Na mente tudo é
possível
até regressar ao
primeiro natal de que me lembro
Junto à chaminé , o
Menino Jesus,
aquele que estava
deitado no presépio,
tão pequenino, que
cabia na palma da minha mão,
tinha descido pela chaminé
arrastando
aquele enorme presente,
que ali estava
embrulhado, pousado no chão.
Afinal não fora Ele
mas o Outro que vivia no céu.
Desfeita a confusão,
desvendou-se o mistério.
Dentro do embrulho,
um triciclo escondido…
Lá tão longe, o Menino ouvira o meu pedido…
Hoje , peço-Lhe uma vida digna para toda a gente
e um mundo em paz
Se outrora ouviu
o meu pedido inocente
agora, não me ouve
mais…
Regina Gouveia 2018
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domingo, 9 de dezembro de 2018
Feliz Natal
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Um poema de Natal a lembrar a inocência da infância. Lindo!
ResponderEliminarUm feliz e santo Natal para si.
Um beijo.
Obrigada Graça. Aproveito para dizer que adorei o poema "Tão verdes as mãos com que agarrávamos o tempo"(aliás, gosto genericamente de toda a sua poesia). Pensava postar lá um comentário mas foi passando...
ResponderEliminarVotos de um Feliz Natal
Ab