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Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


segunda-feira, 23 de julho de 2018

Revivendo o passado ....parte 1


Hoje, dia 23, completam-se três semanas sobre a intervenção à coluna, a que fui submetida. Tenho estado por casa quase todo o tempo pelo aproveitei para organizar alguma “papelada”.

Numa mensagem que escrevi em 2013 referi que, no meu tempo de estudante em Bragança, a tradição académica tinha como celebração máxima, o 1º de Dezembro. Retomo alguns excertos dessa mensagem
O teatro era uma das actividades que decorriam nas festividades. Além da apresentação de uma peça de teatro, ensaiada no meu tempo pelo Dr. Subtil ou pelo Dr. Carvalho, havia danças (folclore e não só) e pequenas rábulas.
A par destas representações havia o cortejo e o baile.
 
Desde que na cidade existe Ensino Superior a tradição deu lugar aos rituais da Queima e da recepção aos caloiros. 
A organização das festividades do 1º de Dezembro cabia aos alunos dos 6ºs e 7ºs anos(atuais 10º e 11º, não havia 12º). A presidência era assumida por alunos do 7º ano: um rapaz e uma rapariga. 
Pois entre a "papelada" fui descobrir referências ao 1º de Dezembro de 1961, era eu finalista no Liceu. 





Nesse ano a presidência coube ao João Belchior e à Alda Teixeira. O vice- presidente é hoje o meu marido. 
No programa podemos ver referência aos eventos que acima referi e relativamente aos quais vou inserir alguma imagens comentadas.


Faz-se aqui referência ao roubo das galinhas que fazia parte da tradição…As quadras no fim da página referem-se  ao  Belchior e ao meu marido.

Entrei  na peça de Teatro  Gigante Adamastor  desempenhando o papel de "Princesa das Águas" 

 Creio que na altura  não fiquei com a mínima ideia sobre quem era o autor da peça. Ao ver agora o programa, fui tentar localizar o livro, via NET, e encontrei-o num alfarrabista aqui do Porto.  Achei graça, rever esses tempos. 


Das minhas falas deixo um pequeno excerto só para lembrar.


Entrei também bailado "Gota da serra de Arga"

Na noite a seguir ao teatro havia o baile de finalistas e foi a partir daí que começou o namoro com o meu marido


Na imagem inferior, à direita, vê-se o Dr. Carvalho, encenador. 

No dia em  consegui arranjar o livro  pensei  mandar um mail a alguns colegas que estiveram ligados aos eventos, nomeadamente  ao Belchior (com quem trocava mails com certa regularidade).  E porque me lembrei dele, associei-o a uma senhora casada com um seu primo , senhora essa que  era  muito amiga da minha mãe. Liguei-lhe porque fizera anos dois dias antes e eu tinha-me esquecido. Atendeu-me o marido que me disse com uma voz muito triste: O meu primo, lá se foi.  Fiquei tão atarantada que 
perguntei O Belchior? 
Como referi ele foi o Presidente da Academia em 1961/1962. (A presidente, essa faleceu muito nova, há já vários anos).

Fiquei de tal maneira triste com a notícia que só hoje consegui escrever esta mensagem.

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