Passaram já mais de 15 dias
sobre o festival PAN em Vilarelhos, Alfândega da Fé e só hoje tive
disponibilidade para o referir no blog.
O PAN é um Encontro e Festival Transfronteiriço de
Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural. Este festival
transfronteiriço de poesia e arte acontece há 17 anos na aldeia de Morille, em
Salamanca, tendo chegado a Portugal pela primeira vez em 2015. Começou por se
realizar em Carviçais (concelho de Moncorvo) e realiza-se em Vilarelhos desde
2018
A iniciativa leva arte de vanguarda, poesia, música e cultura
aos meios rurais, reunindo diversos artistas de Portugal e Espanha em
experiências artísticas e culturais.
Trata-se de uma iniciativa
singular, que pretende levar arte a territórios rurais de Portugal e Espanha,
promovendo o envolvimento da comunidade e a mostra de artistas de diversas
áreas, como a escrita, a pintura, a escultura e as artes performativas e
audiovisuais.
Este ano teve lugar nos
dias 5, 6 e 7 e Julho de julho em Vilarelhos, e nos dias 19, 20 e 21 de julho em Morille, Salamanca.
O programa de 3 dias teve
como tema “ECOARTE” e incluiu oficinas de arte, apresentação de livros e
projetos culturais, visitas guiadas pelos artistas às exposições, concertos e
recitais de poesia.
https://www.youtube.com/watch?v=VvozWPL3unQ
Na primeira foto estão a Presidente da Câmara
de Alfândega da Fé, Dra Berta Nunes, que desde oprimeiro momento apoiou a
iniciativa, o alcalde de Morille, Manuel Ambrósio Sánchez Sanchez,diretor do
PAN e Francisco José Lopes, um dos subdiretores) O outro era António Sá que
está na 2ª foto com a Presidente da Câmara de Alfândega da Fé e a
Presidente da Junta de Vilarelhos.
Eis o programa:
Em 2018, embora o meu nome constasse no programa, não pude estar presente pois a 2 de julho fui operada à coluna e o Festival teve lugar a 6,7 e 8.
Este ano participei com livros de poesia e alguns trabalhos no âmbito da pintura e o meu marido participou também com o seu último livro. A par das várias exposições e das apresentações de livros houve sessões de poesia e de música.
A população cedeu instalações pelo que quem quisesse podia dormir na aldeia a preços módicos (não foi o nosso caso pois quer a minha aldeia, quer a do meu marido, ficam muito perto). As refeições,que incluíam comida transmontana, feitas no local e servidas na Central Melífera (à exceção do jantar do dia 6), eram gratuitas


A população cedeu instalações pelo que quem quisesse podia dormir na aldeia a preços módicos (não foi o nosso caso pois quer a minha aldeia, quer a do meu marido, ficam muito perto). As refeições,que incluíam comida transmontana, feitas no local e servidas na Central Melífera (à exceção do jantar do dia 6), eram gratuitas


Vilarelhos é uma aldeia como muitas outras do Nordeste mas onde merecem especial referência o solar dos Morgados de Vilarelhos (pertencente à família de Camilo de Mendonça)
https://www.flickr.com/photos/vitor107/32638782684
Na foto podemos ver o grupo de cantares de Alfândega da Fé a atuar em frente ao referido solar. onde também teve lugar uma sessão de poesia e música
https://www.flickr.com/photos/vitor107/32638782684



No que respeita às sessões musicais, há que destacar a atuação de um duo de catalães, Antoni Rossell e Susanna Rafart ,ele músico e ela poeta.

Regressando ao programa, e no que respeita às exposições, estavam patentes em vários locais como consta no programa, nomeadamente na Casa do Alpendre onde funciona a Junta de Freguesia e uma escola pré-primária. Foi também aí que decorreram as apresentações de livros.
Deixo alguma imagens dos vários eventos
Na antiga escola primária:


Exposição de máscaras (feitas a partir de utensílios agrícolas) da autoria de Vitor Sá
Machado

Representante de Associação Lagarto, que fez uma apresentação sobre um evento muito interessante, o Entrudo em Vilar de Amargo (https://www.mundoportugues.pt/entrudo-lagarteiro-em-vilar-de-amargo-e-uma-festa-da-comunidade/,) e fotos de Renato Roque

Na foto, Vitor Sá Machado, a representante da
Associação Lagarto, o fotógrafo Renato Roque autor da maior
parte das fotos que aqui apresento e Helder Carvalho.
Na Casa do Alpendre:

Nesta primeira sala estava uma exposição de
homenagem a Aníbal Nuñez
(https://es.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADbal_N%C3%BA%C3%B1ez)


Nesta segunda sala estava uma exposição com trabalhos meus

Havia mais duas exposições na Central Melífera que me esqueci de fotografar mas que aparecem, pouco visíveis mais acima, nas fotos referentes às refeições.


Na foto podemos ver o grupo de cantares de Alfândega da Fé a atuar em frente ao referido solar. onde também teve lugar uma sessão de poesia e música



Outra das sessões de poesia e música teve lugar no dia 6,ao fim da tarde junto à Capela da Senhora dos Anúncios, um lugar emblemático perto da aldeia, onde foi servido o jantar.

No que respeita às sessões musicais, há que destacar a atuação de um duo de catalães, Antoni Rossell e Susanna Rafart ,ele músico e ela poeta.
Pesquisando na NET,
encontrei várias atuações de ambos ou apenas de Antoni Rossell. Deixo algumas.
Regressando ao programa, e no que respeita às exposições, estavam patentes em vários locais como consta no programa, nomeadamente na Casa do Alpendre onde funciona a Junta de Freguesia e uma escola pré-primária. Foi também aí que decorreram as apresentações de livros.
Deixo alguma imagens dos vários eventos
Na antiga escola primária:


Exposição de máscaras (feitas a partir de utensílios agrícolas) da autoria de Vitor Sá
Machado

Representante de Associação Lagarto, que fez uma apresentação sobre um evento muito interessante, o Entrudo em Vilar de Amargo (https://www.mundoportugues.pt/entrudo-lagarteiro-em-vilar-de-amargo-e-uma-festa-da-comunidade/,) e fotos de Renato Roque
Exposição de Helder Carvalho

Um pormenor
da escada que conduz ao 1º andar da antiga escola primária

(https://es.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADbal_N%C3%BA%C3%B1ez)


Nesta segunda sala estava uma exposição com trabalhos meus

Nesta terceira sala estava uma
exposição do saharaui Salek, a quem me referirei na próxima postagem
Havia mais duas exposições na Central Melífera que me esqueci de fotografar mas que aparecem, pouco visíveis mais acima, nas fotos referentes às refeições.
Finalmente e num espaço próximo da Central Melífera estava uma
exposição de escultura de Maria Lino

No que se refere às apresentações tenho apenas imagens da minha
apresentação pois o meu marido não fotografou mais nenhuma em particular e o
meu telemóvel estava sem bateria quando foi a sua apresentação.

Nesta
ultima foto estou na assistência durante a apresentação do meu marido
A finalizar não posso deixar de referir
a presença de dois refugiados saharauis, um adulto a quem
acima me referi e um jovem. O drama destes refugiados, drama que para mim
era quase desconhecido, impressionou-me imenso mas esse será o tema da próxima postagem

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