Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Revivendo o passado …parte 3
Na continuação das minhas arrumações,
surgiram outros achados…
Entre eles algumas “pecinhas de teatro”
que os meus filhos apresentaram há muitos
natais….Infelizmente não existem imagens.
Lembro-me bem do teatrinho de 1977. Na sala havia um
presépio. Eu estava fora e cantava
Alegrem-se os céus e a terra Cantemos com
alegria
Já nasceu o Deus menino, Filho da Virgem Maria
Entrai pastores entrai por este portal sagrado
Vinde adorar o Menino, numas palhinhas deitado
O meu filho Miguel
( 6 anos) entrava vestido de pastor . Levava um canequinha e dizia a sua fala Oh meu Menino Jesus Não tenho mais que te dar Trouxe-te este leitinho Para te alimentar
Depois eu, de fora, cantava
Estão a chegar os Reis Magos, após longa
travessia
Para verem o Menino, filho da Virgem Maria
Nessa altura, entrava o Nuno com uma
túnica e uma coroa improvisadas e dizia a sua fala Não sabia que trazer meu Menino pequenino Trouxe-te o melhor que tinha Incenso e ouro fino
Do de 1978 não me lembrava, mas de
qualquer modo está mal datado (devo tê-lo datado anos mais tarde) pois os marretas estrearam-se
em Portugal, na RTP, em março de 1979. http://expresso.sapo.pt/actualidade/marretas-estrearam-se-nos-eua-ha-35-anos-videos-e-fotogaleria=f673872#gs.0CwvsY8
A peça deve ter sido representada
nesse ano
Deixo um vídeo com o genérico de “Os
Marretas”para recordar esses tempos
A peça que se segue não está datada mas deve ter sido em 80 porque o Miguel ainda estava na primária
Aparecem dois “atores” a contracenar com o Miguel: o irmão e uma colega da
escola. A que propósito? O Miguel já não se lembra mas tenho uma vaga ideia de
que falei da "peça" à professora Olga, que me pediu licença para a usar
na escola.
A professora Olga era uma professora excepcional. O Miguel teve
muita sorte, contrariamente ao Nuno…Quer um quer outro, tiveram professores no
fim de carreira mas, enquanto que o professor do Nuno dava umas aulas
maçadoras, usava castigos físicos e psicológicos, a professora Olga fazia actividades
interessantíssimas e responsabilizava muito os alunos. Na sala havia um aquário com um
peixinho. Cada semana havia um aluno responsável, que devia chegar ligeiramente
mais cedo para deitar comida ao peixinho, ver se a água estava suja para avisar
a professora, etc…Também semanalmente havia um aluno que deveria chegar ligeiramente
mais cedo para distribuir o material pelas várias carteiras, etc, etc…
Quando alguma criança fazia anos, a
professora, com ajuda dos alunos, fazia uma sobremesa para festejar o evento. E no
fim todos ajudavam para deixar a sala impecável.
No fim do 4 º ano, todos os alunos
foram almoçar a casa da professora e fizeram conjuntamente o almoço. No
transporte dos alunos colaboravam a professora, o marido e os pais que pudessem.
Lembro-me de algumas vezes em que colaborei, nomeadamente para levarmos os
alunos à Fundação António de Almeida..
Mas os achados não se limitaram às peças
de teatro
Era assim que os nossos filhos nos
viam em 1980…
Desenhos, encontrei muitos, essencialmente
do Nuno que desenhava em todo o lado. Encontrei vários desenhos relativos à
exploração do espaço…Não sei se sonhava ser astronauta mas acabou sendo arquitecto.
Hoje estamos em dia de recordações do passado. Não fazes ideia das coisas que encontrei na casa que foi minha e que agora vai ser vendida. Tudo oq ie os meus filhos fizeram na infancia e adolescencia estava lá, assim como cadernos e cadernos de escritosdo M. Ainda hoje abri uma caixinha onde tenho memórias da nossa viagem e namoro nos anos 60. Tudo isto me faz uma dor enorme, não consigo ultrapassar a frustração que sinto em relação a tudo. Os meus netos compensam-me largamente e cada vez mais do que se foi e não volta, mas há alturas em que teno uma enorme necessidade de catarse. Obrigada pela partilha. Escrevo agora um diário que já vai nas 600 páginas desde que o M. partiu. Junto-lhe fotos , poemas, memórias e também relatos presentes. É a vida. Abraço e melhoras.
Espero que rapidamente ultrapasses os teus problemas físicos que contribuem, por certo, para esse teu estado de alma mais negativo. Tens tanta coisa boa à tua volta, filhos, netos... Um ab solidário
Até 10 de Janeiro de 2010 esteve patente na Casa da Cultura Manuel Lueiro, em O Grove, Galiza, uma exposição de trabalhos de alunos da galeria Utopia .
Participei com os dois trabalhos anexos; no dia da inauguração tive a agradável surpresa de ver que o cartaz (1mx2m) que anuncia a exposição foi construído com a imagem do 2º quadro.
Quadros na exposição em Grove
Imagem que figura no cartaz
cartaz da exposição em Grove
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Há ciência e poesia nas coisas do dia a dia
Tamanho XXS
Quando o mistério se dilui na penumbra
Para mais tarde recordar
Requiem pelo planeta azul
quando o mel escorre nas searas
revista Philos 2017
revista Philos 2014
O bosão do João
Sete Luas
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Terras de cieiro
Entre margens
Pelo sistema solar vamos todos viajar..
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Breve história da Química
Era uma vez...
Magnetismo...
Reflexões...
Estórias....
Se eu não fosse....
Um poema para Fiama
Os dias do Amor
Uma viagem para Pasárgada
Cancioneiro Infanto- Juvenil...
Fiat Lux
O amor em visita
A Terra de Duas Línguas II.Antologia de Autores Transmontanos
Por longos dias, longos anos, fui silêncio
antologia
Entre o sono e o sonho
Textos on-line
Estão disponíveis on-line: -Magnetismo Terrestre (livro de poesia) -Reflexões e Interferências (livro de poesia) -Estórias com sabor a nordeste (livro de ficção) -Einstein (poema) -Se eu não fosse professora de Física. Algumas reflexões sobre práticas lectivas(didáctica) -Vou-me embora para Pasárgada (conto)
Como todos nós, feita de pó de estrelas, estou apenas de passagem nesta fantástica viagem desde um passado remoto até um futuro ignoto.
(Para saber mais consultar a página CV)
Hoje estamos em dia de recordações do passado. Não fazes ideia das coisas que encontrei na casa que foi minha e que agora vai ser vendida. Tudo oq ie os meus filhos fizeram na infancia e adolescencia estava lá, assim como cadernos e cadernos de escritosdo M. Ainda hoje abri uma caixinha onde tenho memórias da nossa viagem e namoro nos anos 60. Tudo isto me faz uma dor enorme, não consigo ultrapassar a frustração que sinto em relação a tudo. Os meus netos compensam-me largamente e cada vez mais do que se foi e não volta, mas há alturas em que teno uma enorme necessidade de catarse. Obrigada pela partilha. Escrevo agora um diário que já vai nas 600 páginas desde que o M. partiu. Junto-lhe fotos , poemas, memórias e também relatos presentes. É a vida.
ResponderEliminarAbraço e melhoras.
Espero que rapidamente ultrapasses os teus problemas físicos que contribuem, por certo, para esse teu estado de alma mais negativo. Tens tanta coisa boa à tua volta, filhos, netos... Um ab solidário
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