A propósito do título desta mensagem, incluo um texto que pode ser lido aqui não esquecendo as devidas adaptações que o acordo ortográfico não contemplou... Por exemplo, um bilião corresponde, em Portugal, a mil milhões.
Kepler, a missão atual, usa o mesmo método e vem identificando milhares de potenciais planetas e confirmando centenas deles. Tess buscará planetas em uma região bem mais ampla do céu, focando em estrelas mais brilhantes.
Com isso, cientistas esperam identificar planetas mais parecidos com a Terra. A questão é saber quão raro é o nosso planeta, já que a maioria das estrelas tem planetas orbitando à sua volta.
Nossa galáxia, a Via Láctea, tem em torno de 200 bilhões de estrelas. Se pelo menos metade delas tem planetas e se, em média, estrelas têm em torno de quatro planetas, chegamos a 400 bilhões de planetas só na nossa galáxia.
Como não só planetas mas também suas luas podem ter condições favoráveis à vida, o número pode chegar a um trilhão de mundos. Sabemos que ao menos um planeta nesse trilhão tem vida. Quantos outros podem ter? Milhões? Centenas? Nenhum?
Parte da resposta depende justamente da frequência com que planetas rochosos como a Terra aparecem dentro da "zona habitável", a região em torno de uma estrela onde planetas e luas podem ter água líquida. A complicação é que certas luas fora dessa zona podem ter água líquida, como é o caso de Europa, a lua de Júpiter, que tem um oceano com quatro vezes mais água do que todos os oceanos da Terra, sob uma camada de gelo de dois quilômetros de espessura.
Portanto, um otimista diria que o Universo é cheio de vida, que é questão de tempo até acharmos algum sinal disso. Afinal, com tantos planetas e luas por aí... Só que a vida é algo muito complexo. O primeiro passo --reações químicas que de alguma forma geram vida da não vida-- não é algo trivial. Tanto que não temos a menor ideia de como repeti-lo no laboratório.
Missões como Kepler e Tess poderão até identificar traços de substâncias ligadas à vida na atmosfera de exoplanetas, como o ozônio e o oxigênio. Se isso ocorrer, teremos evidência de que a vida pode existir por lá. E é muito provável que algum tipo de vida simples exista em outros mundos.
Mas se você for um entusiasta de inteligências extraterrestres, a coisa fica bem mais difícil. Da vida simples aos seres multicelulares --e destes aos inteligentes--há muitos obstáculos que dependem dos detalhes da história do planeta.
Gouveia.R, Entre margens
Nunca me apaixonou a ideia de extraterrestres, talvez porque os pintam sempre dum modo negativo e mesmo ameaçador. Mas apaixonam-me as descobertas da Ciência e Astronomia, considerando que tb elas contribuem para melhorar a nossa vida no planeta. No meu manual do 10º ano tenho um texto que salienta os enormes progressos na medicina, no ambiente, nas comunicações, que provieram de descobertas espaciais.
ResponderEliminarO poema é como sempre teu e belo.
Bjo
Não te apaixonaste pelo ET?
ResponderEliminarA inclusão de textos relacionados com a ciência e a tecnologia, nos manuais das disciplinas da área das "letras", constitui uma mais valia para "os dois lados" do conhecimento
Bjs
Regina
Olá Regina
ResponderEliminarSobre a vida extra terrestre eu tenho uma opinião análoga à exposta no texto que apresenta.
Já que a vida, aqui na Terra, existe em condições tão extremas, não me custa aceitar a existência de formas de vida simples extra planeta ou mesmo extra galáxia. Tal como a nossa parece-me difícil ou mesmo impossível, pois teriam que se repetir todas as condições que permitiram a evolução da vida até aos seres atuais.
Quanto ao seu poema acho-o lindo e, apesar de não ser lá muito otimista, creio que esse outro Universo de pensamento livre e harmonia ainda há de encontrar-se neste nosso planeta.
Um beijo, Regina.
Às vezes penso que a crise poderá ter um lado bom se nos levar a reflectir sobre os verdadeiros valores que nos deverão nortear. Acredito que seja só fruto de um certo optimismo que ainda vou mantendo...
ResponderEliminarBjs
Regina