felizmente não foi grave...

No dia 28 chegarem os pais das duas meninas mais o irmão de uma delas. No essencial foi o meu filho quem preparou o almoço que foi extremamente agradável. Após o almoço fomos visitar o Santuário de Santo Antão da Barca, nomeadamente a capela que, por causa da construção da barragem do Sabor, foi transladada desde a margem do rio para local bastante mais elevado. Após a visita regressaram ao Porto.

Durante a semana retomei as minhas rotinas. Entretanto, na quarta feira depois de almoço, fui ao cemitério, Ao chegar a casa, esperava-me uma surpresa.muito agradável.
A nossa amiga Fátima, companheira de algumas das nossas viagens, apareceu de surpresa com com o marido. Como pensavam que eu ainda tinha a casa cheia de gente não avisaram pois sabiam que insistiríamos para ficarem.Assim, apenas nos deram o prazer de lanchar pois tinham que estar no Porto à hora de jantar




Hoje, dia 2 de Setembro, à hora a que escrevo esta mensagem está a decorrera festa do Santo Antão da Barca, no santuário anteriormente referido
Aqui ( https://www.facebook.com/Confraria-de-Santo-Ant%C3%A3o-da-Barca-228234540558162/)
poderão ver imagens do local bem como o programa das festas

Mas nem o meu marido nem eu gostamos destas festas. São muito barulhentas. Por isso viemos passar o fim de semana à Adeganha. Aproveitando algum tempo livre, estou a tentar por a escrita em dia...
Ontem, dia 1, fomos a Alfândega, depois do jantar, ver um espetáculo  do festival 7 sóis 7 luas . Foi interessante.




Aqui ficam algumas imagens



Como referi acima, estamos na Adeganha onde dormiremos e amanhã regressaremos à Parada.


São 19h  do dia 3. Já estamos na Parada. Ontem, à noite, ainda na Adeganha, assistimos na RTP2 a ”Madame Butterfly” uma ópera de que gosto muito e de que a minha mãe cantava divinamente algumas áreas, nomeadamente Un bel di vedremo ( que deixo na voz de Maria Callas)





Na terça feira devemos regressar ao Porto.








domingo, 3 de setembro de 2017

Quase de regresso


Estou no Nordeste desde o dia 24 de Julho, 2ª feira, para onde rumei com o marido e dois netos, o José e a Marta..
Começámos as férias na Adeganha (aldeia do meu marido) pois na última semana de Julho é impensável estar na minha aldeia. Por causa da festa o barulho é ensurdecedor…. Na terça feira  depois de almoço e porque precisávamos de fazer compras em Moncorvo, aproveitámos para levar os miúdos à piscina que é muito boa, com piscinas, escorregas aquáticos e uma vistas “soberbas”...
A Rita veio quarta-feira, mas com destino a Bragança onde reside uma amiga, Marta, filha de um meu afilhado. Conhecem-se desde muito pequeninas pois encontravam-se frequentemente na minha aldeia onde residem os avós da Marta. No Verão passado, a Marta esteve uns dias em minha casa, na aldeia (embora fosse visitar diariamente os avós). Ficou a promessa da Rita ir passar una dias a Bragança. E assim foi…


No sábado fomos buscá-la e trouxemos também a Marta para estarem mais uns dias juntas, desta vez na Adeganha.
Como não cabíamos todos num só carro, os pais da Rita, que vinham 6ª feira, juntamente com o Bernardo, para passar o fim de semana, foram diretos a Bragança onde jantámos todos.

O José e a Marta não conheciam Bragança pelo que saímos daqui logo após o almoço







Após o jantar voltámos à Adeganha.
No dia seguinte chegaram os pais do José e da Marta.
Montou-se a piscina insuflável e após o almoço teve lugar a nossa habitual sessão de teatro onde, à última hora, arranjámos também um papel para a Marta, amiga da Rita, que até faz teatro em Bragança,,,
À noite fomos a um jantar organizado pela associação da freguesia Fomos pela primeira vez no Verão passado e como gostámos, repetimos...Émbora a aldeia seja muito pequenina, tem uma dinâmica interessante e,  neste ano, o convívio foi ainda mais agradável porque a associação tem agora sede na antiga escola, com bastante espaço à volta, onde há uma esplanada, os miúdos podem jogar à bola e tem baloiços para os mais novos. Ali capta-se razoavelmente a NET pelo que há sempre gente jovem por lá...



O dia seguinte foi passado pela aldeia. O Bernardo e o José, primos inseparáveis, puderam dar azo à sua “irrequietude”...

No domingo à noite regressaram ao Porto, a Rita, o irmão e os pais bem como os pais do José e da Marta. Estes continuaram connosco, bem como a Marta que no dia seguinte teve que ir embora pois tinha uma consulta agendada para a tarde.
Durante a semana, já mais calma, fomos fazer explorações pela aldeia….
Uma delas foi o campo de futebol, num terreno que o meu cunhado doara à povoação. Lá fomos, a pé, os netos e eu. Mas é bastante longe da aldeia e os caminhos um pouco complicados. Do campo, só as balizas….e muito espaço. O José pôde chutar a bola à vontade. Ao regressar tentámos encontrar um caminho mais fácil mas acabámos por vir pelo meio de campos….Os miúdos adoraram. Sentiam-se exploradores...
Pelo caminho tirámos alguma fotos


Outra exploração foi a albufeira da barragem do Sabor,nas imediações da aldeia. Mas aí fomos todos de jipe e munidos com apetrechos de pesca. Os miúdos nunca tinham ido à pesca. Foi a sua estreia e o José foi  quem pescou mais peixinhos, cinco. Aprendeu a pôr o isco, a lançar a cana, a tirar o peixe. A irmã colaborava e eu via….






A Marta quis colocar um peixinho no aquário, mas como era de prever, não durou muito...

No dia 6 chegou o pai. Como sempre, não pára. No ano anterior fez, no pátio, uma baliza e um baloiço, aproveitando madeiras que existem pela adega. Desta vez foi a torre da princesa...



A Marta e o José queriam ir à Parada. Como perto da aldeia há um bom lugar para pesca, na albufeira da barragem do Sabor (onde antes havia uma ribeira) decidimos ir passar o dia à Parada e ao fim do ia fomos ao dito local. Tomaram banho, pescaram... Até a Marta pescou um peixinho...





No dia 9, pai e filhos regressaram ao Porto donde, juntamente com a mãe,  partiriam rumo ao Algarve, passando por Cáceres.
Ficámos sós, mas não seria por muito tempo, felizmente.
Com a casa mais tranquila ainda deu para pintar umas "écharpes!. Aqui umas imagens das pinturas inseridas