domingo, 16 de maio de 2010
Um dia diferente
Num outro texto que aqui coloquei, Há dias que não são assim…” comecei com o meu poema Lassidão
Há dias que são assim, duma lassidão sem fim,
em que a vida é só cansaço, tudo é frouxo, tudo é lasso.
Arrasto-me a cada passo e não vou a parte alguma.
Perco-me dentro da bruma da vida que é embaraço,
sem qualquer rumo nem traço.
Sem nada ser não nem sim não existe nó nem laço
que prenda o meu eu a mim.
Ora o dia 15 de Maio também não foi um dia assim. Aliás, nesse dia, lamentei não ter o dom da ubiquidade…
Há já algum tempo que estava agendada para 15 de Maio uma visita da minha escola de pintura, Utopia, a Valença e a Tuy .
Mas havia outras opções.
Há dias recebi um e-mail do Instituto Piaget a comunicar que um poema meu tinha sido seleccionado para o 6º Cancioneiro Infanto-Juvenil da Língua Portuguesa, que decorreria uma cerimónia no dia 15 em Almada e que teriam muito gosto em poder contar com os autores seleccionados.
Mais ainda
Realizou-se nesse dia, no Porto, o primeiro almoço convívio dos alunos que frequentaram a Universidade do Porto de 1955 a 1965. Como entrei em 1962, fazia parte do grupo.
Tinha portanto um dilema (trilema...). Em qual dos eventos participar?
Mas “last but not least” 15 de Maio é a data de aniversário do meu filho mais novo.
O mais velho sugeriu que fôssemos todos passar o fim de semana na aldeia, em Trás-os –Montes e a festa de anos aí tivesse lugar.
Agradou-me muito a sugestão, pelo que o dilema parecia resolvido.
Como dia 10 tinha que estar em Trás-os Montes, a estadia seria para mim de uma semana. O tempo estava mau, mas fomos aguardando sempre na esperança de que melhorasse. Na quinta –feira concluímos que de modo algum o projecto seria agradável, pois ter as crianças fechadas em casa não faria qualquer sentido.
Regressei sexta feira e como o meu filho resolveu que a festa de aniversário seria em sua casa ao jantar, fui à visita que acima referi e à noite reunimo-nos todos para a festa de aniversário
Voltemos então à visita
Em Valença, o objectivo era colocarmos alguns novos trabalhos relacionados com o Jacobeu, dado que a exposição itinerante a que já uma vez aqui me referi, tinha acabado de sair de Valença para Tuy.
O trabalho que levei para nessa exposição é uma adaptação de um outro, aguarela e pigmento de café sobre papel, a que acrescentei o contorno de uma catedral ao longe e dois bordões nas personagens.
Nos demais trabalhos, há alguns muito interessantes, de entre os quais o da Virgínia Barros que poderá ser visto no seu blog
Em Tuy fomos ver os trabalhos que andam em itinerância desde Janeiro (exposição no Porto) e que, após passagem por quatro localidades portuguesas iniciaram o périplo pela Galiza onde vão passar por oito localidades sendo a última Santiago (em Dezembro de 2010)
Já aqui coloquei o trabalho que tenho nessa exposição
No regresso passámos por Santo Tirso onde decorria a inauguração de um espaço cultural muito interessante: a casa da galeria, centro de arte contemporânea, que tem como consultor Domingos Loureiro, o meu professor de pintura ( A revista notícias sábado do dia 15 dedica-lhe uma página)
A galeria abriu com a exposição O ser do estar , 24 desenhos e 9 esculturas de Alberto Carneiro.
Durante o pouco tempo de que dispusemos deu para ver a exposição e ouvir música de Béla Bartók em violino e violoncelo
Finalizemos com Béla Bártok agora com outros intérpretes
Há dias que são assim, duma lassidão sem fim,
em que a vida é só cansaço, tudo é frouxo, tudo é lasso.
Arrasto-me a cada passo e não vou a parte alguma.
Perco-me dentro da bruma da vida que é embaraço,
sem qualquer rumo nem traço.
Sem nada ser não nem sim não existe nó nem laço
que prenda o meu eu a mim.
Ora o dia 15 de Maio também não foi um dia assim. Aliás, nesse dia, lamentei não ter o dom da ubiquidade…
Há já algum tempo que estava agendada para 15 de Maio uma visita da minha escola de pintura, Utopia, a Valença e a Tuy .
Mas havia outras opções.
Há dias recebi um e-mail do Instituto Piaget a comunicar que um poema meu tinha sido seleccionado para o 6º Cancioneiro Infanto-Juvenil da Língua Portuguesa, que decorreria uma cerimónia no dia 15 em Almada e que teriam muito gosto em poder contar com os autores seleccionados.
Mais ainda
Realizou-se nesse dia, no Porto, o primeiro almoço convívio dos alunos que frequentaram a Universidade do Porto de 1955 a 1965. Como entrei em 1962, fazia parte do grupo.
Tinha portanto um dilema (trilema...). Em qual dos eventos participar?
Mas “last but not least” 15 de Maio é a data de aniversário do meu filho mais novo.
O mais velho sugeriu que fôssemos todos passar o fim de semana na aldeia, em Trás-os –Montes e a festa de anos aí tivesse lugar.
Agradou-me muito a sugestão, pelo que o dilema parecia resolvido.
Como dia 10 tinha que estar em Trás-os Montes, a estadia seria para mim de uma semana. O tempo estava mau, mas fomos aguardando sempre na esperança de que melhorasse. Na quinta –feira concluímos que de modo algum o projecto seria agradável, pois ter as crianças fechadas em casa não faria qualquer sentido.
Regressei sexta feira e como o meu filho resolveu que a festa de aniversário seria em sua casa ao jantar, fui à visita que acima referi e à noite reunimo-nos todos para a festa de aniversário
Voltemos então à visita
Em Valença, o objectivo era colocarmos alguns novos trabalhos relacionados com o Jacobeu, dado que a exposição itinerante a que já uma vez aqui me referi, tinha acabado de sair de Valença para Tuy.
O trabalho que levei para nessa exposição é uma adaptação de um outro, aguarela e pigmento de café sobre papel, a que acrescentei o contorno de uma catedral ao longe e dois bordões nas personagens.
Nos demais trabalhos, há alguns muito interessantes, de entre os quais o da Virgínia Barros que poderá ser visto no seu blog
Em Tuy fomos ver os trabalhos que andam em itinerância desde Janeiro (exposição no Porto) e que, após passagem por quatro localidades portuguesas iniciaram o périplo pela Galiza onde vão passar por oito localidades sendo a última Santiago (em Dezembro de 2010)
Já aqui coloquei o trabalho que tenho nessa exposição
No regresso passámos por Santo Tirso onde decorria a inauguração de um espaço cultural muito interessante: a casa da galeria, centro de arte contemporânea, que tem como consultor Domingos Loureiro, o meu professor de pintura ( A revista notícias sábado do dia 15 dedica-lhe uma página)
A galeria abriu com a exposição O ser do estar , 24 desenhos e 9 esculturas de Alberto Carneiro.
Durante o pouco tempo de que dispusemos deu para ver a exposição e ouvir música de Béla Bartók em violino e violoncelo
Finalizemos com Béla Bártok agora com outros intérpretes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Deve ter sido uma óptima experiência, para mais em camioneta, todos juntos.
ResponderEliminarBela Bartok a acompanhar uma ida a expo num local tão moderno deve ser o máximo. Gosto de musica clássica nos museus e lembro-me de pequenos concertos tocados em museus de Munique para da observação de quadros. O meu filho e nora tocaram em tempos durante uma noite no museu os quartetos de flauta de Mozart na Haus der Kunst.
Esta expo itinerante tem sido ocasião para convívio e passeio.....é uma coisa fantastica que a UTOPIA tem e não deve morrer, organização de eventos em que tomamos parte, dá muito gosto.
Parabens pela aguarela.É simples e bonita.
Belo "post". Apenas um abraço de muita amizade.
ResponderEliminar