Bem-vindo, bienvenido, bienvenu, benvenuto, welcome....


Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


domingo, 9 de setembro de 2012

Memórias




Este texto foi escrito em 14/08


Na última mensagem falei de uma escultora, com uma história de vida muito interessante que, curiosamente, descobri ser ainda minha parente. Como também disse, em criança esteve algumas vezes na aldeia. Volvidos mais de 40 anos, veio em busca das memórias de infância. Comprou  e restaurou a casa que foi dos avós. Quando veio visitar-me mostrei-lhe vários dos objectos que recheiam a minha casa de memórias, alguns já dos meus avós (que não conheci), outros de pais, tios, etc. Deixo aqui imagens de cinco dessas memórias: a cadeirinha sobre a qual a minha avó andava a cavalo, um “pano” que o meu avô prendia ao pescoço quando o barbeiro lhe ia fazer a barba (nessa altura e ainda no tempo do meu pai, as pessoas com um pouco mais de estatuto social, geralmente não iam ao barbeiro; este deslocava-se às respectivas casas), “pastas” do meu pai, quando no Brasil e nos anos 20 do século passado era representante comercial da firma dum tio (embora fosse chamado de tio era um primo direito da minha avó), uma chapeleira e um “robe” da minha mãe, por ela bordado.
Estas são algumas das muitas memórias que conservo e que estão dispersas pelos vários cantos da casa. Há muitas outras, mais impessoais, e é com elas que estou a criar o “meu mini museu” de que em breve falarei.







3 comentários:

  1. Também tenho algumas preciosidades que eram dos meus avós e pais, mas distribuídos pelos oito irmãos, acabaram por ser poucos para cada um. Alguns objectos vieram de Goa há mais de 100 anos.

    Felizmente as minhas memórias não se ficam por objectos, tenho muitos escritos, livros do me Avô, partituras da minha avó, roupa da minha Mãe....há pedacinhos de cada um e das casas que conheci na minha infancia por aqui.
    Gosto destas coisas, mas não quero ser demasiado saudosista, tenho de pôr os olhos no futuro e naquilo os meus filhos e netos fazem de bom....

    Obrigada pela partilha....

    Bjo

    ResponderEliminar
  2. As minhas não são preciosidades (para mim são, obviamente). São coisas muito simples mas a que me liguei afetivamente desde criança.
    Bj
    Regina

    ResponderEliminar
  3. Preciosidades são sepre aos olhos de quem as conheceu e as possui....

    ResponderEliminar