Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...
domingo, 10 de dezembro de 2017
Nordeste em Dezembro…
Gosto
muito de passar uns tempos no Nordeste transmontano, onde cresci. Há
já vários anos que ali passo, no Verão, cerca de um mês e meio.
Passo também alguns fins de semana ao longo do ano, mas fujo do
Inverno.
Este
fim de semana tivemos que nos deslocar ali, por causa de umas obras
que urge fazer na casa que o meu marido herdou há seis anos, no
concelho de Moncorvo.
Fomos
5ª feira de manhã, um pouco apreensivos pois na véspera telefonei
para a minha aldeia e disseram-me que as temperaturas rondavam os
zero graus. É certo que, até aos meus 16 anos, dias de Inverno
com temperaturas abaixo de zero eram frequentes. Em Bragança o Liceu
fechou algumas vezes enquanto ali fui aluna. A temperatura mais
baixa que ”suportei” foi 15 graus negativos e apenas uma vez. Mas
à volta de -8º era frequente. Apesar disso, nunca consegui
acostumar-me ao frio. Por isso, no Inverno só ali vou em condições
excecionais.
Por causa da bursite que me surgiu e me tem incomodado
bastante, pensei não ir mas na quarta feira senti-me nitidamente
melhor e arrisquei.
Tivemos sorte pois o tempo “amaciou”
bastante. Apenas senti muito frio no dia chegada, ao entrar em casa.
Casas grandes, fechadas...
A primeira coisa que o meu marido fez, foi
acender a lareira, ainda com o casacão vestido e de capuz na
cabeça...
Entretanto
o tempo foi aquecendo e acabou por ser um fim de semana muito
agradável, embora a minha perna se tenha “queixado” um pouco.
Na
sexta fomos a Alfândega. No jardim, uma exposição alusiva ao Natal
com obras feitas essencialmente por alunos das escolas. Aqui ficam
algumas imagens.
Fomos
também à minha aldeia buscar alguns produtos da terra, nomeadamente
azeite. Mas nem entrei em minha casa. Previa que estivesse muito
fria, como o meu marido viria a confirmar. Fui visitar uns compadres
(uma senhora que trabalhou em casa dos meus pais e o marido) aos
quais me liga uma grande amizade. Fiquei ali à lareira, a conversar
todo o tempo. Enquanto ali estava telefonou uma irmã,
também minha comadre, que vive em França. Fez questão de falar comigo. São pessoas
extremamente genuínas como eram, naquele tempo,quase todas as
pessoas da minha aldeia.
De Viana da Mota conheço algumas obras e uma das minha preferidas é também uma Barcarola, a Barcarola nº 1, que aqui deixo interpretada por António Rosado
Até 10 de Janeiro de 2010 esteve patente na Casa da Cultura Manuel Lueiro, em O Grove, Galiza, uma exposição de trabalhos de alunos da galeria Utopia .
Participei com os dois trabalhos anexos; no dia da inauguração tive a agradável surpresa de ver que o cartaz (1mx2m) que anuncia a exposição foi construído com a imagem do 2º quadro.
Quadros na exposição em Grove
Imagem que figura no cartaz
cartaz da exposição em Grove
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Há ciência e poesia nas coisas do dia a dia
Tamanho XXS
Quando o mistério se dilui na penumbra
Para mais tarde recordar
Requiem pelo planeta azul
quando o mel escorre nas searas
revista Philos 2017
revista Philos 2014
O bosão do João
Sete Luas
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Terras de cieiro
Entre margens
Pelo sistema solar vamos todos viajar..
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Breve história da Química
Era uma vez...
Magnetismo...
Reflexões...
Estórias....
Se eu não fosse....
Um poema para Fiama
Os dias do Amor
Uma viagem para Pasárgada
Cancioneiro Infanto- Juvenil...
Fiat Lux
O amor em visita
A Terra de Duas Línguas II.Antologia de Autores Transmontanos
Por longos dias, longos anos, fui silêncio
antologia
Entre o sono e o sonho
Textos on-line
Estão disponíveis on-line: -Magnetismo Terrestre (livro de poesia) -Reflexões e Interferências (livro de poesia) -Estórias com sabor a nordeste (livro de ficção) -Einstein (poema) -Se eu não fosse professora de Física. Algumas reflexões sobre práticas lectivas(didáctica) -Vou-me embora para Pasárgada (conto)
Como todos nós, feita de pó de estrelas, estou apenas de passagem nesta fantástica viagem desde um passado remoto até um futuro ignoto.
(Para saber mais consultar a página CV)
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