quarta-feira, 12 de setembro de 2012
A minha adega…
Este
texto foi escrito em 22/08
Na aldeia, as adegas sempre foram espaços onde tudo
cabia, desde as talhas do azeite às
pipas do vinho, passando por panelas, balanças, garrafões, cestos,
ferramentas, etc, etc, etc.
Eram geralmente espaços muito confusos onde as coisas por
vezes “desapareciam” para serem encontradas às vezes, por acaso, uns anos
depois…
Foi numa mala "perdida" na adega, que 22 anos após a morte do meu
pai, encontrei um conjunto de poemas seus que a Câmara Municipal publicou ("Poemas Póstumos" referidos em mensagem anterior)
Geralmente todos os anos encontro “surpresas” na adega onde,
aos poucos, vai começando a surgir o meu “museu”. Deixo algumas imagens do
espaço, já um pouco organizado, mas ainda longe daquilo que é o meu sonho.
Entre as surpresas que encontrei este ano, contam-se vários
sacos de estopa que se destinavam aos figos secos, à farinha, à amêndoa, etc.
Todos eles com as iniciais do meu avô, bordadas em ponto de cruz(na imagem ficaram pouco nítidas)….
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Que bonitas e documentadas recordações da sua infância, a Regina tem!!!!!
ResponderEliminarCompreendo bem a saudade com que recorda a casa da sua infância e o prazer que lhe da reconstituir um pouco do seu lindo passado.
Um beijo.
Quando o "museu" estiver mais organizado terei muito gosto em que vá visitá-lo.
ResponderEliminarGr bj
Regina