Os confinamentos a que a COVID obriga, que muitos parecem não entender e alguns parecem apostados em violar, é uma medida muito dura, a que os vários países do mundo estão a recorrer por não terem encontrado, até hoje, uma medida mais eficaz para conter a pandemia.
Os “espetadores de bancada” protestam por vezes de forma violenta, mas não apontam alternativas credíveis. Não me move qualquer intenção de defender as medidas governamentais. Felizmente não tenho nenhum vínculo partidário pelo que posso, com isenção, defender ou refutar ideias, vindas de qualquer quadrante democrático, desde que entenda que são as possíveis, no momento.
Entendo que, do ponto de vista da economia, o confinamento é terrível. Mas também reconheço que o egocentrismo de alguns, apostados em violar as mais elementares normas de proteção, tem sido o grande responsável por esta propagação voraz.
Também entendo que, do ponto de vista psicológico, estes confinamentos afetam muito as pessoas, muito em particular as idosas, que se vêm afastadas da família, que os tenta proteger através do isolamento. Em minha casa, era norma reunir ao fim de semana, no mínimo dez familiares (filhos, netos…)Tudo isso está em “stand by” (não se sabe por quanto tempo) o que me deprime, por vezes. A última mensagem foi escrita num momento mais depressivo. Hoje, contraponho com o “reverso da medalha”
Recebi, há dias, o mail que segue e que nos faz sentir muito pequeninos
perante tanta generosidade e solidariedade, mas também desafia os nossos sentimentos mais nobres
https://www.youtube.com/watch?v=pa00oKXdrqU (até ao minuto 23)
Há já vários anos, escrevi
um poema a pensar no Pedro. Como na altura não tinha ainda nenhuma poesia publicada,
e consequentemente nenhum feed-back sobre a minha escrita, não o dei a conhecer
a ninguém. Uns anos mais tarde, já com poesia publicada, uma amiga e ainda
familiar, ligada à educação especial, pediu-me um poema sobre a “diferença”. Hoje, coloco-o aqui em homenagem ao Pedro, que
já não é menino ….
Menino diferente, tal como os demais
pois não há no mundo dois meninos iguais.
E cada diferença exige atenção.
Vem comigo. Vem.
Dá-me a tua mão, menino diferente
Juntos, de mão dadas, sigamos em frente
Vamos mais além
Em troca, peço-te um sorriso.
Menino diferente, nada mais preciso
Um enorme beijinho de admiração e amizade. 😘
ResponderEliminarOutro para si e para os seus- marido, netos e filhos, muito em particular para os Iron Brothers....
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