sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Carrazeda de Ansiães, terra com marcas do tempo…
Escrito em 29/08
Ontem, dia 28, fomos explorar o património de Carrazeda de
Ansiães. Digo fomos, porque foram connosco duas artistas plásticas ligadas a
Alfândega: a escultora Isabel de quem falei em mensagem recente e a minha amiga
de infância, Lourdes Sendas que no dia 3 inaugura uma exposição na Casa da
Cultura Mestre José Rodrigues.
Tinha estado em Carrazeda já há mais de 30 anos. Embora
perto, os acessos não eram famosos.
Agora, com a abertura do IC5 tornou-se fácil a viagem. Valeu a pena e espero
regressar no próximo verão para visitar o muito que ficou por ver.
A visita a Carrazeda, sede de concelho, vale por si. Uma série de casas belíssimas em
granito justificam a visita. Mas a par destas obras algumas seculares, há a
modernidade.
Ali podemos visitar também um Museu Internacional de Arte
Contemporânea ao ar livre que muito deve à iniciativa do escultor Alberto Carneiro,
também presente com uma obra.
Já fora da vila há inúmeros pontos de interesse a começar
pelo castelo de Ansiães, hoje em ruínas mas com obras de recuperação, situado
na freguesia de Lavandeira, a 7 km da vila. Aqui se situava a vila medieval que
em 1734 foi transferida para Carrazeda. No local que está a ser intervencionado,
resistem ao tempo ruínas de casa, das várias muralhas e de duas igrejas românicas, a de S. Salvador com
um pórtico lindíssimo e a de S. João Batista,
totalmente destelhada, junto à qual se encontram restos de uma necrópole
Em Lavandeira vale a pena visitar a igreja de Santa Eufémia e os seus frescos interiores
Ainda fomos a Selores, onde existe um belíssimo solar
Por ver ficaram imensos locais de interesse, nomeadamente
monumentos megalíticos, pinturas rupestres, etc, dispersos por outras aldeias
do concelho.
Havemos de voltar…
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Grande "mais valia" estes seus "post" para o conhecimento do seu maravilhoso Nordeste. Eu julgo que também já andei por aí com a UPP, pois tenho ideia de uns frescos que não restauraram(mas muito bonito o que deles restava) porque deixariam de ser frescos.É uma teoria que alguns contestam, mas eu gostei de ver.
ResponderEliminarUm grand abraço, Regina.