sábado, 28 de abril de 2018
Não há mal que sempre dure…..
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca
se acabe... diz o ditado
No início de novembro, a minha qualidade de vida, óptima até então,
salvo raras e breves exceções, começou a
ficar reduzida. Comecei a ter muitas dores na anca esquerda, com duas
crises violentas em que desmaiei. O
ortopedista mandou-me fazer vários exames à anca e um RX à coluna, que só
identificaram uma bursite no trocânter e várias tendinites na coxa.
Comecei então com uma panóplia de tratamentos: fisioterapia, infiltrações,
ondas de choque, ulrassons, laser. O
meu filho Miguel e a minha nora são muito amigos de um casal em que a senhora é fisiatra e o marido neurocirurgião. Por
insistência deles fui ouvir a
opinião da senhora. Sugeriu que fizesse uma RM à coluna. Constatou-se que, a par
do problema na anca e na coxa, que ainda subsiste embora minorado, eu tinha um
outro, independente do primeiro- um quisto na coluna, responsável pelas tais
crises violentas. Para avaliar a importância do quisto, o ortopedista mandou-me
fazer uma eletromiografia onde não foi muito valorizado o quisto. As melhoras não surgiam, bem pelo contrário.
De manhã ainda andava mais ou menos, mas ao fim do dia já quase não conseguia
andar. Fui vista então pelo neurocirurgião amigo do meu filho. Mal viu a ressonância,
disse que o quisto devia ser extraído o
mais brevemente possível. E assim foi. Extraiu-mo na passada segunda
feira e fiquei óptima.
Eis o malfadado quisto que tanta dor me causou ….
Claro que
vou ter que resolver ainda o problema da anca e da coxa mas esses são
perfeitamente toleráveis.
Creio que nunca tinha tido esta sensação
fantástica de entrar algures (neste caso num bloco operatório) com muitas
dores e limitações e sair a andar perfeitamente e sem dores.
Família e amigos andavam preocupados pois nunca
me tinham visto tão limitada e por tanto tempo. Uma amiga minha de infância que
vive em Setúbal, veio visitar-me após a intervenção e ficou espantada de me ver como
se nada me tivesse acontecido durante os 6 meses anteriores
God save the doctors…
Passados dois dias da intervenção, e porque ainda
não tinha visitado a Casa da Arquitetura em Matosinhos, aproveitei
a presença da minha amiga e fomos até lá, juntamente com o meu marido. Está
patente uma exposição muito interessante
“OS UNIVERSALISTAS – 50 ANOS
DE ARQUITECTURA PORTUGUESA” INAUGURA A 13 DE ABRIL
Depois
de em 2016 ter estado patente na Cité de l’Architecture et du Patrimoine, em
Paris, a mostra “Os Universalistas – 50 anos de arquitectura portuguesa” é apresentada pela primeira vez em Portugal, na Nave Expositiva da Casa da
Arquitectura, em Matosinhos, de 13 de abril a 19 de agosto.
A exposição merece ser visitada. Também o edifício, que
pertencia à Companhia Vinícola Portuguesa, é interessante. Deixo algumas imagens .
Ainda tentámos ir à casa do Design, também em Matosinhos, mas como não levámos GPS, não conseguimos descobri-la embora soubéssemos qual a rua e tivéssemos visto a foto na NET(em baixo). As pessoas a quem perguntávamos ignoravam a sua existência.
Durante todo o tempo de “clausura” (as minha
únicas saídas eram para os Hospitais Lusíadas ou CUF…) li e reli bastante, como já
referi em mensagens anteriores e por
duas vezes tentei pintar, aproveitando umas telas de que não gostava. Aqui vai
o produto do trabalho (técnica mista- colagem de rede de cortina, acrílico e pastel
de óleo)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
REGINA, visitando seu blog, fiquei sabendo dos problemas da coluna e, também de que você, para felicidade de todos, já se recuperou. Graças a Deus. Vi, na sequência, os quadros que lhe renderam o tempo de recuperação. Gostei, sobremaneira, do segundo. Parabéns! Aguarde novo contato. poetageraldoreis.bloogspot.com - email:advgeraldoreis@gmail.com
ResponderEliminarCARO POETA, SÓ HOJE VI O SEU COMENTÁRIO. OBRIGADA. VOLTE SEMPRE...
ResponderEliminar