domingo, 22 de novembro de 2015
Ensinar/Aprender
Há
dias, numa Gazeta de Física, relia o artigo "ENSINAR É APENAS
AJUDAR A APRENDER". Trata-se de uma entrevista a Eric Mazur,
professor de Física na Universidade de Harvard, conduzida por Carlos
Fiolhais, da qual
deixo este breve excerto
Em
holandês, a minha língua materna, a mesma palavra significa ensinar
e aprender, mas são coisas distintas, pois aprender não é
necessariamente uma consequência de ensinar. Ensinar é apenas
ajudar a aprender e é esse o meu papel enquanto professor.
Como
sabemos, em francês apprendre
significa
aprender, mas também pode significar ensinar
(
Acquérir
la connaissance, la pratique de.-…. Ou
Informer,
communiquer un savoir à….)
Lembrei-me
de começar por aqui esta mensagem porque de forma indireta vou falar
de ensino e de aprendizagem
Como
referi na mensagem anterior, desde
que no 3º período do seu 3º ano escolar, o meu neto José passou a
frequentar a Escola Carolina Michaelis, vou com alguma
frequência à escola buscá-lo no fim das aulas. Há
dias,um dos funcionários da entrada disse-me que um professor, cujo
nome eu desconhecia, pretendia falar comigo. Aguardei um pouco e
chegou o colega, um professor de História que já entrou na escola
depois de eu ter saído. Integra um grupo dinamizador das
comemorações do centenário do Liceu Feminino do Porto (assim se
chamou inicialmente a Escola CM).
Vinha
convidar-me para um pequeno convívio que teria lugar na passada
sexta feira com
início às 16h.
Na
altura fiquei com a ideia de que teria sido convidada porque, como
referi também na anterior mensagem, na próxima semana e, a propósito
da Semana da Ciência, vou passar por todas as escolas do
Agrupamento.
Quando
estava a
chegar à escola encontrei uma colega de Filosofia, também já
aposentada e só então me apercebi que se tratava de um convívio de
professores e funcionários (ao serviço ou já aposentados). Logo no
inicio, uma colega da Direção agradeceu a presença de todos,
pediu desculpa por algum lapso que tivesse havido no contacto das
pessoas e “incumbiu” os presentes de passarem a palavra a outros,
nomeadamente no que se refere a próximos eventos eventos.
Não
pude estar muito tempo pois o meu neto, que à sexta feira pratica
basquete na escola, saía às 17 h e eu tinha que estar disponível
para ele.
De
qualquer modo deu para rever alguns colegas e funcionários. Uma
ex- aluna minha, de quem já não me lembrava, e que atualmente é
professora na escola, acercou-se quando eu conversava com duas
colegas, também aposentadas e suas ex-professoras,
Disse
ter boas recordações das três, mas “confessou” que a
professora Regina era especialmente querida. Fiquei muito
sensibilizada mas um pouco constrangida pela distinção face às
colegas.
E
de professora a aluna….
Também
já aqui referi que estando o meu neto a aprender ukulele na
Teclarte, fui”convidada” a participar também das aulas, sem
pagar mais por isso.
Neste
momento estamos a tocar músicas para um Concerto de Reis, que terá
lugar a 9 de Janeiro, pelas 21,30, na Igreja de Lordelo do Ouro.
Como associado à escola existe um coro, estamos também a ensaiar
num espaço da referida igreja.
Ontem houve ensaio. São várias músicas mas a ultima, uma canção tradicional da Nova Zelândia, é muito alegre e tem uma coreografia interessante como podem ver no vídeo anexo. Chama-se Epo i tai tai e e a mensagem é"Eu não vou estar triste; eu serei feliz"
Termino esta mensagem com um vídeo que provavelmente já todos viram mas que é um hino ao "ensino aprendizagem"....
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Também fui convidada para o tal lanche pelo telefone. Não fui porque não me apeteceu rever pessoas do passado. Não fiquei com amigas especiais da escola, apesar dos quase 30 anos em que lá ensinei e aprendi. É curioso que fui sempre um pouco solitária e avessa ao colectivo. Até tive problemas com isso. As minhas maiores amigas e amigos eram os professores estagiários que ainda hoje mantém contacto comigo através das redes ou pelo telefone.
ResponderEliminarNão sou nada saudosista e mais facilmente iria a Lisboa reunir com colegas do MªAmália com quem vivi o 25/4/74 e onde leccionei durante 3 anos. Nesse aspecto o Porto - vida profissional - não me cativou e sempre achei as colegas extremamente desinteressantes ( culpa minha, talvez!!)
Bjo e obrigada pela info.
Só mais uma achega. Nunca me identifiquei com a mística "Carolina" até porque não fui lá aluna e nunca considerei que fosse uma boa Escola. Degradou-se imenso nos últimos 20 anos que lá leccionei, com direcções muito duvidosas e ambiente de muito e perigoso compadrio. Procurei sempre actuar de acordo com a minha consciência, mas chocavam-me certas atitudes e influências. Poderia dar exemplos mas prefiro não citar nomes. Não deves concordar comigo, mas não me importo de expressar a minha opinião.
ResponderEliminarBjo
Fiz mais amizades no Alexandre Herculano que no Carolina Como sabes eu ia pouco à sala do professores pois os estágio absorvia muito tempo nomeadamente em atividades de laboratório para além de toas as outras., Tal como tu, estabeleci ligações, privilegiadas com os estagiários, algumas que se mantêm bem fortes. Há no entanto outros colegas que continuo a admirar e estimar muito pela sua postura de coerência, solidariedade, preocupação com os outros,etc
ResponderEliminarAb
Regina
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTambém fiquei com alguma admiração por certos colegas com quem me dei bem, mas que eram de outros grupos. Simultaneamente , não gostei de muitas outras, algumas antiquadas e preconceituosas, mesquinhas e pedagogicamente nulas. Fala-se muito dos profs de agora, penso que sempre houve maus professores que deram cabo da vida a muitos alunos. No meu grupo poderia apontar umas tantas!!
ResponderEliminarO que gostei mais na escola foi dos alunos, bem gostava de os voltar a ver....