Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Volvido mais de meio século
Uma
vez por ano, é habitual um convívio de ex-alunos e professores
do Liceu Nacional de Bragança. O evento pode ter lugar em Lisboa, no
Porto, em Bragança, em Coimbra… Se decorre no Porto, quando
podemos estamos presentes. Por vezes não encontramos amigos, para
além daqueles que habitualmente vamos vendo de vez em quando. Este ano foi diferente.
Promovido
desta vez pela Associação dos Antigos Alunos, fundada em 8/3/10,
teve lugar no passado sábado, no Grande Hotel do Porto.
Compromissos anteriormente assumidos não nos permitiram ir ao almoço, mas por volta das 15h conseguimos passar por lá.
Logo que entrámos dirigiu-se a mim uma “senhora” perguntando-me se eu não era a Regina. Não a identifiquei até ela colocar a descoberto o crachá onde constava o nome e o ano em que deixou o Liceu. Tratava-se de Alice Lopes, minha colega durante os sete anos de Liceu e que chegou a morar na rua onde eu morava. Sempre a admirei muito pois, sendo algures de uma aldeia do distrito, em tempo de aulas vivia em Bragança com dois irmãos, também eles estudantes, cuidando da casa, etc, etc. Era uma belíssima aluna a Matemática, curso que seguiu, mas em Lisboa. Por isso, nunca mais a vira após o verão de 1962.
Um outro colega, vira-o pela última vez em 1963. Tal como eu veio para o Porto. Frequentava engenharia eletrotécnica. Na 1ª época reprovou a Matemáticas Gerais. Ajudei-o um pouco e na 2ª época fez a cadeira. No entanto decidiu ir para a Academia Militar e foi para Lisboa. Um dia recebo uma encomenda com o livro Física Atómica de Max Born, edição Gulbenkian, acompanhado de um cartão agradecendo o apoio que lhe havia dado.
Fiquei surpreendida e sensibilizada. Quis agradecer-lhe mas como a encomenda não trazia o endereço do remetente não pude fazê-lo.
Nunca mais o vira até porque, soube-o agora, vive em Lisboa. Mas veio ao almoço no Porto e assim pude agradecer-lhe 52 anos depois…
Também encontrei uma colega da minha aldeia mas que já não via há bastante tempo dado que ali vai raramente. Se a tivesse visto na aldeia tê-la-ia reconhecido, mas como vive em Lisboa, não a imaginava no convívio no Porto e por isso não a identifiquei de imediato.
Memórias
mais recentes...
Na
véspera, quando saía de casa a meio da tarde, vi passar um carro
com uma ex-colega com quem trabalhei no Alexandre Herculano e
posteriormente no Carolina Michaëlis. Já não a via há alguns anos
e tinha perdido os seus contatos. Ao longo da vida profissional
tivemos vários alunos comuns, nomeadamente uma jovem, hoje médica,
de quem já tenho falado no blogue e com a qual continuo a manter uma
relação de carinho, mútuo. Sempre que estou com ela falamos na Maria do Céu lamentando termos perdido o seu contato. Como
atrás do seu carro vinha um outro, apenas houve tempo para lhe
indicar o meu mail, que fixou.
O
nosso encontro foi tão fugaz, que nem tive oportunidade de lhe dizer
que à noite desse mesmo dia iria ter lugar, no Carolina Michaëlis,
um encontro onde eu iria estar presente tal como vários ex-alunos
e ex-professores.
Entre os ex-alunos
estava uma senhora com 92 anos mas, infelizmente, estava afónica pelo
que não pode dar o seu testemunho como o fizeram outros. Numa mesa
havia várias fotos já antigas onde alguns dos presentes se puderam
reconhecer. No fim uma colega muito gentilmente mostrou-nos ( à
ex-professora Alice Marinho, à ex-aluna Margarida Ferreira,
catedrática jubilada da Faculdade de Farmácia e a mim) os novos
laboratórios. Por momentos senti uma pena imensa por já não estar
a dar aulas mas de imediato me lembrei da ciclópica tarefa
burocrática em que estaria envolvida e senti-me feliz por dela
estar liberta
Quando cheguei a casa, por volta da meia noite, ainda fui ver os mail. Já lá estava um da colega Maria do Céu a que de imediato respondi e já tive resposta...
Mas
regressando a sábado. Uns primos tinham-nos convidado para um
concerto na Casa da Música com o London Community Gospel Choir
Fundados
em 1982 pelo Reverendo Bazil Meade, os London Community Gospel Choir
são dos mais conceituados e respeitados coros de Gospel em
Inglaterra e no mundo, tendo já tocado e participado com artistas
como Madonna, Elton John, Blur, Eric Clapton e Kylie Minogue. No
momento em que entram em palco os LCGC exaltam uma tremenda energia
que os nossos corações teriam de ser feitos de pedra para ficarmos
indiferentes ou não nos sentirmos tocados com a experiencia de ver e
ouvir os LCGC. As harmonias perfeitas combinadas com uma entrega
total e a total cumplicidade entre todos fazem com seja um espetáculo
memorável e inesquecível. Prova disso são os vários espectáculos
sempre esgotados que o coro já apresentou em Portugal em anos
passados, de onde o público sai sempre com vontade de mais!
Não
partilho, na íntegra, do comentário acima pois o coro é efetivamente
excecional mas o nível sonoro era de tal modo elevado que saí de lá
cheia de dores de cabeça.
E
por falar em Glory, a última música que aprendi a tocar nas aulas de
ukulele foi ding dong merrily on high
https://www.youtube.com/watch?v=---dZsPZqKE
Esta
música será uma das várias a apresentar no Concerto de Reis dia 9
de Janeiro pelas 21h 30 min na Igreja de Lordelo do Ouro, concerto em
que vou participar. Desde já aqui fica o convite
No
domingo partimos para Trás-os Montes numa breve fuga de dois dias
(regressámos ontem). Apesar de frio, o tempo estava bom. Ainda
consegui colher algumas sanchas num pinhal. Convidámos a Isabel
(escultora de quem já falei várias vezes) para as saborear, num
jantar simples que preparei na segunda feira.
No
jardim da vila, que é muito bonito, as árvores iluminadas e um presépio, junto
ao coreto, anunciam o Natal.
Continuas sem parar! Mas gostaste de os encontrar? Lembro-me do nome da Alice Lopes, mas pouco mais… e o Fernando reconheceu alguém? e quando é q apareces? beijinho
Gostei de os encontrar, particularmente a Alice e Praça. Recordámos velhos tempos, falámos em ti e em outros colegas. O Fernando acabou por reconhecer os que eu também reconheci. Bjs
Não tenho pena de não ter ido ao Carolina. Como te disse, não criei laços de amizade com quase ninguém, lembro-me de pessoas que sempre admirei, mas não tenho saudades da sala de profs e muito menos das conversas que eram quase sempre duma monotonia enorme. Tenho, sim, saudades dos alunos e das aulas, das minhas estagiárias e da adrenalina que sentia quando estava na sala. Mas são águas passadas. Tenho mais saudades do MªAmália onde andei e onde tive colegas excepcionais de 1973 a 1975, anos que nunca esquecerei em Lisboa. Bom fim de semana
Eu também tenho muitas saudades do Liceu de Bragança onde fui aluna e por isso gosto de participar nos encontros, especialmente quando revejo colegas que já não via há muito Ab Regina
Até 10 de Janeiro de 2010 esteve patente na Casa da Cultura Manuel Lueiro, em O Grove, Galiza, uma exposição de trabalhos de alunos da galeria Utopia .
Participei com os dois trabalhos anexos; no dia da inauguração tive a agradável surpresa de ver que o cartaz (1mx2m) que anuncia a exposição foi construído com a imagem do 2º quadro.
Quadros na exposição em Grove
Imagem que figura no cartaz
cartaz da exposição em Grove
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Há ciência e poesia nas coisas do dia a dia
Tamanho XXS
Quando o mistério se dilui na penumbra
Para mais tarde recordar
Requiem pelo planeta azul
quando o mel escorre nas searas
revista Philos 2017
revista Philos 2014
O bosão do João
Sete Luas
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Terras de cieiro
Entre margens
Pelo sistema solar vamos todos viajar..
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Breve história da Química
Era uma vez...
Magnetismo...
Reflexões...
Estórias....
Se eu não fosse....
Um poema para Fiama
Os dias do Amor
Uma viagem para Pasárgada
Cancioneiro Infanto- Juvenil...
Fiat Lux
O amor em visita
A Terra de Duas Línguas II.Antologia de Autores Transmontanos
Por longos dias, longos anos, fui silêncio
antologia
Entre o sono e o sonho
Textos on-line
Estão disponíveis on-line: -Magnetismo Terrestre (livro de poesia) -Reflexões e Interferências (livro de poesia) -Estórias com sabor a nordeste (livro de ficção) -Einstein (poema) -Se eu não fosse professora de Física. Algumas reflexões sobre práticas lectivas(didáctica) -Vou-me embora para Pasárgada (conto)
Como todos nós, feita de pó de estrelas, estou apenas de passagem nesta fantástica viagem desde um passado remoto até um futuro ignoto.
(Para saber mais consultar a página CV)
Continuas sem parar! Mas gostaste de os encontrar? Lembro-me do nome da Alice Lopes, mas pouco mais… e o Fernando reconheceu alguém? e quando é q apareces? beijinho
ResponderEliminarGostei de os encontrar, particularmente a Alice e Praça. Recordámos velhos tempos, falámos em ti e em outros colegas.
ResponderEliminarO Fernando acabou por reconhecer os que eu também reconheci.
Bjs
Não tenho pena de não ter ido ao Carolina. Como te disse, não criei laços de amizade com quase ninguém, lembro-me de pessoas que sempre admirei, mas não tenho saudades da sala de profs e muito menos das conversas que eram quase sempre duma monotonia enorme. Tenho, sim, saudades dos alunos e das aulas, das minhas estagiárias e da adrenalina que sentia quando estava na sala. Mas são águas passadas. Tenho mais saudades do MªAmália onde andei e onde tive colegas excepcionais de 1973 a 1975, anos que nunca esquecerei em Lisboa.
ResponderEliminarBom fim de semana
Eu também tenho muitas saudades do Liceu de Bragança onde fui aluna e por isso gosto de participar nos encontros, especialmente quando revejo colegas que já não via há muito
ResponderEliminarAb
Regina