sexta-feira, 2 de novembro de 2012
O Feitiço da Índia
O
Feitiço da Índia
é o título de um livro que ando a ler e que recebi no meu aniversário O autor é Miguel Real
Conta a história de três homens que se deixaram encantar não só por esse
país, mas pelas suas mulheres irresistíveis. Um deles foi com o Gama e as
primeiras naus e por lá ficou. O segundo deixou a família em Lisboa, partiu
para Goa para fazer dinheiro e apaixonou-se pela filha de um brâmane. E o
terceiro é o seu filho, que parte à procura do progenitor desaparecido e acaba
enredado na mesma teia. Retrato fascinante de Goa e da Costa do Malabar em três
épocas marcantes, esta é uma obra bela e cruel, ousada e sensual.
Nunca visitei Goa. Na viagem que fiz à Índia em 2011 visitei apenas Deli, Jaipur e Agra. Do que vi, achei o país fascinante, apesar da imensa pobreza ( a contrastar com a ostentação de palácios e edifícios luxuosos atuais). Na altura escrevi uma série de mensagens com o relato da viagem
O livro de Miguel Real, veio ativar esse fascínio. Daí que ultimamente tenha retomado as minhas pesquisas, essencialmente on-line, sobre a Índia.
Nas pesquisas efetuadas, li que Erik Satie foi influenciado pela música clássica indiana. Do compositor deixo três Gnossiennes
Também como resultado das pesquisas encontrei a referência a um artista plástico que me fez lembrar a portuguesa Joana Vasconcelos. Chama-se Subodh Gupta
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Olá Regina
ResponderEliminarNunca fui à Índia, aliás tenho viajado pouco,e portanto nada posso dizer sobre esse país a não ser o que leio. É um país de desigualdades, de castas o que me entristece e acho que a sua música reflete isso mesmo. É quase um lamento.
Gostei muito do video que apresentou e acho
que há de facto muitas semelhanças entre a música indiana e a de Erik Satie que eu não conhecia.
Quanto às instalações , em princípio não gosto, mas vou tentar olhar com mais atenção para a Joana Vasconcelos.
Um beijo.
Graciete
ResponderEliminarJá incluí na mensagem uma peça do artista; por lapso não a tinha incluído.Também não sei apreciar este tipo de arte mas acho que há muita criatividade nestes artistas que conseguem transformar objectos banais em obras de arte (aprecie-se ou não). O último desafio que nos lançou o professor de pintura foi comprarmos no AKI (ou equivalente) algo até 5 euros para transformarmos numa peça de arte (e não de artesanato). Escolhi um pedaço de persiana. Vamos lá ver o que consigo fazer. Quando estiver pronto o trabalho mostrá-lo-ei aqui.
Bjs
Regina