sábado, 23 de novembro de 2019
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Após um longo interregno
A
mensagem que aqui deixo hoje tem estado em “stand by” desde o dia 15 de
Outubro….
Após a conversa sobre poesia e ciência fizemos uma pequena “visita guiada” a uma exposição de trabalhos meus, ali montada, com alguns trabalhos no âmbito da pintura, nomeadamente três écharpes, pois estou a gostar imenso de pintar em tecido
A terminar, regresso ao Coro e aos concertos que, a partir de Dezembro vão ter lugar , um deles na Sé do Porto, no dia 15 pelas 19 https://www.facebook.com/events/383672102539911/
No dia 3 de Dezembro vou ao Brasil ver a família, muito em particular a minha irmã que, ultimamente, não tem passado muito bem. Regresso dia 14, aproveitando a vinda de uns primos meus que vêm passar o Natal connosco e muito em particular com a filha, o genro e a neta (a quem já me referi algumas vezes) que vivem no Porto, desde há pouco mais de um ano.
Chego dia 15 de manhã, mas às 19 h participarei no concerto.
Na semana que antecede o concerto haverá outros mas nesses não posso participar. No site anteriormente referido poderão ir tomando conhecimento de locais e datas, caso estejam interessados,
Creio
que já uma vez aqui comentei que, por vezes, precisava que os dias tivessem no
mínimo 72 h. Ou é má gestão do tempo ou cada vez arranjo mais com que me
ocupar…Provavelmente um misto das duas coisas. Desde que tive o problema na
coluna, passo três manhãs por semana no Holmes, nas atividades de reabilitação
física, reabilitação postural e hidroterapia. Mas tem valido a pena.
Chego
a casa e é um “lufa-lufa” com o almoço ( às terças feiras tenho sempre pelo
menos dois netos a jantar e às quartas
feiras, pelo menos dois a almoçar). Na maior parte das tardes também tenho, a
presença de um ou mais netos. Mas a presença dos netos dá-me um prazer
incomensurável. ..
Como
só a doença me faz abrandar ( e até parar) e felizmente tenho passado bem,
multiplico-me
em actividades. Assim, retomei o voluntariado no Hospital de Santo António,
embora não goste trabalho que agora me foi atribuído, essencialmente trabalho
burocrático.
Tendo
gosto em cantar, entrei no Coro da União de Juntas
de Freguesia do Centro Histórico do Porto https://www.facebook.com/jornalnoticias/videos/coro-da-junta-do-centro-hist%C3%B3rico-do-porto-em-direto-no-jn/10157150709087995/
Em tempos integrei o CPO(Círculo Portuense de Ópera) e
gostei imenso, mas acabei por sair porque na altura tive imensos problemas de
garganta. De qualquer modo, o horário dos ensaios, para mim era muito mau pois
era à noite e eu não gosto de conduzir, muito particularmente à noite. A minha
amiga Paula Miguel, sempre gentil, dava-me boleia mas tinha que fazer um desvio
no seu caminho e isso custava-me um pouco. No Coro
da União de
Juntas, os ensaios são à tarde, duas vezes por semana, e o coro é muito
menos exigente pelo que esforço menos a voz. Já participei em alguns concertos
e a partir de Dezembro vão ter lugar vários, um deles na Sé do Porto, no dia 15
pelas 19 h. Mais adiante
acrescentarei alguns pormenores. https://www.facebook.com/events/383672102539911/
Tudo isto veio a propósito
da mensagem que tem estado em “stand by”
Foi-me lançado desafio de uma conversa, na UNICEPE, sobre literatura e ciência.
imagem
Quando tive que escolher o título, lembrei-me de imediato da antologia “ O bosão do João”, uma colectânea de poemas organizada por Rui Malhó, professor catedrático no Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Rui Malhó, justifica assim a escolha do título
Os poemas da referida colectânea
estão organizados em vários “temas” -Mundo,
Natureza, Laboratório, Ofício, Números,
Homem, Saber, Intemporal.
A preceder estas secções, um excerto do
poema Suspensão Coloidal, de António
Gedeão.
Postulados e leis e lemas e
teoremas,
tudo o que afirma e fura e diz sim,
teorias, doutrinas e sistemas,
tudo se escapa ao autor dos meus poemas.
A ele, e a mim.
Gedeão é provavelmente o 1º
poeta que nos vem à lembrança quando falamos da
interligação da ciência e da poesia.
Ao longo do livro há vários
poemas deste autor bem como de muitos outros.
A propósito do tema Mundo entre vários poemas, mais um de Gedeão- Máquina do Mundo.
A propósito do tema Natureza, um dos poemas é de Antero de Quental-Evolução
Fui rocha em
tempo, e fui no mundo antigo
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
O, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paúl, glauco pascigo...
Hoje sou homem, e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, da imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
Também Camões, Fernando Pessoa
nos seus vários heterónimos, Vitorino
Nemésio, Carlos Drumond de Andrade, José Tolentino de Mendonça e muitos outros “Poetas”
estão presentes .A par destes nomes “grandes” estão outros bem menores, como é
o meu caso, ali representada com o poema Big-Bang (em Magnetismo Terrestre), o
poema Impulsão (em Reflexões e
Interferências) e Procuro o tempo (em Entre Margens)
Alguns poemas da antologia
podem ser ouvidos aqui
A conversa,centrada na poesia, ia derivando para a Física, à medida
que surgiam termos relacionados com essa área. O quadro anexo pretende dar uma ideia da “evolução” da conversa que nos
levou do atomismo grego aos quarks e aos bosões, nomeadamente ao bosão de Higs
O assunto poderá ser um
pouco mais aprofundado, por exemplo aqui http://webx.ubi.pt/~fistic/Trabalhos/Do_Infinitamente_Pequeno_ao_Visivel.pdf
Após a conversa sobre poesia e ciência fizemos uma pequena “visita guiada” a uma exposição de trabalhos meus, ali montada, com alguns trabalhos no âmbito da pintura, nomeadamente três écharpes, pois estou a gostar imenso de pintar em tecido
A terminar, regresso ao Coro e aos concertos que, a partir de Dezembro vão ter lugar , um deles na Sé do Porto, no dia 15 pelas 19 https://www.facebook.com/events/383672102539911/
No dia 3 de Dezembro vou ao Brasil ver a família, muito em particular a minha irmã que, ultimamente, não tem passado muito bem. Regresso dia 14, aproveitando a vinda de uns primos meus que vêm passar o Natal connosco e muito em particular com a filha, o genro e a neta (a quem já me referi algumas vezes) que vivem no Porto, desde há pouco mais de um ano.
Chego dia 15 de manhã, mas às 19 h participarei no concerto.
Na semana que antecede o concerto haverá outros mas nesses não posso participar. No site anteriormente referido poderão ir tomando conhecimento de locais e datas, caso estejam interessados,
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