Gosto
muito de passar uns tempos no Nordeste transmontano, onde cresci. Há
já vários anos que ali passo, no Verão, cerca de um mês e meio.
Passo também alguns fins de semana ao longo do ano, mas fujo do
Inverno.
Este
fim de semana tivemos que nos deslocar ali, por causa de umas obras
que urge fazer na casa que o meu marido herdou há seis anos, no
concelho de Moncorvo.
Fomos
5ª feira de manhã, um pouco apreensivos pois na véspera telefonei
para a minha aldeia e disseram-me que as temperaturas rondavam os
zero graus. É certo que, até aos meus 16 anos, dias de Inverno
com temperaturas abaixo de zero eram frequentes. Em Bragança o Liceu
fechou algumas vezes enquanto ali fui aluna. A temperatura mais
baixa que ”suportei” foi 15 graus negativos e apenas uma vez. Mas
à volta de -8º era frequente. Apesar disso, nunca consegui
acostumar-me ao frio. Por isso, no Inverno só ali vou em condições
excecionais.
Por causa da bursite que me surgiu e me tem incomodado bastante, pensei não ir mas na quarta feira senti-me nitidamente melhor e arrisquei.
Por causa da bursite que me surgiu e me tem incomodado bastante, pensei não ir mas na quarta feira senti-me nitidamente melhor e arrisquei.
A primeira coisa que o meu marido fez, foi acender a lareira, ainda com o casacão vestido e de capuz na cabeça...
Entretanto
o tempo foi aquecendo e acabou por ser um fim de semana muito
agradável, embora a minha perna se tenha “queixado” um pouco.
Na
sexta fomos a Alfândega. No jardim, uma exposição alusiva ao Natal
com obras feitas essencialmente por alunos das escolas. Aqui ficam
algumas imagens.
Fomos
também à minha aldeia buscar alguns produtos da terra, nomeadamente
azeite. Mas nem entrei em minha casa. Previa que estivesse muito
fria, como o meu marido viria a confirmar. Fui visitar uns compadres
(uma senhora que trabalhou em casa dos meus pais e o marido) aos
quais me liga uma grande amizade. Fiquei ali à lareira, a conversar
todo o tempo. Enquanto ali estava telefonou uma irmã,
também minha comadre, que vive em França. Fez questão de falar comigo. São pessoas
extremamente genuínas como eram, naquele tempo,quase todas as
pessoas da minha aldeia.
Regressámos hoje, mais uma vez com a Antena 2 por companhia e que me apresentou dois compositores que não conhecia.
Um deles Anton Arensky ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Arensky)
Regressámos hoje, mais uma vez com a Antena 2 por companhia e que me apresentou dois compositores que não conhecia.
Um deles Anton Arensky ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Arensky)
de que aqui deixo a Sinfonia No. 2, Op. 22 e "Russian Concert" concerto em Fá menor.
de que deixo a composição Barcarolle
in E minor, Op. 14
Em 1881, Franz Xaver Scharwenka funda o Conservatório Scharwenka, em Berlim onde viria a ser professor de Viana da Mota (http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xx/viana-da-mota.html#.Wi1rSd9l_IU)
De Viana da Mota conheço algumas obras e uma das minha preferidas é também uma Barcarola, a Barcarola nº 1, que aqui deixo interpretada por António Rosado
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