Em minha casa sempre houve rádio mas quando estávamos na aldeia não podíamos usá-lo por não haver energia elétrica. Em 1961, no regresso de uma estadia no Brasil, o meu pai trouxe um rádio portátil que podia funcionar a pilhas ou ligado à corrente. No Verão desse ano foi inaugurada a luz elétrica na aldeia pelo que já podíamos usar o rádio grande. Para além disso comprou-se uma Televisão, a primeira na aldeia. Assim, o portátil ficou para mim e fez-me grande companhia nos meus anos de Faculdade. Nessa altura e, ao longo do tempo de estudante, fui adquirindo vários discos de Chico Buarque, José Afonso, Beatles, música clássica, que só pude ouvir a partir do momento em que, já licenciada e a trabalhar, comprei o meu primeiro gira discos.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Falando de luz e de música
Em
2015, por mais que uma vez fiz referência ao AIL( IYL), Ano
Internacional da Luz, e a vários eventos que tiveram lugar nesse
âmbito
About
the Year of Light
The
International Year of Light is a global initiative which will
highlight to the citizens of the world the importance of light and
optical technologies in their lives, for their futures, and for the
development of society. It is a unique opportunity to inspire,
educate, and connect on a global scale.
2015
chegou ao fim…
But
IYL 2015 has been such a runaway success that many activities
worldwide will continue for many months more into 2016: for example,
the French
national committee has decided to run activities until the end of the
French school year, and the European Commission funded project
LIGHT2015 has seen
such a high demand to organise seminars and events within Europe that
these will still be running in June 2016.
This
year has been fantastically busy! During IYL 2015, we have seen
academic and industry organizations around the world joining forces
to raise awareness of the many ways in which photonics impact our
lives in areas such as energy, education, climate-change, and
health. These efforts have resulted in IYL 2015 being amongst
the most successful and visible of any of UNESCO’s international
observances, with thousands of activities involving millions of
people in more than 100 countries worldwide. Discussions are now
underway internationally to ensure that the resources and
partnerships established over the last two years will continue in the
future. Legacy actions planned for the future include both
specific on-the-ground outreach such as extension to UNESCO-ICTP’s
Active Learning for Optics and Photonics Programme, as well as more
political initiatives promoting the economic importance of photonics
and continuing to fight against light poverty in developing countries
…..
Em
Portugal, também o Ano Internacional da Luz vai ser estendido por
mais um semestre.
A
minha amiga Virgínia Barros, na mensagem Tecnologias musicais que colocou no seu blogue, a propósito de música, matéria em que
é uma boa conhecedora, faz uma resenha histórica sobre a evolução
dos meios que nos têm permitido aceder à música desde a sua
infância (que decorreu ao mesmo tempo que a minha.)
Ao
ler a mensagem pensei neste maravilhoso “mundo novo” em que a
Física, nomeadamente as ondas eletromagnéticas, desempenham um
papel primordial.
As
ondas eletromagnéticas (ondas rádio, microondas, radiação infravermelha, luz visível, radiação ultravioleta, raios X, raios gama)
foram
descritas no século XIX, pelo físico escocês James Clerk Maxwell, através de um
conjunto de quatro equações matemáticas que são a base do eletromagnetismo. Maxwell
também provou que a luz é uma onda eletromagnética e que todas as
ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a velocidade da luz
(c = 300.000 km/s).
Estão
presentes no nosso cotidiano, ( luz visível, rádios, TVs, raios X, fornos de micro-ondas, computadores, etc,etc, etc) e têm permitido enormes avanços no conhecimento do universo
https://www.youtube.com/watch?v=t6fOIQimm_Y
Regressando à mensagem no blog da Virgínia, comentei- a com o texto que aqui coloco
A
grafonola existia em casa duma tia minha por afinidade que vivia na
aldeia. Comprara-a o meu tio de quem estava separada ( não
oficialmente). Em férias, conjuntamente com as minhas primas, ouvia muitos tangos, valsas, etc
Em minha casa sempre houve rádio mas quando estávamos na aldeia não podíamos usá-lo por não haver energia elétrica. Em 1961, no regresso de uma estadia no Brasil, o meu pai trouxe um rádio portátil que podia funcionar a pilhas ou ligado à corrente. No Verão desse ano foi inaugurada a luz elétrica na aldeia pelo que já podíamos usar o rádio grande. Para além disso comprou-se uma Televisão, a primeira na aldeia. Assim, o portátil ficou para mim e fez-me grande companhia nos meus anos de Faculdade. Nessa altura e, ao longo do tempo de estudante, fui adquirindo vários discos de Chico Buarque, José Afonso, Beatles, música clássica, que só pude ouvir a partir do momento em que, já licenciada e a trabalhar, comprei o meu primeiro gira discos.
Em minha casa sempre houve rádio mas quando estávamos na aldeia não podíamos usá-lo por não haver energia elétrica. Em 1961, no regresso de uma estadia no Brasil, o meu pai trouxe um rádio portátil que podia funcionar a pilhas ou ligado à corrente. No Verão desse ano foi inaugurada a luz elétrica na aldeia pelo que já podíamos usar o rádio grande. Para além disso comprou-se uma Televisão, a primeira na aldeia. Assim, o portátil ficou para mim e fez-me grande companhia nos meus anos de Faculdade. Nessa altura e, ao longo do tempo de estudante, fui adquirindo vários discos de Chico Buarque, José Afonso, Beatles, música clássica, que só pude ouvir a partir do momento em que, já licenciada e a trabalhar, comprei o meu primeiro gira discos.
A
partir daí foi a evolução tecnológica que
todos conhecemos a
um ritmo inimaginável nos anos 60.
Não
podia deixar de terminar com música e porque acima falei num "mundo
novo" deixo-vos com a Sinfonia Novo Mundo de Dvorak
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Nunca gostei muito de Física, mas as tecnologias, sobretudo ligadas à imagem e som sempre me apaixonaram. Usei videos nas aulas, muito antes doutros colegas, gravador , cassetes, etc...sem falar do retroprojector que acho uma invenção notável e que infelizmente foi posto de parte. Nunca tive uma sala de aula como gostaria de ter tido...mas inventei como podia...
ResponderEliminarObrigada pela referencia ao meu blogue. Há dias em que me apetece percorrer a rua da memória, como dizem os ingleses.
Bjo
Usei muito o retroprojetor mas essencialmente para projetar algumas experiências. Ainda hoje, quando ando pela escolas, fico satisfeita se posso contar com ele. Posso simular um pôr do sol, posso obter um espetro solar(arco-íris) projetado no teto ou numa parede, etc. Por falta de bom senso, de quem decide sobre equipamento escolar e também de muitos professores, infelizmente foi posto de parte, como referes.
ResponderEliminarQuanto ao teu blogue já lhe tenho feito referência outras vezes.
Ab
Regina