No
3º dia da visita saímos bem cedo para visitar a cidadela de Saladino e a Mesquita de Mohamed Ali
No percurso passámos
por outras mesquitas nomeadamente a do sultão
Assan e a
de Rifai onde está enterrado o Xá do Irão (Reza Pahlevi).
Passámos também pelo cemitério Al Qarafa,
conhecido como Cidade dos Mortos e que
data de 642 a.C. A ocupação começou há quase um século.
Não
se sabe ao certo quantas pessoas ali moram– as estimativas variam de 10 mil ao
exagerado meio milhão, que incluiria também moradores dos prédios erguidos ao
redor do cemitério, ausente de muros ou grades.
Os
túmulos são praticamente pequenas casas, com portões e grandes jardins,
conforme dita a tradição local de reverenciar os mortos – antigamente,
familiares passavam semanas de luto dentro dos mausoléus, que têm quartos e
banheiros.
Lado
a lado, as pequenas "casas" formam uma imagem parecida a um vilarejo
do interior: as ruas estreitas e sem asfalto, os balcões improvisados com
salgadinhos e refrigerante vendidos nas janelas e vizinhos conversando nas
calçadas.
Entre a área urbana moderna do Cairo encontra-se uma das cidades islâmicas mais
antigas do mundo, com as suas famosas mesquitas, madraças e fontes. Fundada no
século X, transformou-se no novo centro do mundo islâmico, alcançando a sua idade
dourada no século XIV.Entre os mais de 800 monumentos que abriga encontra-se a
mesquita Al-Azhar, fundada em 970 e considerada a universidade mais antiga do
mundo. Entre os monumentos, a Mesquita Ibn Tulun, que data do
século IX e é uma das maiores do mundo, o Mausoléu de Imam ash-Shafi’i, o maior
túmulo islâmico do Egito, onde um dos santos islâmicos mais importantes foi
enterrado, e a Cidadela, uma fortaleza medieval que foi o centro do poder egípcio
durante 700 anos, com três mesquitas principais e grande quantidade de museus.
A
Cidadela do Cairo (ou Cidadela de Saladino), localizada no Monte Mokattan, é
uma grande fortificação islâmica que nos dá uma vista espetacular da cidade. Foi
um sultão da dinastia Mamluk quem mandou edificar a fortificação da cidadela
(entre 1176 e 1183), para proteger a cidade dos Cruzados. O local serviu de
fortaleza e de Cidade Real .
O Sultão Mamluk, Al Nasir Muhammad,
conseguiu o poder nos anos 1330 e destruiu a maioria das obras de Saladino. Por
volta de 1800, os otomanos derrubaram
muitas das estruturas Mamluk .
Da era Mamluk restam alguns
troços de muralha, a mesquita e uma parte do palácio de Al Nasir
Muhammad. Todas as outras estruturas foram construídas pelos governantes
Otomanos, em particular por Muhammad Ali Pasha, o fundador da última dinastia
que governou o Egito, que mandou construir a mesquita com o seu nome.
Na foto eu, bem como mais duas pessoas, temos uma capa verde sobre os ombros pois não se pode entrar com os ombros descobertos. Todos nós tivemos que calçar uns "chinelos", por cima dos sapatos
A
mesquita é também conhecida como Mesquita de Alabastro por causa do uso
desse material na sua estrutura que, segundo o guia, terá sido retirado das pirâmides . Projetada por um arquiteto turco, tem
semelhanças com as mesquitas turcas e
difere das outras mesquitas egípcias que foram construídas no estilo Mamluk. A tumba de Muhammad
Ali Pasha está localizada no
centro dum pátio e é feita de mármore de Carrara.
O grande salão de orações é coberto por uma
cúpula em estilo turco. O parapeito sul oferece vistas do Cairo, da Mesquita do
Sultão Hassan e das Mesquitas de Ibn Tulun.
Hay una torre de reloj de cobre amarillo en el medio del riwak del noroeste, que fue presentado a Muhammad Ali por el rey Louis Philippe de Francia en 1845. El reloj fue intercambiado con el obelisco de Luxor ahora estando parado adentro Place de la Concorde en París. El interior tiene una medida de los metros 41x41 y da una gran sensación del espacio. El uso de dos niveles de bóvedas da un sentido mucho mayor del espacio que hay realmente. La bóveda central se levanta en cuatro arcos que están parados en los embarcaderos colosales. Hay cuatro bóvedas semicirculares alrededor de la bóveda central. Hay cuatro bóvedas más pequeñas en las esquinas también. Las bóvedas se pintan y se embellecen con adornos en la relevación. Las paredes y los pilares se cubren con alabastro hasta 11 metros de alto.
Dali seguimos para o Museu do Cairo onde passámos cerca de 3h, muito pouco tempo para o muito que há para ver
Deixo algumas imagens nomeadamente da secção dedicada a
Toutankhamon bem como os vídeos
1 2 e
3
Toutankhamon morreu muito jovem e por isso, o seu túmulo foi muito menos sumptuoso que o de outros faraós. No entanto foi uma das raras sepulturas reais encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito há 3 400 anos.
Depois da visita fomos todos almoçar ao "nosso" Hotel e, tal como referi na mensagem anterior, os companheiros que ficaram no Meridien, ficaram admirados com o hotel em si e particularmente com
a extrema qualidadade do buffet.
Ao longo de todo o percurso pudemos aperceber-nos do lixo depositado em cima dos telhados
A este propósito transcrevo um excerto de um texto que li
aqui
Da janela vejo telhados carregados de lixo e antenas parabólicas. Trazidos por quem, ou pelo quê? Pessoas ou tempestades? Ou apenas o tempo?
Mas de então para cá algum lixo passou a ser mais reciclado e reutilizado num projeto muito
interessante...
Antes de prosseguir viagem, alguns "testemunhos" deste 3º dia
A meio da tarde saímos do Hotel para seguirmos de avião para Assuão. Ao chegar ali, deparámos com uma temperatura da ordem dos 50º C. Felizmente suporto bem as altas temperaturas. Já o mesmo não posso dizer das baixas...
Levados para o Hotel Isis, tivemos uma agradável surpresa. É um resort com uma série de casinhas em socalcos que descem para o
rio. Também em Assuão a nossa opção pelo preço mais baixo, resultou bem.
À chegada fomos recebidos com a bebida carcadé, uma infusão de flores de hibisco, de cor e sabor
agradáveis
Fomos rapidamente pôr as malas nos quartos e os quatro mergulhámos na piscina. Era já noite e a piscina estava por nossa conta...
A seguir ao banho, fomos jantar e à noite ainda fomos dar uma volta pelo mercado de Assuão, onde comprei carcadé.
Como te consegues lembrar com tanto pormenor de coisas que aconteceram parece-me que há mais de 20 anos? Boa memória!
ResponderEliminarBoa memória infelizmente não tenho por isso as minhas disciplinas preferidas foram sempre física e matemática onde a memorização desempenha um papel pouco relevante mas, como disse no "post"anterior, após ter colocado aqui a “reportagem” sobre a viagem à China, vários amigos pediram-me para falar de outras viagens para além das que já tinha descrito em anos anteriores . Ora eu só tinha registos escritos a partir da criação do blogue em 2009, com excecão da viagem ao Egipto na qual fiz uma espécie de diário. É a partir desse diário, do filme que o Fernando fez e das fotos, que tento reconstituir a viagem.
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Regina
Confesso que esqueci algumas coisas, embora tenha albuns com tudo - fotos, bilhetes, pequenas recordações, etc. Fiz albuns de todas as viagens a países mais exóticos e estou feliz por tê-los...
ResponderEliminarO Cairo é uma cidade onde se poderia passar uma semana. Nestas viagens vê-se tudo a correr e às vezes cansa! Lembro-me que no Muro das Lamentações só nos deram 20 minutos e nós íamos perdendo a camioneta de regresso. É uma pena não se poder ver menos coisas mas com mais tempo. Mesmo assim adorei ir a esses sítios quando tinha companhia e andava bem.
Concordo plenamente contigo. Ainda nesta última visita, que adorei, fiquei sempre com a sensação de que precisava de muitos dias para cada local que vistei
EliminarAb
Regina
Como disse só há dois anos fiz uma viagem dessas à Turquia e acho que só repetirei qd andar de bengala no caso de ainda me apetecer viajar!
ResponderEliminarLembro-me agora de que não fui exata. Fiz ainda outra mas só de um dia, ao Grand Cannyon partindo de Las Vegas. O medo de perdemos o autocarro é sempre tal que das duas vezes chegavamos quase sempre com meia hora de avanço! No G C a partida de regresso estava marcada para as 4, e às 4 partimos deixando duas pessoas para trás tendo o motorista consciência do caso mas até com um ar de satisfação pela façanha!
De qualquer forma, como se costuma dizer: Isto já ninguém nos tira....
ResponderEliminarAgora já não teria coragem de fazer nenhuma das viagens que fiz em excursão, mas reconheço que é a única maneira de viajarmos para sítios perigosos na nossa idade. Há quem se aventure a ir sozinho...mas eu gosto muito de mim própria para me arriscar :)
Bjo