sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
O Estrangulador de Bonecos de Neve
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É já amanhã, dia 23 de Janeiro, pelas 16h00, que o escritor Carlos Vaz estará no Clube Literário do Porto, para nos falar do livro de microcontos: O Estrangulador de Bonecos de Neve.
Carlos Vaz, licenciado em Filosofia e Humanidades pela Universidade Católica de Braga e mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea é um talentoso escritor, ainda jovem, mas com um currículo invejável onde constam, entre outros, o PRÉMIO NACIONAL DE LITERATURA VERGÍLIO FERREIRA2005 e o PRÉMIO LITERÁRIO ANTÓNIO PAULOURO 2006
Contrariamente a alguns escritores da sua geração, ou gerações posteriores, que primam muitas vezes por alguma petulância, traduzida no menosprezo por outros autores eventualmente menores, Carlos Vaz é generoso com os mesmos estimulando-os a prosseguir
O episódio que relato evidencia o que acima disse.
Em Fevereiro de 2006 publiquei o meu 2º livro de poesia (Magnetismo terrestre). Um dia, fazendo uma pesquisa na NET, deparo com um texto de que transcrevo parte :
Confesso-vos que foi o título o primeiro a chamar-me a atenção por me remeter para Isaac que me é tão querido, depois, e só depois encontrei o nome da autora(…)
Esta obra tem sido um dos mais belos livros de poesia que li este ano. No fundo partilho o mesmo universo da autora, com as suas cores, as suas físicas, as suas transformações em arco-íris, e com os rios que sempre lá no fundo arrastam e desgastam a passagem.
"Magnetismo Terrestre" era para mim uma obra até então desconhecida, mas valeu bem o facto de estar à minha espera para se dar este encontro que gera a entropia fora das prateleiras.
O nome do autor era para mim desconhecido, Carlos Vaz . Contactei-o por e-mail e a partir daí fomos contactando várias vezes a ponto de eu lhe pedir para me prefaciar um livro que está para edição. Com a mesma generosidade teceu os maiores elogios à obra dando-me a honra de a prefaciar.
Creio que foi uma destas obras que uma vez apresentei a uma editora. O editor, um dos tais autores que prima pela petulância, respondeu-me qualquer coisa como isto : Não publicamos, a literatura rejubila e a floresta agradece.
Apesar de trocarmos e-mails com algum regularidade, só em 2009 conheci pesoalmente Carlos Vaz, em Braga, na apresentação do mesmo livro que amanhã será apresentado no CLP.
Foi com muito agrado que confirmei a imagem que fazia quer da pessoa quer do autor.
Obrigada Carlos Vaz. Desejo o maior sucesso para o teu novo livro porque ambos o merecem.
É já amanhã, dia 23 de Janeiro, pelas 16h00, que o escritor Carlos Vaz estará no Clube Literário do Porto, para nos falar do livro de microcontos: O Estrangulador de Bonecos de Neve.
Carlos Vaz, licenciado em Filosofia e Humanidades pela Universidade Católica de Braga e mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea é um talentoso escritor, ainda jovem, mas com um currículo invejável onde constam, entre outros, o PRÉMIO NACIONAL DE LITERATURA VERGÍLIO FERREIRA2005 e o PRÉMIO LITERÁRIO ANTÓNIO PAULOURO 2006
Contrariamente a alguns escritores da sua geração, ou gerações posteriores, que primam muitas vezes por alguma petulância, traduzida no menosprezo por outros autores eventualmente menores, Carlos Vaz é generoso com os mesmos estimulando-os a prosseguir
O episódio que relato evidencia o que acima disse.
Em Fevereiro de 2006 publiquei o meu 2º livro de poesia (Magnetismo terrestre). Um dia, fazendo uma pesquisa na NET, deparo com um texto de que transcrevo parte :
Confesso-vos que foi o título o primeiro a chamar-me a atenção por me remeter para Isaac que me é tão querido, depois, e só depois encontrei o nome da autora(…)
Esta obra tem sido um dos mais belos livros de poesia que li este ano. No fundo partilho o mesmo universo da autora, com as suas cores, as suas físicas, as suas transformações em arco-íris, e com os rios que sempre lá no fundo arrastam e desgastam a passagem.
"Magnetismo Terrestre" era para mim uma obra até então desconhecida, mas valeu bem o facto de estar à minha espera para se dar este encontro que gera a entropia fora das prateleiras.
O nome do autor era para mim desconhecido, Carlos Vaz . Contactei-o por e-mail e a partir daí fomos contactando várias vezes a ponto de eu lhe pedir para me prefaciar um livro que está para edição. Com a mesma generosidade teceu os maiores elogios à obra dando-me a honra de a prefaciar.
Creio que foi uma destas obras que uma vez apresentei a uma editora. O editor, um dos tais autores que prima pela petulância, respondeu-me qualquer coisa como isto : Não publicamos, a literatura rejubila e a floresta agradece.
Apesar de trocarmos e-mails com algum regularidade, só em 2009 conheci pesoalmente Carlos Vaz, em Braga, na apresentação do mesmo livro que amanhã será apresentado no CLP.
Foi com muito agrado que confirmei a imagem que fazia quer da pessoa quer do autor.
Obrigada Carlos Vaz. Desejo o maior sucesso para o teu novo livro porque ambos o merecem.
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Como vê, Regina, não sou exagerada na apreciação da sua poesia.Outros, bem mais credenciados que eu, também lhe sabem reconhecer o valor. Um grande abraço.
ResponderEliminarO meu filho frequentou esse curso que Carlos Vaz tirou e andava no 3º ano quando mudou para Direito por lhe terem dito que não teria grande futuro! Ele adorava as disciplinas - são dois cursos num só - e tinha média boa, mas o desemprego que já se fazia sentir nas letras levou-o a desistir.
ResponderEliminarNão conheço Carlos Vaz, mas conheço Regina Gouveia...e acho que ambos devem ser muito bons. E se um é humilde e generoso, o outro esmera-se.
É um privilégio conhecer-vos ( mesmo por blogue)
Mas como pôde ler, também há quem menospreze a minha escrita...
ResponderEliminarTalvez não seja assim tão má, mas também não será tão boa como alguns amigos a consideram
Regina
Olá Virgínia
ResponderEliminarQuando respondi à Graciete ainda não estava o teu comentário. Desta vez a mensagem é para ti.
Vale a pena conhecer o Carloz Vaz. Quando o conheci pessoalmente em Braga, a Ana Maria(colega da pintura) estava presente e ficou com muito boa opinião a seu respeito
Bjs
Regina
O problema é que amanhã à mesma hora tenho a vernissage do Julio Resende na Cor Espontânea - mandaram-me um convite - a do meu professor Nikola na Miguel Bombarda e o lançamento do livro em causa. Como estar em tres sitios ao mesmo tempo???
ResponderEliminarBom fim de semana