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Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


domingo, 22 de julho de 2012

O flagelo dos incêndios.



Mais uma vez, aí está o flagelo dos incêndios.  E o futuro parece  cada vez mais assustador conforme estudo  referido em  mensagem colocada a 22 de Julho em Ciência Hoje 

Mas se as condições  climatéricas  têm uma grande influência  neste  drama, há outras razões que não podem ser esquecidas e que vão da negligência , pura e  simples, a uma malvadez sem limites

Em 2005,pôde ler-se -se no DN o  texto que segue

Incêndios e incendiários 

A evidência salta aos olhos o País está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.  José Gomes Ferreira, subdirector de Informação da SIC

 Esta “repugnante indústria” progride, por um lado pela ganância desmedida que não olha a meios para atingir os fins  e, por outro, porque é fácil recrutar incendiários. Segundo um estudo da PJ, os poucos incendiários que confessaram o crime por razões financeiras falaram em quantias muito baixas.  

Do referido  estudo resultou um perfil do incendiário português. Segundo os dados recolhidos por uma equipa do Instituto Superior da Policia Judiciária, 70% dos incendiários têm em geral 20 a 35 anos, são solteiros ou viúvos, estão desempregados e têm baixos índices de escolaridade

Daí que eu insira aqui, de novo, uma frase que coloquei há dias, atribuída a Nelson Mandela:

 A educação é a mais poderosa arma, pela qual se pode mudar o mundo.


Termino com um quadro famoso de Turner ,que testemunhou e recriou o Incêndio das Câmaras dos Lordes e dos Comuns em 1834




2 comentários:

  1. Na zona onde vivi dois anos, Sertã , na Beira Baixa, havia pinhais sem fim, todos os meus alunos diziam que os pais eram proprietários ( de 10 -12 pinheiros). Há anos ardeu grande parte do pinhal. Não sei se reflorestaram, se não. Mas doi-me ver o país a arder, sou muito apegada as arvores e até quando as deitam abaixo como estão a fazer aqui na Antonio Cardoso, é uma dor de alma. Sempre em benefício dos malditos carros...sacrifica-se o mais belo que a Natureza nos oferece.

    bjo

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  2. Bom dia Regina
    Eu acredito que há de facto uma indústia de incendiários e muito dos recrutados para provocar os incêndios são também pobres vítimas desta sociedade que os destrói. É quase como com a droga.Condenam-se os drogados e vão-se esquecendo os grandes carteis que os fazem crescer.

    Um beijo.












































    Esta sociedade anda virada ao contrário. É peciso endireitá-a. Mas quando? E como?

    Um beijo.

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