quarta-feira, 27 de junho de 2012
Miscelânea...
Mais um espécie desaparecida
No passado dia 25, o último
sobrevivente da espécie de tartaruga 'Chelonoidis Abingdoni' (tartaruga da Ilha
Pinta), de seu nome George, foi encontrado morto, na Ilha de Santa Cruz
(Estação Darwin, Parque Nacional das Galápagos), onde vivia sob protecção há 40
anos. Apesar de não se saber ao certo a idade do animal, estimava-se que teria
mais de um século
Pegada ecológica
Há vários
meses que uma família austríaca “expulsou” o plástico de casa, especialmente
embalagens, e tenta viver com as alternativas às substâncias sintéticas, em
nome de um Ambiente menos tóxico(…). "Precisamos de mudanças a todos os
níveis da sociedade. Como produzimos a nossa energia, quantas coisas compramos
e como as usamos, no fundo, como vivemos.
Encontros ?
E a propósito destes “encontros” deixo
um trailer do filme ET , o Senhor extraterrestre na voz de Amália e o texto Era uma vez um planeta (in Era uma vez... Ciência e poesia no reino da fantasia) acompanhado de algumas das ilustrações da autoria do meu filho Nuno. O livro que é aconselhado no âmbito do PNL foi editado pela campo das letras ( 2 edições, 2006 e 2008) e está prevista para breve a sua reedição pela editora 7dias6noites
Era uma vez ….um planeta
Era uma vez uma nave espacial, era branca e tinha riscas pretas,
viajava pelo espaço sideral, entre estrelas, planetas e cometas.
Era uma vez um extraterrestre, vindo do espaço celeste
e que, há muito, na nave viajava. Tinha
um ar estranho, bizarro,
pequeno era o seu tamanho e todo
ele gingava.
Tinha umas grossas melenas e usava
duas antenas
que ao vento estremeciam. Os olhos
mais pareciam os faróis de um autocarro.
Aterrara num lugar, junto a um imenso mar. Era uma praia
dourada,
banhada por um mar manso sempre em
recuo e avanço.
De início não viu mais nada. Foi
então que, de repente,
surgiu bem à sua frente um menino
sorridente com uns olhos cor do céu
que, segundo a mãe dizia, constantemente
vivia no reino da fantasia.
Ao ver o extraterrestre todo ele
estremeceu.
Mas o extraterrestre, que vinha do
espaço sideral,
explicou ao menino que não lhe
queria fazer mal.
Contou-lhe então o que vira na sua
longa viagem.
Já tinha visto cometas e estrelas aos milhões, bem cintilantes.
Uma era o Sol à volta do qual
giravam,
alguns perto, outros distantes, nove
distintos planetas.
Um deles, azul safira, era tão lindo de ver que logo o
extraterrestre decidiu ali descer.
Fez então uma aterragem e assim pousou na Terra cujo
nome não sabia.
Foi o menino quem o esclareceu, o
tal menino de olhos cor do céu
e que, segundo a mãe dizia, constantemente
vivia no reino da fantasia.
Fizeram boa amizade e, em pouco mais de um segundo,
o menino embarcou na sua nave. Lá
foram o menino e o extraterrestre
que tinha grossas melenas e usava duas antenas.
Foram dar a volta ao mundo.
Viram uma montanha coberta de neve e,
com cuidado, pousaram ao de leve.
Dos ramos das árvores a neve pendia
e a paisagem, tão bela, até entontecia.
Tudo era sereno, tudo era tranquilo,
apenas avistaram um gamo e um esquilo
que na neve brincavam.
Na dita
montanha, já quase no cimo,
nascia um fio de água que era muito
fino.
Enquanto descia, engrossava o fio até
se tornar num imenso rio.
Salgueiros nas margens davam sombra
calma
e
peixes de prata que na água
saltavam, eram, do rio, a alma.
Era um belo rio muito cristalino que
corria , corria para o seu destino lá longe no mar.
E a nave sempre, sempre, a vaguear
levando o menino e o extraterrestre
de aspecto bizarro
cujos olhos lembravam faróis de autocarro.
Passaram por florestas densas e por
planícies extensas, por cidades com largas avenidas
e por aldeias, em montanhas
perdidas. Viram navios no mar e aviões
pelo ar.
Viram o deserto, de dunas coberto, era muito belo mas com pouca vida.
Só viram camelos numa caravana
bastante comprida.
Viram na savana tigres, elefantes, pacatas
girafas de pescoços gigantes
e também um leão. Aves aos milhares
cruzavam os ares,
cobras e lagartos, rastejavam no
chão. Passaram por prados cobertos de
flores
e de borboletas de múltiplas cores. Num imenso
charco as rãs coaxavam
e flores de nenúfar, por cima
boiavam. O céu era sempre um céu diferente
mas de rara beleza, ora azul safira, ora azul turquesa, ora muito escuro,
ora acinzentado, isento de nuvens ou muito nublado.
Por vezes cortava-o um arco de cor,
era o arco - íris com o seu esplendor.
E a nave lá ia, nos céus vagueava levando
o menino e o extraterrestre
que ao andar gingava.
Viram o sol nascente, viram o sol
poente, uma maravilha sempre diferente.
Viram, estremunhada,
a lua acordar e vaidosa a
mirar-se num lago espelhada.
Mas o extraterrestre tinha que
voltar, a hora da partida já estava a chegar.
O extraterrestre de tamanho pequeno,
num voo sereno rumou ao destino
levando na nave o dito menino. Regressaram
à praia de onde haviam partido
e já com saudades do que haviam
vivido. Era a despedida.
Dos olhos do menino que eram cor do
céu, uma lágrima tímida pelo rosto
escorreu
e no extraterrestre tremiam,
tremiam, as grossas melenas e as duas
antenas.
Muito emocionado, pegou numa delas,
deu-a ao menino.
Quando ouvires um hino que vem das estrelas, sabes que sou eu.
Comunica comigo.
Então o menino foi à beira mar encontrou uma alga da cor do luar, deu-a ao
amigo.
Mesmo à despedida o extraterrestre disse para o menino:
Na minha vida fiz muitas viagens e nunca tinha visto tão
belas paisagens.
Este é o planeta mais belo que eu
vi e sabes porquê?
Tem água, tem ar, que permitem a
vida. Se estragam a água, se estragam o ar
um dia o planeta vai-se transformar
na terra do nada, uma terra perdida
onde nada se vê. Tu que és um
menino e que vais crescer
cuida do planeta, antes que comece
a desfalecer.
Deram um abraço, muito apertadinho
e o extraterrestre lá partiu sozinho
na nave redonda, branca às riscas
pretas, em busca de estrelas e de outros
planetas.
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Que pena escreveres em português, se não aproveitava já um excerto deste teu poema para o meu manual, estou precisamente a tratar das tecnologias e exploração espacial:)).Quanto às espécies, tenho pena que os dinossauros tenham desaparecido, o meu neto André tem um autêntico fascínio por eles e agora vai para um campo de férias em Pittsburgh que tem por tema : Em busca dos Dinossauros. O Daniel escolheu um sobre fenómenos naturais ( segundo diz vai fazer vulcões!). Vão por dois meses :((É a vida!
ResponderEliminarE não serve traduzido por ti?
ResponderEliminarAb
Regina
Olá Regina
ResponderEliminarEu penso que as espécies vão desaparecendo lentamente, porque a evolução e a transformação da Natureza não param. No entanto há aquelas que não precisam de evoluir muito para captar a energia necessária à sua conservação. É o caso das baratas, crocodilos e outrs animais e plantas que agora não recordo e que são fósseis vivos. O grande mal está em ser o ser humano a impedir essa evolução por contaminação do meio ambiente e destruição dos "habitats" por pura ânsia de lucro.
Nós próprios, seres humanos, não ficaremos sempre iguais e então com o que está acontecendo atualmente neste planeta, brevemente seremos uma espécie em extinção.
Não sei se o que disse em relação à extinção natural das espécies está certo, mas parece-me ter alguma lógica.
Terrível, terrível é a ação predadora do ser humano,sem razões que o possam justificar.
Mas tenho muita pena do ou da GEORGE.
Um grande beijo, Regina.
NOTA-Não sei se recebeu uma espécie de comentário que lhe enviei para um "post". Referia-se ao filho de Rómulo de Carvalho. Queria mandar-lho num mail, mas recebi sempre a mensagem de que não entrava.