terça-feira, 18 de setembro de 2012
A que distância está a nossa estrela?
Ei-lo,
uma esfera de gás incandescente
plasma de matéria quente, ionizada.
Ei-lo, o astro rei de morte anunciada.
A luz que hoje nos chega,
após oito minutos de viagem,
deixou retida, na voragem
de um silêncio denso e frio,
uma sinfonia dissonante
que eclodiu e ficou refém,
no mesmo instante,
da
imensidão de um cosmos feito de vazio.
Gouveia R. em Poemas no espaço - tempo (a
aguardar publicação)
A
distância entre a Terra e o Sol é um dos valores mais antigos da astronomia
Os astrónomos redefiniram uma das distâncias mais
importantes no Sistema Solar. A unidade astronómica (UA), a distância
aproximada entre a Terra e o Sol deixou de ser uma complicada equação para
converter-se num único número.
A nova norma foi aprovada em Agosto passado, por
unanimidade, na reunião da União Astronómica Internacional que se realizou em
Pequim. A unidade astronómica é agora de 149.597.870.700 metros.
A distância entre o nosso planeta e a nossa estrela é um
dos valores mais antigos da astronomia. A medição precisa foi realiza pela
primeira vez em 1672 pelo astrónomo Giovanni Cassini, que observou Marte desde
Paris, enquanto o seu colega Jean Richer fazia o mesmo na Guiana Francesa
(América do Sul).
A partir da diferença angular entre as observações,
calcularam a distância entre a Terra e Marte e utilizaram-na para encontrar a
distância da Terra ao Sol. O seu cálculo foi de 140 milhões de quilómetros,
número próximo do actual.
Até à segunda metade do século XX, este tipo de medições
era a única forma fiável de obter as distâncias no Sistema Solar. Recentemente,
a UA incorporou a constante gravitacional de Gauss, o que colocou problemas aos
cientistas que trabalhavam nos modelos do Sistema Solar.
Agora, a constante foi eliminada, já que as técnicas
modernas permitem medir directamente as distâncias com precisão. Graças aos
radares e láseres dos satélites, a alteração já podia ter sido feita há vários
anos, mas só agora os astrónomos estiveram de acordo entre si sobre a mudança.
A terminar , duas obras de Monet : o nascer e o pôr do Sol
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Olá Regina
ResponderEliminarAntes de mais, o seu poema é muito bom.
Quanto à UA também li o artigo no Ciência Hoje.
Tenho lido vários artigos de vários astrónomos que dizem que o Vazio, afinal não é vazio.
A Ciência e a investigação todos os dias contribuem para ir desfazendo os mistérios do Universo.
Um beijo grande.
Obrigada Graciete.
ResponderEliminarO poema já é antigo e por isso o vazio em vez do "não vazio"
Um gd ab
Regina
Lembro-me do teu workshop sobre a velocidade da luz...
ResponderEliminarNao sei o que seria de nós sem sol.
Se há vazio ou não...não sei, mas não sinto nenhum vazio quando olho para o sol....
Bjp