sexta-feira, 13 de junho de 2014
Final de ano lectivo
No passado domingo realizou-se mais um almoço de antigos
alunos do Liceu de Bragança.
Desta vez foi no Porto e quando assim acontece costumo ir, embora sofra sempre uma tremenda deceção ao encontrar muito poucos
colegas. É certo que através desses poucos, vamos sabendo notícias de muitos outros
. Alguns, infelizmente, já partiram.
O tempo que passei em
Bragança foi um dos melhores períodos da minha vida. A vida académica ali era
intensa, especialmente a partir do 6º ano ( hoje 10º). Nas ocasiões mais solenes trajávamos capa e
batina.
Uma dessas ocasiões era a comemoração do 1º de dezembro, em que eu
participei ativamente quer através das danças, quer do teatro ( no 7º ano fui a atriz principal no papel de" Princesa das Águas" contracenando com o
Gigante Adamastor ( o colega Luís Salazar que não voltei a encontrar após
terminar o Liceu)
Perdi o texto e não consigo encontrá-lo na NET . Deixo um
excerto de Os Lusíadas, uma obra prima
da literatura portuguesa...
“Amores da alta esposa de Peleu
Me fizeram tomar tamanha empresa;
Todas as Deusas desprezei do Céu,
Só por amar das águas a princesa;
Um dia a vi, coas filhas de Nereu,
Sair nua na praia e logo presa
A vontade senti de tal maneira,
Que inda não sinto cousa que mais queira.”
Outra data festiva era o 10 de junho que coincidia com a
festa de encerramento do ano lectivo. Aí participava nos espetáculos de ginástica e de dança e, por
vezes, tocava(muito mal...) acordeão e piano
Tudo isto veio a propósito do final de ano letivo. O meu
neto José, que neste período foi transferido da escola do Bom Sucesso para o
Carolina Michaëlis, onde concluiu o 3ºano do ensino básico, participou, no
âmbito do “Projeto Criar”, num evento que decorreu na passada quarta feira.
Sete meninos da turma cantaram, em inglês, a canção que segue
Ontem foi o sarau de
fim de ano que teve início às 21 h. Assistimos no jardim, ao cimo das escadaria,
a uma série de atuações por crianças e
jovens .Algumas tinham lugar na antiga Biblioteca, junto das varandas, para
poderem ser vistas do jardim, outras na entrada da escola, entre os arcos e as
portas .
Numa sessão bastante eclética com poesia, música (de vários os géneros),
bailado,teatro, houve atuações de grande qualidade a par de outras mais fraquinhas. O
José ficou até às 23 h ( a irmã adormeceu e o pai ficou com ela no carro) mas a
festa continuou não sei até que horas ...
Protestou por ter que ir embora mas hoje, às 9 h teria que
estar na escola novamente...
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São muito interessantes estas festinhas escolares. Eu tenho boas recordações dos passeios e festas do meu tempo de estudante. E agora,de velho passa-se a menino, tenho imenso gosto e sinto-me feliz com as festas de fim de ano da UPP, em que temos representado uma peça preparada pela nossa ótima professora de História, Fátima Silva.
ResponderEliminarMas as festas que descreve, quer as do seu tempo como aluna , quer esta do seu neto, têm bastante nível.
Um beijo grande.
Não creio que seja por causa da idade.A Graciete tem um espírito muito aberto o que não acontece com muitas pessoas, quer jovens, quer mais velhas.
ResponderEliminarUm gd abraço
Regina
Não consigo imaginar o Carolina com crianças! Embora os meus tenham andado no jardim infantil até aos 4 anos. Deve ser uma escola completamente diferente daquela em que leccionámos. O meu liceu em Lisboa também tinha festas de fim de ano, teatros, etc., mas preferia assistir a participar. Gostei imenos foi de fazer um Jornal de Escola com a Helena Salema ( depois Roseta). Adorava escrever e mesmo depois com os alunos fizémos muitos projectos com base na escrita. Nunca fui muito de teatros!
ResponderEliminarBjo