quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Senilidade precoce?
Um terço dos professores chumbou na prova
de avaliação é o título de uma notícia que pode ser lida aqui
Mas que avaliação?
Nada melhor para responder que um texto de
António Mouzinho, publicado em De Rerum Natura. Não resisto a transcrevê-lo na
íntegra porque é de uma enorme lucidez
Como defendo que os professores devem ser
um escol, a flor das nossas instituições de ensino e das profissões —
acrescentada do gosto e do talento para lidar com alunos com esta ou aquela
idade —, fico particularmente impressionado com os testes psicotécnicos a que
agora são obrigatoriamente submetidos para entrar (ou permanecer) nas malhas do
ensino.
Aqui há uns anos (antes do Decreto
Regulamentar respetivo, o 26 de 2012) pediram-me que avaliasse um conjunto de
colegas, com uma condição: não metia o pé nas suas aulas. Há dois tipos de
avaliação do exercício docente: presencial e não presencial. A minha era do
segundo tipo.
Inteirei-me da forma como a coisa era
feita: havia uns formulários a preencher, com (e atente-se ao vocabulário)
«Dimensões», subdivididas em «Domínios», com «Descrição/Avaliação da Actividade
Realizada» (a atividade ainda tinha um «c») e, para rematar, «Evidências».
As Dimensões eram, afinal, (1)«Vertentes»:
vertente profissional, social e ética, (2)«Desenvolvimentos» (parte I):
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, (3)«Participações»: participação
na escola e relação com a comunidade educativa, e (4)«Desenvolvimentos» (parte
II): desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.
A primeira dimensão (só um bocadinho mais
de paciência, caro Leitor, que já começo o fogo de artifício propriamente dito)
refletia-se em três domínios: (1)«Compromisso com a construção e o uso do
conhecimento profissional», (2)«Compromisso com a promoção da aprendizagem e do
desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos», e (3)«Compromisso com o grupo de
pares e com a escola».
A segunda dimensão (estamos quase…) incidia
em mais quatro domínios: (1)«Preparação e organização das actividades lectivas»
(os dois últimos «c» podem ser utilizados pelo Leitor numa ocasião de carência,
se assim o entender), (2)«Realização das actividades lectivas«, (3) «Relação
pedagógica com os alunos» e (4)«Processo de avaliação das aprendizagens dos
alunos». Os pontos 2 e 3 eram, por razões óbvias, excluídos da minha atuação
como avaliador sem presença na sala de aula.
A terceira dimensão (está a
escaldar!…) versava os três domínios
seguintes: (1)«Contributo para a realização dos objetivos do Projecto Educativo
e dos Planos Anual e Plurianual de Actividades», (2) «Participação nas
estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e nos órgãos de
administração e gestão» e (3)«Dinamização de projetos de investigação,
desenvolvimento e inovação educativa e sua correspondente avaliação».
A quarta dimensão tinha de ser… o tempo!:
«Formação contínua e desenvolvimento profissional».
Como é que eu lidava com isto tudo? Ora
bem: Cada um dos domínios era esclarecido por indicadores e descritores (de que
vou dar um exemplo mais adiante), premiado com uma quantificação e — coisa
importante — fundamentado por uma evidência (mais uma vez a linguagem). A
«evidência» é o fenómeno com existência física comprovada: não basta afirmar
«vi uma senhora com doces olhos que se dirigiu a mim num clarão de luz e me
interpelou dizendo "António, são 5 horas e 58 minutos, menos uma hora nos
Açores, e presta atenção ao que te vou confidenciar"». É necessário captar
a senhora em vídeo e passar pela secretaria da escola para dar veracidade à
gravação. O professor afirma que em novembro fez uma ação de formação no
Instituto Superior Técnico tendo saído de lá com um doutoramento numa área da
engenharia de materiais? Sim senhor, mostre lá o canudo. Fez uma visita de
estudo com os alunos de Sociologia à Disneyland de Paris? Ok: exiba os bilhetes
e os bonés do rato Mickey.
Vamos, então, aos descritores; pego logo no
segundo, e adiantemos serviço: trata-se do «Desenvolvimento do ensino e da
aprendizagem». São listados indicadores: «Correcção científica, pedagógica e
didáctica da planificação das actividades lectivas», «Planificação do ensino de
acordo com as finalidades, as aprendizagens previstas no currículo, a
rentabilização dos meios e recursos disponíveis e a articulação curricular». Os
descritores e os níveis de desempenho respetivos são estes:
(1)«Planifica as actividades lectivas com
correcção científica, pedagógica e didáctica, demonstrando uma articulação
lógica e coerente dos diferentes domínio curriculares — Excelente»;
(2)«Intermédio — Muito Bom»;
(3)«Planifica as actividades com correcção
científica, pedagógica e didáctica —
Bom»;
(4)«Intermédio — Regular»;
(5)«Demonstra graves inconsistências na
planificação, sem articulação evidente dos diferentes domínios» — Insuficiente.
Topam?
Vá lá; mais um para o caminho, que está
frio: desta vez sobre o «Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos».
Os indicadores: «Desenvolvimento de actividades de avaliação das aprendizagens,
para efeitos de diagnóstico, regulação do processo de ensino e avaliação e
certificação de resultados», «Promoção de processos de auto-regulação nos
alunos que lhes permitam apreciar e melhorar os seus desempenhos». E,
novamente, os descritores e níveis:
(1)«Mobiliza diversas modalidades de
avaliação (diagnóstica, formativa, sumativa, auto-avaliação) com regularidade,
adequação e rigor, construindo e aplicando instrumentos de avaliação
diversificados e representativos dos critérios de avaliação definidos em
departamento curricular e aprovados em Conselho Pedagógico — Excelente»;
(2)«Intermédio — Muito Bom»;
(3)«Mobiliza diversas modalidades de
avaliação (diagnóstica, formativa, sumativa, auto-avaliação) com regularidade,
adequação e rigor, construindo e aplicando instrumentos de avaliação
representativos dos critérios de avaliação definidos em departamento curricular
e aprovados em Conselho Pedagógico — Bom»;
(4)«Intermédio — Regular»;
(5)«Mobiliza com incorreções graves as
modalidades de avaliação» — Insuficiente».
Pescam?
Vamos, então, à pirotecnia: o resultado de
todo este processo é que o professor avaliado nunca poderia ter nota superior a
Bom. Porquê? Porque não existia avaliação presencial.
Assim sendo, o que poderia acontecer? Que
qualquer indivíduo inteligente poderia recolher, de entre o programa aprovado e
meia dúzia de sugestões dadas pelos próprios livros adotados — com a respetiva
ganga de orientações para a planificações de aulas, execução de testes e
fichas, e receituários variados —, a estrutura do seu relatório final; esta
seria facilmente verificável pelos sumários e avaliações sortidas feitas aos
alunos. Claro, também estaria alinhado com os critérios de avaliação da escola.
Imaginemos, agora, que este professor produzia turmas com resultados medianos
que, em exame, se iam abaixo com «os nervos» (surgem como nos bifes: quando são
examinados). Somente o relatório, fechado antes dos exames, nada tinha a ver
com eles. O Bom seria o máximo: 7,9 em 10.
Ao lado, um colega mais descuidado gizaria,
à última hora, um relatório feito à pressa, com uma ou outra falha na descrição
da atividade, com ausência desta ou daquela evidência ou, simplesmente, lapsos
de memória. Baseando-se na sua boa intuição ou na experiência de anos
anteriores, produzia a sua planificação de aulas por grandes blocos soltos, sem
registos minuciosos. Seja, no entanto — por hipótese —, que produzia turmas com
resultados igualmente medianos mas que, em exame, superavam a classificação
interna da frequência, fazendo aquilo que se designa por «brilharete». O Bom
seria inferior, porque o relatório, que foi entregue antes dos exames, estava
bem redigido, mas apresentava deficiências: digamos, 7 em 10.
Vamos admitir que o professor avaliador fez
o seu trabalho com correção, de acordo com as boas práticas, definidas pelo
ministério, que a escola lhe transmitiu. Em agosto, adormecia, prazenteiro,
numa espreguiçadeira algarvia, beirã, ou transmontana (só a espreguiçadeira é
de rigueur), aliviado por se ver livre de critérios e tabelas que, muito
simplesmente, estava longe de poder verificar: era-lhe vedada a entrada numa
sala de aula dos colegas avaliados; nunca os viu ensinar e avaliou-os a partir
de paleio de sanzala; enfim, perdão: baseando-se em relatórios de atividade.
O professor medíocre e cuidadoso safou-se
com 7,9; o professor excelente mas menos atento à papelada ficou pelos 7. O
palerma é o segundo, que não se precaveu e fez um relatório assim-assim. Ora o
relatório é que era avaliado (ó palerma!). A comunidade respira fundo: tudo
está bem.
Agora, a confidência, a fechar a estória:
resolvi o problema cumprindo a lei, mas atribuindo, de acordo com os visados, a
mesma nota aos avaliados que cumpriram o guião — e foram todos. Sei, por portas
e travessas, que eram diferentes como professores, mas não sou abelhudo ao
ponto de ter arranjado maneira de urdir um inquérito paralelo para fazer a
folhinha a eventuais patifes, levando os outros à glória. Nada disso
transparecia proporcionalmente, de qualquer forma, nos relatórios entregues.
Era aquela a bambochata que o ministério
encomendara, e teve.
Não serviu para nada.
O Bom, de qualquer forma, foi passado por
inerência do cargo a milhares de professores antes disso; limitei-me a produzir
mais uns quantos. Não voltei a ser solicitado — se calhar — porque as notas
todas iguais irritaram alguém.
A novidade, agora, é os psicotécnicos!
Nunca uma alma, em ministério de que eu me
lembre, cuidou de estabelecer uma estrutura de ações de formação rotineiras,
para grupos inteiros das escolas, sobre didáticas das disciplinas ensinadas.
Não se tornava necessário para quem, em tempos, emergia de um estágio
pedagógico tradicional (isso era feito, longamente, lá dentro), mas é
absolutamente necessário hoje, se o professor saiu de uma dessas trapalhadas
que por aí há a «formar» professores (acreditadas por sucessivos ministros).
Não é feito, mas é feita uma espécie de
testezinhos psicotécnicos como expediente para verificar capacidades
perfeitamente elementares, lógicas e de expressão na língua materna. Como dizia
Carlos Fiolhais nestas páginas, «para excluir os supostamente piores».
Ora o ensino público nacional tem
considerável qualidade, apesar das deficiências todas que se lhe aponta (ao
sistema, à formação e seleção de professores, às condições materiais de
funcionamento, à gestão do curriculum e dos programas, e por aí fora). Essa
qualidade é-lhe emprestada, unicamente, por um corpo docente empenhado que
continua a sustentar tão bem como pode, com dedicação aos alunos, com brio
profissional, e com uma paciência notável, toda a casta de asneiras que
sucessivos ministérios põem de pé.
Retire-se-lhe uma resma de papéis idiotas
da frente substituindo-a por uma boa ação de formação sobre as matérias que
ensina diariamente, e logo se verá o professor a bendizer o tempo empregue, em
vez de maldizer a vida e a burocracia. Mas é mais fácil fazer testezinhos
manhosos do que didática.
O presente ministério, na sua prática
corrente, desvaloriza algumas das boas medidas tomadas com um comportamento
geral de espertice saloia: sim, vai apanhar os professores impertinentes num
ardil de testezinhos manhosos; sim, vai promover uma cultura da «utilidade»,
reforçando os conteúdos que, «realmente», servem para alguma coisa; sim, vai
desfazer-se dos projetos de investigação que gastam dinheirinho público sem
gerar retorno aparente imediato (castigando e premiando os projetos de
investigação «como um mestre-escola do antigamente», no dizer de José Vítor
Malheiros, citado no De Rerum Natura); sim, vai regular-se por uma enérgica
política de avaliação de resultados, transferindo para instituições de ensino critérios
do mundo empresarial. Sim, vai pôr Baião a falar Inglês, porque Baião, assim,
fica melhor. Diz quem? Diz quem sabe. Holy Cross of the Douro - Bayou terá a
sua EQ Foundation, claro (correspondendo i-quiu a um escritor inglês do século
19 chamado, por extenso, Eça de Queirós: escreveu King Solomon's Mines). No
restaurante, o arroz de favas é divino (divine)!
O ministério da educação (assim, com letra
minúscula) consegue ser sempre igual a si mesmo, por mais que mudem os
ministros, porque estes, de conluio com aquele, entendem que devem legislar com
mão alvar pondo-se, de seguida, à espreita, em vez de fazerem o seu trabalho —
resolvendo.
Os
professores precisam de boa formação, não de chicanes.
Se o
ministério se sujeitasse aos seus próprios critérios de avaliação de figurino
empresarial, estaria despedido em dois dias.
Ah:
e com justa causa! António Mouzinho
Recomendo , do mesmo autor, o texto
publicado aqui em 2011 cujos comentários merecem ser lidos. Transcrevo um deles
Para cúmulo do teatro a que vamos
assistindo, repare que no palco da 5 de Outubro, os actores Professores/as
estão a representar os papeis de homens e mulheres a dias nas escolas
Contratam-se por um mês, ou no que der na
real gana aos donos das lojas (lojas=escolas).
Depois das indignidades lançadas contra o
professorado, a matéria não tem fim.
O que apetece repetir como César, quando se
apercebeu que um dos assassinos era o seu filho Brutus, e adaptá-lo na boca dos
professores: "Tu quoque, Crate, fili mi?" (Até tu, Crato, meu filho?)
De assassinato em assassinato vamos indo.
Com um abraço de muita mágoa.
Outro não é possível.
O problema
vem de há muito como os textos referidos evidenciam. Já em 2008, Desidério Murcho
referia:
"Há quem pense que a avaliação de
professores imposta pelo Ministério da Educação visa melhorar o ensino, mas
isto é falso. Pior: nem é por essa razão que os responsáveis ministeriais
querem avaliar os professores. Pois se o fosse, a maneira mais óbvia de os
avaliar, com menos custos e menos complicações processuais, seria através do
tratamento estatístico dos resultados dos alunos em exames nacionais,
cientificamente rigorosos e pedagogicamente lúcidos."
Ainda a propósito da atual prova, diz
Carlos Fiolhais:
(...)Defendo que devemos escolher os
melhores professores, mas para isso essa prova é mal feita. De resto, é inútil.
Mal feita porque não passa de um teste
psicotécnico, sem nada a ver com a profissão docente. Inútil porque não serve
para escolher os melhores docentes, mas sim para excluir os supostamente
piores. Apenas afasta meia dúzia de candidatos a professores, num tempo em que
há poucos lugares. Quanto a escolher os melhores, o MEC já mostrou que não o
sabe fazer.
A prova tem outros danos: instalou na
sociedade a ideia de que os professores
são, em geral, incompetentes. Ora não são, são na sua grande maioria
profissionais não só capazes como dedicadíssimos. A insistência na prova
serviu, portanto, para colocar a
profissão contra os actuais ocupantes da 5 de Outubro, que estão a perturbar o
clima escolar e a afastar a atenção dos verdadeiros problemas da educação.
O ministro Nuno Crato colocou-se contra os
professores que o levaram, em ombros, a ministro. Quanto à direcção do IAVE,
antigo GAVE - Gabinete de Avaliação Educativa, que devia ser um organismo
técnico para realizar exames e não político, ela não é independente do Ministério nem do ministro.
É grave!
Num artigo que escrevi em 2011, refiro
(...) É preciso que o que se avalia tenha realmente
a ver com a qualidade de ensino e aprendizagem, não virtuais como as que nos
tentam impingir, mas reais.
E a real qualidade de ensino- aprendizagem
será tanto melhor quanto menor o tempo que os professores tiverem que dedicar a
preencher papéis e a assistir a reuniões, ambos obsoletos na maior parte dos
casos.”
Hoje, ao ouvir Nuno Crato falar da prova, fazendo
uma analogia com o exame para tirar a carta de condução, fiquei “estarrecida”...
Senilidade precoce?
Sr. Ministro, para tirar a carta de condução é preciso prestar uma prova, não num simulador, mas conduzindo realmente por várias trajetos escolhidos pelo examinador, enfrentando os verdadeiros problemas que um condutor enfrenta no seu dia a dia
Por essa lógica o Sr. Ministro devia ser o maior defensor de uma avaliação dos professores que teria que que passar pela prática da docência, necessariamente em sala de aula. Aí estaria totalmente de acordo consigo...
Deixo-vos com um texto, que podem ler aqui e
que vai no mesmo sentido daquilo que acabo de exprimir
Confesso que fiquei embaraçado com a
prestação. o Senhor passou nitidamente por momento mau, patético, que deixou em
baixo. Talvez cansaço, uma reacção à onda de frio, uma tentativa de fazer
humor, não sei. Mas que não correu bem, não correu.
Lembrou-se Nuno Crato de comparar a PACC
com o exame de condução. Disse o Senhor Ministro na RTP que um exame de
condução também não avalia tudo pelo que a PACC também não pode avaliar tudo.
Genial.
Existe um pormenor irrelevante, nos exames
de condução, certamente porque estão fora da alçada do MEC, os candidatos a
condutores têm que obrigatoriamente, adivinhem ... isso, conduzir. E realizam
também o exame teórico sobre o famoso "Código".
Mas na visão iluminada de Nuno Crato e do
IAVE é adequado avaliar as capacidades e conhecimentos para se ser professor
sem observar o seu trabalho em sala de aula. Serve uma prova de que avalie,
dizem "competências lógicas". Está, logicamente, certo.
A comparação de Nuno Crato entristeceu-me
mais do que me sentir discordar ou indignado. Acho um insulto à inteligência
comum fazer esta comparação, nós não somos parvos Senhor Ministro. Não vale a
pena produzir mais comentários, é a náusea.
Cartoon selecionado aqui
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Ótimo Artigo. Um beijo.
ResponderEliminarObrigada Graciete.
ResponderEliminarComo tem passado? Para quando o nosso cafezinho?
Bjs
Regina
Como em todas as profissões há bom e mau, lugar comum, eu sei, mas nos países que nós gostamos de referir a avaliação de professores é uma realidade indiscutível...
ResponderEliminarSou do tempo dos inspectores que entravam pela porta dentro sem serem anunciados. Várias vezes o Inspetor Túlio Tomás assistiu a aulas minhas e nunca isso me preocupou. Fiz exame de estado dando uma aula numa turma que não conhecia, sorteada de véspera
EliminarSou a maior defensora da avaliação dos professores mas, tal como a carta de condução exige uma prova da competência de conduzir, a avaliação de professores tem que implicar uma avaliação da prática docente.
Quanto ao que se faz em outros países, se for de qualidade aproveite-se, se não for, não me diz nada...
Ab
Regina