domingo, 30 de abril de 2017
De música e de palavras…
Ontem
teve lugar o Concerto de Primavera da Teclarte, cujo programa deixei
na mensagem anterior.
O meu
neto e eu tocámos, juntamente com outros alunos, The sound of
silence e I have a dream. Na
primeira ambos tocámos ukulele. Na segunda eu continuei com o ukulele e o José tocou baixo. Anda
fascinado com o baixo. Quando acabámos deu-me um grande abraço e
disse:
-Obrigada.
De todas as prendas que me tens dado, as aulas de música foram o que
mais feliz me tornou.
Aqui ficam as música referidas e algumas fotos.
Entre as duas músicas estive sentada na “assistência”. A dada
altura aproxima-se de mim um menino.
-Eu sou aluno da escola Manuel António Pina onde foste apresentar um
livro. Eu tenho - o . Gostei muito e já o li todo.
Tirei um foto com ele e pedi à mãe o e-mail para lha enviar. Ficou
um pouco desfocada...
No fim do espetáculo encontrei uma colega que foi professora de
Inglês no Carolina Michaëlis. Tem uma neta e uma filha que, no
presente ano letivo, iniciaram lições de Música na Teclarte. Não
conhecia a escola e está muito satisfeita. Eu também só a conheci
em Setembro de 2015 e em boa hora, pois também estou muito contente.
Passando às palavras.
Há uns dias, entrei na loja Edicare, em Cedofeita, onde geralmente
compro prendas destinadas a crianças. Ali tomei conhecimento de um
desafio lançado aqui www.77palavras.blogspot.com
Estes desafios já começaram há muito e propõem-nos a escrita de
textos, com 77 palavras, e sujeitos a condições pré-estabelecidas. É muito divertido. Já enviei quatro textos e estou a tentar convencer os
meus netos a participarem.
E ainda a propósito de palavras, acabo de editar mais dois livros de
poesia, que em boa verdade são quatro, dado que cada um deles é “2
em 1”.
O meu primeiro livro de poesia, Reflexões e Interferências,
editado em 2002, esgotou e a editora já não existe. O segundo,
Magnetismo terrestre (2005), foi totalmente financiado pelo Clube Literário
do Porto, que infelizmente também deixou de existir.
Reeditei-os, aproveitando a edição dos dois novos livros. Aqui
ficam um poema de cada e as capas, da autoria do meu filho Nuno, tendo por base pinturas
minhas.
Amazonas
Crescem
crateras no pulmão do mundo.
Para
alguns a riqueza desmedida,
para
muitos a fome imerecida.
Esfinge
de Gizé
Thutmose,
cansado,
adormeceu
na areia que engolira a esfinge.
Adormeceu
e sonhou.
Se
retirares a areia que a oculta, serás faraó,
assim
lhe disse Rá.
Agora
é a esfinge que na areia dorme dolente,
fustigada
pelo vento cioso, inclemente.
Com
a altivez de um faraó e a força dum leão,
vai
resistindo, à tortura, ao assédio e ao tempo.
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Gostei de ficar a saber desse vosso gosto e talento pela música, o teu e do teu neto. Deve ter sido lindo tocarem juntos...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Pela parte que me toca, gosto, sim. Adoro música.
EliminarTalento, não. Tive aulas de música,piano e acordeão, em criança e adolescente. Era preguiçosa e aprendi pouco. Agora, depois de velha, esforço-me um pouco mais...
Tocarmos juntos é muito gratificante...
Bjs
Regina