quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Do quark à galáxia
Hoje
foi-me enviado, por e-mail, um filme interessante:
“our history in 2 minutes”.
A propósito do filme lembrei-me de três
poemas meus não publicados
Do quark à galáxia, por entre a matéria
escura,
no Cosmos infinito estará disseminada uma
memória futura.
Talvez nessa memória esteja lavrada a
história
dum outro universo, simples mas diverso,
pleno de música, de riso, de cor, sem
ódio, sem guerra, sem dor.
Essa memória futura, algures no espaço-
tempo,
terá, porventura, acordes de um
scherzo lento.
(2006)
E foi o Big Bang, o caos, o cosmos,
o infinitamente grande. E foi o tempo…
Tão longo o tempo em tão longa viagem …
E foi a vida…
Tão breve a vida em tão fugaz passagem…
(2002)
Do quark ao átomo, do átomo à célula,
da célula à vida, quanta energia
dispendida,
quanta energia transformada…
Para quê tanto corrida se afinal é
breve a estada ?
Já se aproxima a partida, foi há tão pouco a chegada.
(2002)
E a propósito do cosmos deixo 3 das 43 pinturas que integraram a exposición "Cosmos",
de Pablo Serrano,
no Museo del Chopo no México.
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Já os conhecia, mas gosto sempre, sobretudo quando alem da ciencia há Musica!
ResponderEliminarBjo
Do caos ao cosmos nasceu este mundo. E todos os seres animados e inanimados tiveram uma origem comum. Porquê tanta guerra, tanta animosidade? E a Regina exprime-o tão bem nestes seus poemas!!!
ResponderEliminarUm beijo.