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Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


domingo, 2 de dezembro de 2012

O cemitério de Sapanta, na Transilvânia



 O cemitério de Sapanta, na Transilvânia é um dos cemitérios mais visitados do mundo.

Sapanta, uma remota aldeia na Transilvânia, ficou famosa pelo seu cemitério. O que torna este local tão diferente dos demais de sua natureza Não é um local triste, com flores mortas, ar obscuro e lápides cinza.



  O cemitério de Sapanta ganhou destaque por ser um local colorido e feliz. A felicidade atribuída ao lugar é percebida pelas cores fortes que compõem as pinturas que representam os falecidos.
  O povo local tem por costume relatar a vida do parente que morreu através de imagens coloridas e poesias. O costume teve inicio com Ioan Stan Patras em 1935. De acordo com Christine Popp do New York Times, todos os membros da comunidade são mantidos vivos por meio das pinturas e dos epitáfios.

Ver mais imagens aqui


2 comentários:

  1. Olá Regina
    Custa-me sempre muito entrar num cemitério, por mais bonito que ele seja. Já fui algumas vezes a Paris e ainda não consegui ir ao Père Lachaise.
    A morte entristece-me e quando passo por um cemitério, lembro-me sempre das pessoas que lá estão na maioria desconhecidas, mas vivas, e agora reduzidas ao nada que são as suas cinzas. Fico sempre muito triste. Eu devia era pensar que dessas cinzas outros seres renascerão. Mas não consigo evitar a tristeza.
    Desculpe estes desabafos mas pensar na morte cria-me muita angústia. A Regina não merece estas lamúrias, mas eu também não consigo evitar os meus sentimentos relativamente ao fim da vida que, afinal, é tão natural como viver. É um ciclo da Natureza que se cumpre, mas custa-me aceitá-lo.

    Um grande beijo, Regina.













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  2. Também me custa muito entrar num cemitério e por isso nunca os visito. Mas na Suécia são parques abertos:Por exemplo, Skogskyrkogarden, o parque-cemitério de Estocolmo classificado como Património da Humanidade pela Unesco é lindíssimo pois não é murado. São 96 hectares de relvados, jardins e campas muito sóbrias. Os pais passeiam ali com as crianças Pode ver-se uma foto em http--upload.wikimedia.org-wikipedia-commons-2-22 Skogskyrkog%C3%A5rden_cemetery-5.jpg
    Bjs
    Regina

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