sábado, 28 de abril de 2012
Abraço
Já várias vezes me referi ao gosto pela leitura que me
foi incutido na infância pelos meus progenitores, muito em especial o pai. A
melhor prenda que lhe poderiam oferecer era um livro e comigo passa-se o mesmo.
Sobre os livros, diz de José Luís Peixoto na sua última obra,
Abraço:
O primeiro livro que li deste autor foi Morreste-me, um belíssimo livro de
poesia apesar de escrito em prosa. Tal foi o impacto que teve em mim, que
qualquer um dos que se lhe seguiram me marcou muito menos.
Abraço é um conjunto de textos publicado de 2001 a 2011, essencialmente
no Jornal de Letras e na Visão.
Alguns falam através de imagens muito poéticas.
Mas também o humor, à mistura com uma ironia fina, estão presentes.
Em suma, é um livro
que se lê com muito agrado.
Consciente de que entre o escritor José Luís Peixoto e a
escritora (amadora) Regina Gouveia há uma enorme distância, não pude deixar de sorrir
perante algumas coincidências “de percurso”.
Ao que parece, ambos temos um
heterónimo que desconhecemos, José
Luís Pacheco e Regina Duarte respectivamente. No caso de José Luís Peixoto, várias
vezes o seu nome tem sido trocado (pag 413,415 e 417).
No meu caso a troca com Regina Duarte também acontece com
uma certa frequência.
Quando no início dos programas FOCO era formadora no
departamento de Química da FCUP, num painel em que constavam os nossos
contactos, lá estava o meu associado a
Regina Duarte.
No meu livro Magnetismo Terrestre, se na capa foi
usado o meu nome, já o mesmo não aconteceu na ficha técnica..
E tal como José Luís Peixoto (pag 419), já tenho ouvido o “comentário“
uma escritora sem caneta….”
Também como JLP considero que em nenhum lugar as horas são tão
lentas como no aeroporto de Frankfurt (pag 438)
Das 655 páginas do livro ainda tenho 160 para ler. Não sei
se encontrarei outras coincidências.
Mas longe de mim querer com isto comparar-me ao autor. Sei
que há léguas a nos separar (como diria Chico Buarque).
Daí que eu saiba quem é
JLP e, com 99,999% de certeza, JLP não imagina sequer que eu existo.
Isso não impede que eu termine assim:
Gosto muito da sua escrita, José Luís Pacheco.
Um abraço
Regina Duarte
Ou, agora falando sério (de novo Chico Buarque):
Gosto muito da sua escrita, José Luís Peixoto
Um abraço
Regina Gouveia
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Descobrimos coisas incríveis ....
ResponderEliminarNo facebook há uma pessoa com o mesmo nome que eu exactamente , que andou no meu liceu e que é fotógrafa amadora também. Cada vez que ela me cometa e aparece o nome dela - que é o meu - fico perplexa. Ela é loira, eu não, felizmente, distinguimo-nos pela fotografia. Mas não gosto nada de confusões. E , se dantes não gostava do meu nome, que era o da minha Mãe e Avó, agora sinto muito orgulho nele por ser diferente!!
Vou ler esse livro que aconselhas....nem sempre sei o que escolher porque tenho dezenas de livros da minha filha cá em casa, em português e em inglês, que ainda não li. Também gosto imenso dum bom livro, a minha Mãe deixou uma colecção enorme que infelizmente se desfez. As casas é que são pequenas para tanto livro!
Bom Domingo no nordeste...deve estar maravilhoso, com cores incríveis....
As letras que se tem de escrever depois da mensagem é que são muito complicadas!! Será mesmo preciso ter isso?? Toda a gente sabe que não sou um robot:))
ResponderEliminarNo meu blogue é só escrever....
No teu blogue também tenho que escrever essas letras por vezes difíceis de decifrar...
ResponderEliminarNão sei qual a utilidade, mas vivemos num mundo em que muito complica e pouco de descomplica
Bjs
Regina
Olá Regina
ResponderEliminarA troca de nomes é muito frequente e resulta muito do cansaço.
Mas autores como Regina Gouveia ou José Luís Peixoto são inconfundíveis e depressa damos pelo engano.
Um beijo.
Obrigada Graciete. No que respeita a JLP estou de acordo.
ResponderEliminarUm grande beijinho
Regina