Portugal pouparia com pavimentos mais espessos é o titulo de um texto publicado no dia 10/11, em Ciência Hoje onde pode ler-se:
(...(O recurso a pavimentos mais espessos do que os habitualmente usados em Portugal acaba por ser mais económico a longo prazo, defendem investigadores da Universidade de Coimbra, que desenvolveram um sistema de análise económica de estruturas de pavimentos rodoviários.
(...)Uma das conclusões a que se chega a partir da análise económica é que, “embora os custos de construção sejam mais elevados, a utilização de pavimentos de maior capacidade estrutural fica muito mais barata a longo prazo, porque implica menos intervenções de conservação e representa também uma poupança para os utentes”.
Este texto sugeriu-me algumas outras ideias de poupança
Portugal pouparia com:
Melhor educação,
Melhor saúde,
Melhor justiça,
Melhor defesa do ambiente….
Ainda em relação ao referido texto, transcrevo um excerto de um dos comentário:
(...)Metade do problema de Portugal está naqueles que estão no poder e roubam o que não têm direito dos pobres (infelizmente) menos cultos, Mas a outra metade está nas atitudes dos consumidores (TODOS nós)(...).
Daí que eu acrescente
Portugal pouparia com:
Uma drástica redução dos inúmeros administradores que, a ajuizar pelos descalabros que têm ocorrido, e salvaguardadas as possíveis excepções, administram muito bem a seu favor e muito mal a favor do estado português.
Atitudes exemplares, muito em especial por parte dos políticos, nomeadamente no que respeita ao consumo.
E quase a terminar eu diria:
O mundo inteiro pouparia com uma verdadeira solidariedade entre os homens.
Quem sabe, um dia, a humanidade pára para reflectir? Talvez esta utopia se tornasse realidade.
Utopia
Sob uma araucária, uma tarde amena,
uma brisa serena, um odor a terra.
Pousada no solo a telefonia e uma sinfonia
de Mahler, suponho.
No cosmos havia total harmonia,
mas tal utopia só podia ser sonho.
De repente acordo e do que recordo
já não resta nada.
Nem a araucária, nem a tarde amena,
nem a brisa serena,
nem o cheiro a terra, nem a sinfonia.
Real é apenas a telefonia na mesa pousada.
Morte na autoestrada,
a eterna guerra no Médio Oriente,
mais inundações matando mais gente,
crise na Argentina,
América Latina em grande convulsão,
fome no Sudão, algures em África,
uma epidemia,
a economia em grande recessão,
fome, desemprego, violência, medo.
Notícia em destaque: de novo o Iraque.
2006 (não publicado)
E já que o poema evoca Mahler termino com o Adagietto da 5ª Symphony, trecho que faz parte da banda sonora do filme Morte em Veneza relativamente ao qual deixo "um trailer".
Música lindíssima, eterna e que não se coaduna com o que escreveste, é talvez uma fuga à realidade, que tão cruamente expuseste.
ResponderEliminarRecuso-me a acreditar que todos os politicos são desonestos...alguém tem de nos governar e não é fácil neste país, onde se critica muito e se faz pouco.
Tenho esperança de que esta crise traga ao de cima o que há de melhor no nosso povo. Em nós todos.
Bjo
Olá regina.
ResponderEliminarMuito bom o seu post,como sempre.Poema, música, filme lindíssimos.
Também concordo com tudo o que a Regina indica como possíveis poupanças.
Só não concordo com o comentário ao texto de "Ciência Hoje" que atribui aos consumidores metade da crise que atravessamos .E vá lá que só fala em metade.
Um beijo,Regina.
Obrigada Graciete
ResponderEliminarAinda hoje pensei que em vez de reduzirem os transportes, os deviam intensificar e investir em camapanhas de sensibilização para o uso dos mesmos. Mas tudo isto é utopia...
Bjs
Regina
Olá Regina
ResponderEliminarNão creio que seja utopia,mas mudança de políticas.
Um beijo.