Da casa da minha sobrinha todas as aberturas têm vista para o mar. Dos três filhos da minha irmã só ela teve descendência, um filho e já um neto que eu não conhecia e que é uma criança de uma simpatia inexcedível. Não estranha ninguém pelo que parecia que já nos conhecíamos há "muito"...
Aqui com a minha irmã, o meu sobrinho Ricardo e as minhas duas sobrinhas, filhas da minha irmã, a Sílvia com o neto ao colo e a Sarita.
Aqui o Dylan ao colo do pai, ao lado da mãe.
Aqui com a minha irmã, o filho Dino, o bisneto e o Ricardo.
Três gerações de mães, todas elas mães coruja,,,A minha irmã, a filha Sílvia, mãe do Conrad e avó do Dylan, filho da Marlui. A par das mães e do corujinha, a Sarita, tia avó coruja
Aqui a tia bisa com o sobrinho bisneto... e as "manas" com o filho e sobrinho..
Ao fim da tarde partiram quase todos. Ficámos eu, o meu sobrinho Dino que vive com a mãe, a minha irmã e a minha sobrinha Sarita. As três estivemos a recortar, colar, etc preparando a festa do segundo aniversário do Dylan que teria lugar num salão de festas, no dia 10. Na tarde do dia seguinte eu e a minha irmã continuaríamos esta tarefa já que a minha sobrinha foi trabalhar.
Mas antes, por volta das 14h, teríamos ainda a visita da prima Ana, que vive em S. Vicente, Santos. Veio algumas vezes a Portugal com o marido, que faleceu há pouco tempo. Na impossibilidade de ir eu visitá-la (a minha irmã, uma fã do volante, neste momento não conduz por causa do seu estado de saúde) foi ela visitar-nos. Por volta das 16 h tivemos um lanche que a Teresinha preparou para nós e umas amigas da minha irmã que eu já conhecia.
Eu notava a minha irmã muito inquieta, sempre a olhar para o relógio. A dada altura saiu da sala e regressou um pouco perturbada explicando: Eu tinha preparado uma surpresa para ti e falhou.
No prédio vive uma senhora que foi uma acordeonista famosa no Brasil e a minha irmã tinha combinado com ela entrar às 16 h, a tocar "Coimbra é uma canção..."
A senhora, que é excessivamente calma, ficou à espera que a minha irmã lhe ligasse por volta das 16 h, apesar da combinação feita anteriormente de que às 16 ela irromperia pela sala dentro.
Quando a minha irmã ligou ela foi buscar o acordeão e nessa altura apercebeu-se que a alça estava solta pelo que irrompeu na sala, mas sem o acordeão.....
A minha irmã há já dois meses de cama com mais uma crise de uma doença do tipo Lupus, deveria estar deitada, mas todos herdámos do pai este frenesim que não nos deixa ficar parados. A muito custo, de vez em quando lá a convencia a ir para a cama e nessas alturas fazia-lhe companhia no quarto. E assim fomos pondo a conversa em dia... Saí algumas vezes para fazer compras nas imediações e uma vez para ir à praia.O prédio onde mora fica mesmo em frente ao mar, pelo que basta atravessar a avenida Bartolomeu de Gusmão, que se vê na foto da esquerda.
Da janela da sala tirei, com o meu celular, umas fotos do pôr do Sol mas ficaram muito fraquinhas
No dia 10 às 7 h da tarde fomos para o salão onde decorreu a festa de aniversário do Dylan
Dylan com o pai e os avós
No dia seguinte de manhã, a Sílvia e o marido iriam levar-me ao aeroporto em S. Paulo. Estava previsto ser o meu sobrinho Dino, sempre muito amável comigo, aliás como todos sem exceção, mas já na festa estava com febre e muita tosse ( depois de eu vir foi-lhe diagnosticado o princípio de uma pneumonia). Como era o dia da decisão sobre o caso Dilma, temia-se uma bloqueio das principais estradas, o que veio a acontecer mais tarde. À cautela saímos cedo.
Nessa noite dormi muito pouco, apreensiva com este hipotético problema.
Como o voo era às 15, 50 fiquei bastante tempo no aeroporto. Quando tentei ligar para todos a agradecer o carinho e para Portugal a dizer que já estava no aeroporto, o meu "celular" bloqueou. Sem internet, sem telefone, não ligava nem recebia qualquer comunicação. Procurei um posto de internet de onde pudesse ligar, como acontece no aeroporto Sá Carneiro e muitos outros, mas disseram-me que não havia. Nada pude fazer. Almocei no aeroporto uma empanada de palmito, muito gostosa, gastei os últimos reais e vim. Contrariamente à viagem de ida, a de regresso não foi muito agradável. Na ida o voo foi direto Porto- S. Paulo. No regresso fiz escala em Lisboa.Na ida fiquei ao lado de uma janela se sem ninguém ao meu lado. Tentei fotografar o pôr do sol no mar e apesar de não mostrar a beleza do fenómeno, acho que a foto ficou interessante
Ainda comecei a ver The dressmaker mas estava dobrado em "brasileiro" e com muito mau som pelo que desisti.
Enquanto aguardava a ligação em Lisboa, lembrei-me de tirar a pilha do "celular" e voltar a colocá-la. Funcionou lindamente, mas tarde demais....No Porto o meu marido estava à minha espera.
Praticamente sem dormir há duas noites, decidi deitar-me logo que cheguei a casa. Nessa altura toca o telefone. Um SOS. O José estava com muita febre pelo que à tarde viria cá para casa. Ainda dormi umas horitas, o suficiente para acordar descansada.
Termino esta mensagem agradecendo a todos o imenso carinho com que me acolheram no Brasil.
PS-Quando ainda estava no Brasil recebi uma notícia muito agradável em relação ao José. mas isso será tema de uma nova mensagem.
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