Bem-vindo, bienvenido, bienvenu, benvenuto, welcome....


Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Chico Buarque


Já varias vezes me referi  a Chico Buarque de Holanda neste blogue. O primeiro disco que eu comprei, sem ainda  ter gira discos, foi um single com Pedro Pedreiro
 Chico Buarque completou  hoje 70 anos.
Filho de Sérgio Buarque de Holanda,  historiador e jornalista  e de Maria Amélia Cesário Alvim, pintora e pianista, viveu sempre num ambiente extremamente rico do ponto de vista cultural. Niemeyer era amigo de seu pai e de certo modo influenciou o seu ingresso no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU). Desistiu do curso em 1965 e começou a dedicar-se  por inteiro à carreira artística. Em 1966 ganhou o Festival de Música Popular Brasileira com a canção "A Banda". Em 1969 auto-exilou-se em Itália, fugindo da Ditadura Militar no Brasil. Talvez por isso tenha sido um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do país. Mas a suatividade não se esgota na música. Além de compositor de músicas sobejamente conhecidas e  de bandas sonoras para alguns filmes, Chico é poeta (para além das letras de inúmeras músicas escreveu, por exemplo, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças), autor de peças para teatro e livros de ficção: Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado. Considero este último extraordinariamente interessante  e aconselho a sua leitura. Mas o texto de que mais gosto é provavelmente A casa  de Oscar 

Numa das mensagens em que o referi,  falei do seu heterónimo que muitas pessoas desconhecem-  Julinho  da Adelaide. Foi sob este pseudónimo, usado durante alguns tempo para driblar a censura,  que compôs, entre outras, o “milagre brasileiro” aqui na voz de sua irmã  Miúcha  que foi casada com João Gilberto (de cuja obra também gosto muito). Dessa ligação nasceu a cantora Bebel Gilberto

Tenho muita dificuldade em escolher a canção de Chico de que mais gosto. Deixo algumas das preferidas
(que são dezenas...),
Bem querer , Quem te viu, quem te , Notícia de jornal ,Permuta dos santos ,Amanhã vai ser outro dia,Fado tropical ,Construção  que podem encontrar neste "mix"

Esta última canção lembrou-me de imediato um vídeo chocante que me enviaram há pouco tempo e com o qual termino esta mensagem

5 comentários:

  1. Já homenageei Chico Buarque singelamente, como é meu costume fazer....
    Sei que gostas muito dele. As suas músicas lembram-me os primeiros anos de casada em Lsboa. Ouvia os discos deles e do Toquinho e Vinicius quase todos os dias...
    Bjo

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  2. Eu também já comentei a tua mensagem.
    Gostaria de ter comentado algumas que colocaste no Algarve mas a falta de tempo e novamente problemas de garganta não mo permitiram
    Um gd bj para ti e Luísa

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    1. Não te preocupes....o problema é essa garganta que não há meio de melhorar. Tens feito os tratamentos necessários? Vê lá , a voz é muito importante!!
      Bom fim de semana!

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  3. Olá Regina
    Também gosto muito do Chico Buarque e tenho uma bela recordação de um programa que vi na nossa TV, ainda antes do 25 de ABRIL, com ele e Vinícius de Morais. Foi excelente.
    Um beijo.

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  4. Graciete
    Também vi esse programa. Foi muito bom
    Ab
    Regina

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