Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Entre Tejo e Sado...
No
dia 19 estive em Lisboa, na Torre do Tombo, onde teve lugar uma
reflexão sobre A UTILIDADE DOS SABERES INÚTEIS, integrada no MÊS
DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA, iniciativa da Fundação Francisco
Manuel dos Santos que, iniciada a 19
DE OUTUBRO, terminará
a 20
NOVEMBRO
Parti
dia 18 em direção a Setúbal, no Alfa das 9, 43 min. Tinha comprado
bilhete até Pinhal Novo mas como tinha que esperar 2h na Gare do
Oriente pelo Intercidades, apanhei ali uma camioneta direta e
cheguei a Setúbal. Aproveitei para estar algum tempo com a minha
amiga de infância, Lourdes Sendas, artista plástica a quem já me
referi em outras mensagens.
Durante
a viagem de camioneta fui tirando umas fotos porque o céu estava
fabuloso. Não ficaram famosas pois foram tiradas dentro do autocarro em
movimento.
Cheguei por volta das 15, 30 pelo que ainda deu para almoçarmos juntas. Depois de almoço fomos passear na orla costeira da cidade, o que é sempre muito agradável.
No dia seguinte fomos para Lisboa logo pela manhã. Fomos visitar o MAAT que eu ainda não conhecia.
Almoçámos na Versailles da Rua da Junqueira. Famosa pela sua pastelaria, a Versailles, que de há muito tem a sua “sede” na Avenida da República, foi fundada em 1922, Decorada ao estilo Art Nouveau mantém um ambiente de um verdadeiro clássico café europeu. Hoje para além da pastelaria, tem uma diversidade de oferta de qualidade e surge em outros espaços nomeadamente na Rua da Junqueira.
Na Avenida da República, em Lisboa, a Versailles sopra 95 velas em novembro, mas este ano as comemorações começaram mais cedo. Mais precisamente a 25 de janeiro, data em que abriu a nova pastelaria do grupo, em Belém, Grande Lisboa.(...). começou a ganhar contornos em maio, quando encontrámos este espaço», conta Nuno Paiva, um dos responsáveis da nova Pastelaria Versailles, a par de Bruno Costa. O espaço de que fala fica num edifício antigo, centenário, ocupando duas divisões, na esquina entre a Rua da Junqueira e a Calçada da Ajuda. Nesta última abrirá o restaurante da Versailles nos próximos meses, mas por enquanto já está em funcionamento a parte da confeitaria na rua da Junqueira.
Lá encontram-se alguns dos clássicos da casa, confecionados no próprio local, como os duchesses ou éclairs de baunilha e chocolate, os indianos ou os pastéis de nata, e outros mais recentes. Caso do bolo Versailles (de chocolate, que se assemelha a um petit gateaux), os semi-frios de morango ou framboesa e os petit fours, sortidos com uma pasta de amêndoa. De resto, é contemplar a decoração, que não sendo exatamente uma réplica da original, se quer assemelhar o mais possível à primeira Versailles. Por esse motivo, irão juntar-se ao já existente mobiliário de carvalho alguns apontamentos nos próximos meses. «Quero muito ter o relógio antigo e os vitrais, como na Versailles da Avenida da República», conclui Nuno Paiva.
Comemos muito bem e provámos o bolo Versailles que é delicioso....Depois de almoço fomos de autocarro para a Torre do Tombo, o que permitiu ir apreciando a cidade.
Chegada à Torre do Tombo que não conhecia. A conferência foi no auditório, cuja entrada é ao lado.
A
intervenção de Nuccio Ordine (https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuccio_Ordine) prendeu de tal modo, que apesar de ter
ultrapassado muito o tempo previsto, ninguém arredou pé. Após a
sua intervenção seguiu-se a minha bem mais modesta, obviamente.
Seguiu-se um debate também muito interessante. Prevista para
terminar às 19h, já passava muito das 20 h quando terminou e teria
prosseguido não fosse já tão tardia a hora.
A
todos os presentes foi oferecido o livro de resumos que também já
está disponível on-line
De
seguida fomos jantar. Foi muito agradável pois Ordine é um
comunicador excelente em qualquer circunstância. No jantar estiveram
também elementos da Fundação Francisco Manuel dos Santos e o
Professor Carlos Fiolhais, outro grande comunicador que tinha que
regressar a Coimbra, tal como eu tinha que regressar a Setúbal.
Tivemos que sair antes do fim...No dia seguinte (sexta feira) regressei ao Porto no ALFA que “apanhei” em Pinhal Novo às
9,23. Já almocei no Porto. Após o almoço surgiram o meu neto José
e um amiguinho, que vieram estudar cá para casa,
Ao fim do dia fomos à Escola Irene Lisboa (que pertence ao Agrupamento Carolina Michaëlis) pois o José ia receber um diploma por ter sido incluído nos quadros de valor
A terminar
deixo um dos vários vídeos com intervenções de Nuccio Ordine, que podem ver na NET
Quem viu Belém e quem o vê. Quando lá vivi de 1951 a 1971, não havia se não os pasteis de belém , que não eram nada de especial para nós e continuam a não ser na minha modesta opinião. De resto eram lojinhas de tecidos, roupas, lãs, colchões, mobilias , etc. Que vivia no Restelo tinha de ir à Baixa se queria alguma coisa, mais específica e levávamos meia hora de autocarro. Agora a zona toda é dum luxo que até confrange, pois o dinheiro vai todo para esses novoriquismos e os pobres das periferias continuam a viver mal e porcamente. Não gosto de ir a Lisboa por isso mesmo, choca-me. Bjo
Infelizmente há desequilíbrios sociais chocantes, não só em Lisboa. Uma sociedade que privilegia o TER ao SER, está muito doente. A conferência de Ordine foca muito esse aspeto. No que respeita aos pastéis de Belém partilho da tua opinião. Mas o bolo de chocolate da Versailles era muito bom... Bjs
Até 10 de Janeiro de 2010 esteve patente na Casa da Cultura Manuel Lueiro, em O Grove, Galiza, uma exposição de trabalhos de alunos da galeria Utopia .
Participei com os dois trabalhos anexos; no dia da inauguração tive a agradável surpresa de ver que o cartaz (1mx2m) que anuncia a exposição foi construído com a imagem do 2º quadro.
Quadros na exposição em Grove
Imagem que figura no cartaz
cartaz da exposição em Grove
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Livros que publiquei ou em que participei por convite
Há ciência e poesia nas coisas do dia a dia
Tamanho XXS
Quando o mistério se dilui na penumbra
Para mais tarde recordar
Requiem pelo planeta azul
quando o mel escorre nas searas
revista Philos 2017
revista Philos 2014
O bosão do João
Sete Luas
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Terras de cieiro
Entre margens
Pelo sistema solar vamos todos viajar..
Ciência para meninos em poemas pequeninos
Breve história da Química
Era uma vez...
Magnetismo...
Reflexões...
Estórias....
Se eu não fosse....
Um poema para Fiama
Os dias do Amor
Uma viagem para Pasárgada
Cancioneiro Infanto- Juvenil...
Fiat Lux
O amor em visita
A Terra de Duas Línguas II.Antologia de Autores Transmontanos
Por longos dias, longos anos, fui silêncio
antologia
Entre o sono e o sonho
Textos on-line
Estão disponíveis on-line: -Magnetismo Terrestre (livro de poesia) -Reflexões e Interferências (livro de poesia) -Estórias com sabor a nordeste (livro de ficção) -Einstein (poema) -Se eu não fosse professora de Física. Algumas reflexões sobre práticas lectivas(didáctica) -Vou-me embora para Pasárgada (conto)
Como todos nós, feita de pó de estrelas, estou apenas de passagem nesta fantástica viagem desde um passado remoto até um futuro ignoto.
(Para saber mais consultar a página CV)
Quem viu Belém e quem o vê. Quando lá vivi de 1951 a 1971, não havia se não os pasteis de belém , que não eram nada de especial para nós e continuam a não ser na minha modesta opinião. De resto eram lojinhas de tecidos, roupas, lãs, colchões, mobilias , etc. Que vivia no Restelo tinha de ir à Baixa se queria alguma coisa, mais específica e levávamos meia hora de autocarro. Agora a zona toda é dum luxo que até confrange, pois o dinheiro vai todo para esses novoriquismos e os pobres das periferias continuam a viver mal e porcamente. Não gosto de ir a Lisboa por isso mesmo, choca-me. Bjo
ResponderEliminarInfelizmente há desequilíbrios sociais chocantes, não só em Lisboa. Uma sociedade que privilegia o TER ao SER, está muito doente. A conferência de Ordine foca muito esse aspeto.
ResponderEliminarNo que respeita aos pastéis de Belém partilho da tua opinião. Mas o bolo de chocolate da Versailles era muito bom...
Bjs