Estou
no Nordeste desde o dia 24 de Julho, 2ª feira, para onde rumei com
o marido e dois netos, o José e a Marta..
Começámos
as férias na Adeganha (aldeia do meu marido) pois na última semana
de Julho é impensável estar na minha aldeia. Por causa da festa o
barulho é ensurdecedor…. Na terça feira depois de almoço e
porque precisávamos de fazer compras em Moncorvo, aproveitámos para
levar os miúdos à piscina que é muito boa, com piscinas,
escorregas aquáticos e uma vistas “soberbas”...
A Rita
veio quarta-feira, mas com destino a Bragança onde reside uma amiga,
Marta, filha de um meu afilhado. Conhecem-se desde muito pequeninas
pois encontravam-se frequentemente na minha aldeia onde residem os avós da Marta. No Verão passado, a Marta esteve uns dias em minha casa,
na aldeia (embora fosse visitar diariamente os avós). Ficou a promessa
da Rita ir passar una dias a Bragança. E assim foi…
No
sábado fomos buscá-la e trouxemos também a Marta para estarem mais
uns dias juntas, desta vez na Adeganha.
Como
não cabíamos todos num só carro, os pais da Rita, que vinham 6ª
feira, juntamente com o Bernardo, para passar o fim de semana, foram
diretos a Bragança onde jantámos todos.
O José
e a Marta não conheciam Bragança pelo que saímos daqui logo após
o almoço
Após o jantar voltámos à Adeganha.
No dia seguinte chegaram os pais
do José e da Marta.
Montou-se
a piscina insuflável e após o almoço teve lugar a nossa habitual
sessão de teatro onde, à última hora, arranjámos também um papel
para a Marta, amiga da Rita, que até faz teatro em Bragança,,,
À
noite fomos a um jantar organizado pela associação da freguesia
Fomos pela primeira vez no Verão passado e como gostámos,
repetimos...Émbora a aldeia seja muito pequenina, tem uma dinâmica
interessante e, neste ano, o convívio foi ainda mais agradável porque a
associação tem agora sede na antiga escola, com bastante espaço à
volta, onde há uma esplanada, os miúdos podem jogar à bola e tem
baloiços para os mais novos. Ali capta-se razoavelmente a NET pelo
que há sempre gente jovem por lá...
O dia
seguinte foi passado pela aldeia. O Bernardo e o José, primos
inseparáveis, puderam dar azo à sua “irrequietude”...
No
domingo à noite regressaram ao Porto, a Rita, o irmão e os pais
bem como os pais do José e da Marta. Estes continuaram connosco, bem
como a Marta que no dia seguinte teve que ir embora pois tinha uma
consulta agendada para a tarde.
Durante a semana, já mais calma, fomos fazer explorações pela
aldeia….
Uma
delas foi o campo de futebol, num terreno que o meu cunhado doara à
povoação. Lá fomos, a pé, os netos e eu. Mas é bastante longe
da aldeia e os caminhos um pouco complicados. Do campo, só as
balizas….e muito espaço. O José pôde chutar a bola à vontade.
Ao regressar tentámos encontrar um caminho mais fácil mas acabámos
por vir pelo meio de campos….Os miúdos adoraram. Sentiam-se
exploradores...
Pelo caminho tirámos alguma fotos
Outra
exploração foi a albufeira da barragem do Sabor,nas imediações
da aldeia. Mas aí fomos todos de jipe e munidos com apetrechos de
pesca. Os miúdos nunca tinham ido à pesca. Foi a sua estreia e o
José foi quem pescou mais peixinhos, cinco. Aprendeu a pôr o
isco, a lançar a cana, a tirar o peixe. A irmã colaborava e eu
via….
A Marta quis colocar um peixinho no aquário, mas como era de prever, não durou muito...
No dia 6 chegou o pai. Como sempre, não pára. No ano anterior fez, no pátio, uma baliza e um baloiço, aproveitando madeiras que existem pela adega. Desta vez foi a torre da princesa...
A Marta e o José queriam ir à Parada. Como perto da aldeia há um bom lugar para pesca, na albufeira da barragem do Sabor (onde antes havia uma ribeira) decidimos ir passar o dia à Parada e ao fim do ia fomos ao dito local. Tomaram banho, pescaram... Até a Marta pescou um peixinho...
No dia 9, pai e filhos regressaram ao Porto donde, juntamente com a mãe, partiriam rumo ao Algarve, passando por Cáceres.
Ficámos sós, mas não seria por muito tempo, felizmente.
Com a casa mais tranquila ainda deu para pintar umas "écharpes!. Aqui umas imagens das pinturas inseridas
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