Sábado foi um dia diferente. À tarde fui ao estádio da Maia ver o meu neto José que, tal como o pai, pratica atletismo na Escola do
Movimento , participar numa prova de salto em comprimento.
À noite fui ao Rivoli ver a minha neta Rita que participou como cisne negro, no bailado Lago dos
Cisnes, espectáculo organizado pela Academia de Dança da
Boavista
Não se pôde fotografar nem filmar pelo que, à falta de imagens, deixo uma actuação passada pela
RAI
E por falar em bailado deixo um poema meu do meu último livro (Entre Margens) e uma obra de Degas
São belas as bailarinas de Degas.
Eternamente presas à tela,
não mais irão rodopiar,
cruzar os braços para girar rapidamente
ou afastá-los para assim girar mais
lentamente.
Para as bailarinas de Degas,
o momento angular e a sua conservação
só fazem sentido pela fixação perene à tela.
Terão existido realmente
ou foram fruto da imaginação?
Em quantos palcos terão rodopiado?
Quanto público terão extasiado
com a magia que sempre envolve a dança?
Que bailados terão interpretado?
Liberto o pensamento da simultaneidade no
tempo
e afloram-me ao ouvido
a Bela Adormecida, Romeu e Julieta,
Giselle e o Quebra Nozes
que sempre em mim desperta
longínquas fantasias de criança.
Parabéns Regina pelos seus netos. Que dia feliz deve ter tido!!!
ResponderEliminarUm grande abraço.
Estes fins de semana também tenho tido eventos musicais em que os meus netos figuram quer no Ballet ( André), que na Pauta ( os tres), quer em actuações caseiras ( os cinco). É muito bom vê-los tão entusiasmados com a música e este ano na Luz vamos ter saraus de música:)))
ResponderEliminarBjinho .
O poema é lindo.
Obrigada às duas. É muito bom sermos todas avós...
ResponderEliminarBjs
Regina