sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Dia da Biblioteca Escolar
Outubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a
visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu
valor nas aprendizagens.
A International Association of School Librarianship
(IASL) propõe, como anualmente acontece, um tema aglutinador e um conjunto de projetos nos quais as
bibliotecas podem participar.
Para 2014, o Gabinete da Rede de
Bibliotecas Escolares estabeleceu 27 de outubro como Dia da Biblioteca Escolar
Neste contexto, no passado dia 28 estive no
Centro Escolar das Árvores ( Agrupamento de escolas Diogo Cão,
em Vila Real) , com quatro turmas de alunos, duas de 3º ano e duas de 4º ano.
Os professores tinham trabalhado com as
crianças, a nova edição (3ª) de Ciência para meninos em poemas pequeninos.
Atendendo
aos programas, os poemas trabalhados foram diferentes de sessão para sessão.
No 3º ano escolheram poemas mais
relacionados com a natureza. Um dos poemas explorados neste contexto foi “Pintaínho”.
No quarto ano foram trabalhados poemas mais relacionados com a tecnologia Um dos poemas foi “Caleidoscópio”
A partir dos poemas que exploraram no livro, os alunos escreveram outros que estavam expostos num cartaz
Ficaram de mos enviar. Logo que cheguem colocarei alguns aqui no blogue.
Em cada sessão os alunos colocaram várias questões, quer relativamente aos poemas, quer a experiências muito simples que realizei, relacionadas com conceitos implícitos ou explícitos nos textos. Os alunos do 4º ano construíram dois caleidoscópios, um dos quais me ofereceram. Os alunos de 3º ano ofereceram-me uma saquinha com um conjunto de marcadores feitos por eles e que tinham a ver com a visita de outro escritor que visitou a escola no mesmo dia.
Como já tenho referido, a forma como os
alunos reagem a estas sessões, seria uma forma bem mais séria de avaliar o
desempenho dos professores, do que as que
têm sido levadas a cabo nos diversos experimentalismos do Ministério da
Educação.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
De música e de cor...
A minha amiga Virgínia Barros não
imagina viver sem música. Eu também não. Nem sem música, nem sem cor...
Nas minhas deambulações pela NET tenho encontrado
vários vídeos que associam os sons e as cores de génios da pintura e da música. Vou
partilhá-los convosco
Gauguin e Schubert
Klint e Mozart
Rembrandt e Bach
Turner e Debussy
Picasso e Mahler
Egon Schiele e Tchaikovsky
Dali e Beethoven
Renoir e Tchaikovsky
Degas ao som de Ravel
Toulouse-Lautrec e Mozart
Picasso e Manuel de Falla
Miró e Messian
Chagall e Stravinsky
Monet e Chopin
Paul Klee e Puccini
Vieira da Silva e Dvorak
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Improvisos...
(...)uma
coisa que eu queria assegurar aos senhores deputados, nós, na preparação do
próximo ano lectivo não vamos fazer experimentalismos(...)
Nuno Crato que terminou a audição garantindo que o
próximo ano lectivo será preparado atempadamente, referia-se não aos vários experimentalismos em
que o Ministério da Educação(e não apenas com este ministro) gasta tempo e
dinheiro com improvisos sem sentido, mas apenas aos experimentalismos na colocação de professores.
Presume-se que os outros irão continuar...
Na
mensagem anterior falei da coadjuvação,
um dos muitos improvisos em que os alunos ( e também os professores) servem de
cobaias.
Numa determinada aula estavam dois professores, a professora da turma mais
o professor coadjuvante. A primeira, uma
professora excelente (e não sou apenas eu que o digo pois foi assim classificada
na última avaliação) cujas aulas, a que várias vezes assisti, não se limitam a
um debitar de matéria, o que contrasta
em absoluto com as aulas do professor coadjuvante, um
professor cerca de 15 anos mais velho.
Tratava-se
da primeira aula de coadjuvação e calhou ser na turma da professora.
Logo que
se pôs em prática este “improviso” da coadjuvação, a professora foi ter com o
colega e sugeriu que, antes de cada aula, cada professor conhecesse o plano de
aula do outro. O professor coadjuvante referiu que não via nenhum interesse
nessa sugestão.
Regressemos
então à primeira aula. O professor coadjuvante sentou-se na secretária enquanto
a professora ia conversando com os alunos, com vista à interpretação de dados
recolhidos numa tarefa experimental anterior.
O
professor coadjuvante interrompia sistematicamente dizendo: colega, não devia
primeiro fazer isto .... não devia primeiro fazer aquilo... Ela ia respondendo
calmamente. A seu tempo eu vou lá chegar.
Atónitos, os
alunos olhavam para a professora
e para o coadjuvante.
Após a
aula a professora, que durante toda a aula fez um esforço enorme para se manter
serena, retirou-se e tentou acalmar. Depois foi ter com o colega e fez-lhe
notar que o conhecimento do plano da aula teria evitado as interrupções que só serviram para causar
confusão nos alunos.
A segunda
“experiência” teve lugar uma aula do professor, sendo coadjuvante a professora.
Esta
sentou-se atrás enquanto o professor fez uma exposição sobre a matéria,
exposição assente apenas no formalismo matemático, sem a mínima referência a
situações do conhecimento dos alunos que ajudassem a compreender os conceitos.
A exposição foi breve e de seguida
passou-se à resolução de exercícios. A partir desse momento a colega levantou-se e foi de carteira
em carteira tentando ajudar os alunos.
A partir
dessa aula o professor jamais interrompeu a colega e, se a aula é de introdução
da matéria, fica todo o tempo sentado atrás, à espera que a aula acabe, o
mesmo procedimento que a colega adota.
Como a
coadjuvação tem que decorrer nas aulas não desdobradas, precisamente aquelas indicadas
para a introdução da matéria, dado que estão todos os alunos presentes, a
coadjuvação, tal como eu previa não faz qualquer sentido.
Estes e
outros improvisos, altamente nefastos, têm vindo a degradar sistematicamente o
sistema educativo em Portugal.
E para afastar o espectro destes maus improvisos, termino com os magníficos improvisos, D. 899 / Op. 90 de Schubert interpretados por Maria João Pires
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