Tenho estado a fazer uma arrumação no meu escritório essencialmente eliminando material que usei com os alunos. Foi assim que me apercebi de um texto de Máximo Ferreira publicado em 1995. Com a clareza que é apanágio do autor, fala-nos da diferente posição do nascer e pôr do sol ao longo do ano. Aqui o deixo
E a propósito do nascer e do por do sol vieram-me à mente duas obras de Monet, José Afonso e a canção Menino do Bairro Negro e o Poema das coisas belas de António Gedeão.
POEMA DAS COISAS BELAS
As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
por que motivos serão belas?
E belas, para quê?
Derrama cores porque os meus olhos vêem.
Mas por que será belo o pôr do sol?
E belo, para quê?
mas só são coisas quando percebidas,
por que direi das coisas que são belas?
E belas, para quê?
Se acaso as coisas forem coisas em si mesmas
sem precisarem de ser coisas percebidas,
para quem serão belas essas coisas?
E belas, para quê?
Post belo...
ResponderEliminarMonet o meu impressionista preferido....
Obrigada, Regina.
O texto de Máximo Ferreira esclareceu-me sobre assuntos em que eu até nem pensava. Obrigada Regina. Quanto ao kefir( não sei como se escreve) está a dar bons resultados. E gostei do iogurte resultante.
ResponderEliminarO seu post, como sempre, é muito bonito
Um beijo.
Obrigada às duas.
ResponderEliminarQuanto ao Kefir, eu gosto muito de lhe juntar maçã aos pedaços. Acho que os dois sabores ligam muito bem.
Ab
Regina