Eis os poemas
I
Deus não é
a forma que lhe atribuímos,
mas a sua verdade,
que inventamos,
é a única que entendemos.
XXVI
O Sol
os sóis
os navios.
Os navios usam-se;
entendemos os navios que fizemos.
Os sóis
não os inventamos.
XXVII
Seguimos
à beira de saber;
a cumprir
aquilo que não sabemos,
do lado
em que não se sabe.
Conforme referido no vídeo, não se lhe conhecia uma grande relação com a música. Talvez pela surdez contraída em criança e que se agravou ao longo dos anos. Mas em sua homenagem deixo mais um excerto dos planetas de Holst, desta vez dedicado a Urano
Fernando Lanhas era uma grande personalidade e os poemas que apresenta definem-no bem.
ResponderEliminarUm beijo.