segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Por terras do Marão
Na passada sexta feira estive em Vila Real num dos Agrupamentos de Escolas do
1º ciclo. a fim de “explorar”
o livro Ciência para meninos em poemas pequeninos, agora em 3ª edição,
desta vez com a chancela Porto Editora(PE).
Às
8, 40, com a pontualidade que lhe é habitual,
estava à minha porta um colaborador da PE. Lá fomos. Aguardava-nos um
dia frio mas o Sol fez-nos companhia e o
vento deve ter adormecido....
À nossa espera estavam dois professores
também colaboradores da PE ( neste
momento não dão aulas) e que eu já conhecia de sessões anteriores.
Não sei ao certo com quantas crianças
estive, sei apenas que eram do 3º e do 4º ano.
Estavam programadas 4 sessões ao longo do dia
mas, ao chegar, informaram-me que iam ser apenas duas, de manhã.
Logo na primeira sessão, o auditório, muito
pequeno, encheu-se por completo e ainda deveriam entrar mais crianças. Gerou-se
uma certa confusão, saíram umas turmas, entraram outras pelo que a sessão não
começou à hora prevista.. Eu teria apenas 30 min para estar com aquelas crianças.
Fiz o melhor que pude, li à pressa alguns
poemas (com tempo, teriam sido os alunos a ler) e reduzi o número de
experiências. Mas não houve tempo para conversar com os miúdos.
Logo a seguir entrou outro grupo idêntico, em
número, e novamente a confusão de lugares.
Uma professora, não sei se a própria bibliotecária, sugeriu
então que duas turmas passassem para uma outra sessão, à tarde. Uma das turmas
já tinha sido “desalojada “na sessão anterior mas o professor acedeu a mais uma mudança; na outra
turma, havia atividades já programadas para a tarde, mas a professora acabou
por ceder.
Mais uma vez houve um atraso no início da sessão,
mas pude dispor de um pouco mais de tempo pelo que os alunos já puderam
intervir.
Fomos almoçar (os três colaboradores da PE
e eu). Quando saía, alguns alunos da 1ª sessão vieram ter comigo, com um ar um
pouco desconsolado: Nem tivemos tempo de falar consigo...
À tarde tudo correu muito melhor. Apenas
duas turmas.
Houve tempo para experiências, para
intervenções dos alunos (alguns muito vivos e empenhados). No fim dois alunos
foram ler poemas. Um leu o poema Poesia e o outro leu o Inventor
Este último poema foi lido pelo João, um
menino muito empenhado, sempre com o dedito no ar para poder intervir. Começou
por esclarecer que, embora parecido com o seu homónimo no poema, ele não é
trapalhão.
E assim passei mais um dia muito agradável
na companhia das crianças.
Quando cheguei ao Porto senti muito frio. O
vento soprava de Norte....
E por associação de ideias, veio-me à memória a canção My bonnie, que por vezes cantávamos nas aulas de Inglês, nos meus tempos de Liceu. Na canção o vento sopra do Oceano...
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Esta canção faz parte do meu imaginário infantil. Cantava-a no colégio inglês e depois sempre com os meus alunos. My Bonnie quer dizer o meu amor . A canção é escocesa e dizem que talvez tenha a ver com o príncipe Charles Stuart que tinha o cognome de Bonnie Prince Charles. É uma balada.
ResponderEliminarContinuo surpreendida com a tua actividade pedagógica e acho que a PE tem tudo a ganhar com a tua disponibilidade. Sem falar dos alunos, é claro!
Obrigada pelos teu comentário.
ResponderEliminarEu tive uma professora de Inglês, que era o terror do Liceu. Era a vice-reitora, uma senhora mestiça, muito alta, sarcástica ...
Como aspeto positivo, gostava de cantar e cantava muito bem. Por isso, muitas vezes cantávamos textos em inglês. My bonnie era o meu preferido.
Ab
Regina
Como o Crato seria outro ministro se se rodeasse de PROFESSORES como a Regina.
ResponderEliminarUm grande Abraço.
Obrigada Graciete mas eu acho que ser bom professor com o ministro Crato é muito difícil. Primeiroa papelada, depois a avaliação sem pés nem cabeça, a forma como "destrata" os professores, o menosprezo pela escola pública, etc, etc, etc .
ResponderEliminarOs últimos ministros têm-se empenhado em destruir o sistema educativo em Portugal.
Ab
Regina