domingo, 2 de fevereiro de 2020
Após mais um interregno....
Na penúltima mensagem
referi que iria estar ausente de 3 a 15 de Dezembro, dia em que regressando do
Brasil chegaria a Portugal, para à tarde estar a cantar na Sé com o coro da
União das Freguesias do Centro Histórico. Ainda não tive tempo de escrever as
duas mensagens que pretendo escrever sobre esses dois “temas”. Hoje vou escrever sobre a minha recente ida a
Penedono….
Há cerca de três anos, filhos e noras ofereceram-nos um voucher para
um fim de semana
O meu marido não mostrou
grande interesse, o tempo foi passando e só me recordei do voucher quando, em
2019, nos ofereceram um outro. Lembrei-me então do primeiro, tentei encontrá-
lo mas não o achei. Em Agosto passado,
na aldeia, ao arrumar uma estante encontrei-o, só que já tinha terminado a
validade. Ao encontrá-lo “negociei” com
o meu marido no sentido de utilizarmos o novo voucher já que tínhamos
perdido a oportunidade de usar o 1º . Foi assim que decidimos visitar as
aldeias de xisto na Lousã, visita da qual em Outubro,
fiz aqui no blog, um breve relato https://docaosaocosmos.blogspot.com/2019/10/ferias-e-ambiente.html
Ao referir à senhora responsável pelo alojamento na Lousã, que tinha perdido a
oportunidade de usar o voucher anterior, a mesma aconselhou-me a contactar o
LIFECOOLER. Assim fiz e o voucher foi revalidado até 31 -01-2020.
Mas, tal como da primeira
vez, o meu marido não mostrou interesse e o tempo foi passando. No dia 26 de
Janeiro liguei à minha amiga Fátima Moreira, que costuma viajar connosco quando
fazemos viagens ao estrangeiro e perguntei-lhe se queria ir comigo. Ficou toda
entusiasmada (adora viajar mas o marido raramente vai, por isso costuma viajar
connosco). Deixou ao meu critério a escolha e quando lhe sugeri Penedono
disse-me que há imenso tempo andava com vontade de conhecer o local. Fui logo
pesquisar as hipóteses no LIFECOOLER e escolhi um lugar que me pareceu muito
simpático: Quinta da Picoila. Fiz a reserva e partimos 5ª feira.
Preparei a viagem com ajuda
do Google: A4, sair para A24 em direcção à Régua, saída 11, estrada 229. Ao
entrar na A24 enganei-me e disse à Fátima para sair para Viseu. Quando me
apercebi do erro já era tarde. Liguei o GPS do telemóvel mas a rede é fraca e
por vezes falhava. O percurso foi mais longo. Passámos por Salzedas e deu para
ver que é uma terra interessante, mas não parámos. Fica para uma próxima
visita
O alojamento na Quinta da Picoila excedeu as
nossas expectativas. Trata-se de um solar com mais de 300 anos, adquirido por
antigos caseiros que o restauraram com todas as comodidades e decoraram com
sobriedade e bom gosto. O ambiente é simultaneamente simples e familiar
pelo que, à noite, numa das salas, e em frente à
“lareira”, a proprietária nos foi
contando, com alguma emoção, a história da sua vida ligada ao solar. Deixo
o vídeo anexo com alguma informação sobre a “vida” do solar
bem como algumas fotos que tirámos
A proprietária tenta
preservar tudo o que se relacione com a vivência naquele solar. Nesta foto, o
fundo dum baú onde está colado um jornal O
Primeiro de Janeiro editado ainda no século XIX
Quando os donos do solar
decidiram vendê-lo, começaram por vender todo o recheio da capela.
Os atuais proprietários têm
em mente fazer ali um pequeno museu. Algumas peças já estão por lá dispersas
No dia seguinte, após o
pequeno almoço, bem servido com sumo , vários tipos de queijo, fruta, etc, etc,
partimos. Fomos conhecer Penedono a cerca de 3 km. Passámos primeiro pelo
Turismo, muito perto do Castelo onde nos deram um mapa e vários folhetos informativos.
Deixo um vídeo e algumas fotos.
No
interior do Castelo vimos algo estranho, parecido com uma gaiola. À saída
passámos pelo turismo para saber o que significava. Trata-se de um instrumentos
de tortura medieval que em breve passará
para o edifício da Câmara Municipal, onde se encontram expostos vários outros
que nos “transportam” para tempos de horror, de bestialidade humana que,
infelizmente, por vezes ainda se repetem
Uma capela, a Matriz e respectivo
altar mor
A seguir, a entrada para a
Câmara Municipal e a exposição de instrumentos de tortura
Almoçámos bem na Taberna Medieval “ Fornos do Rei"
Depois de almoço seguimos em direcção à Régua e parámos para
ver
a necrópole megalítica da
Senhora do Monte, mas só encontrámos uma
anta.
Continuando em direcção ao
Porto, parámos em Trevões, onde se encontram vários solares e casas senhoriais,
alguns um pouco em ruínas. Deixo um vídeo e alguma fotos
Depois de visitar
Trevões saímos em direcção à Régua, de
onde, através da A24 chegámos à A4, para regressar ao Porto
O tempo, embora nublado,
esteve a nosso favor. Praticamente não choveu até sairmos de Trevões. A partir
daí a chuva começou a cair ada vez mais intensamente e durante o percurso pela A4 choveu intensamente .
Na próxima mensagem que,
espero, "saia" em breve, “falarei” da ida ao Brasil. Até lá…
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