Parto amanhã para Itália num visita breve, de 8 dias. Após uma semana muito preenchida, aproveito uns minutinhos de descanso para colocar esta mensagem.
Ontem e anteontem tiveram lugar num dos auditórios da Casa das Artes, os concertos Teclarte, conforme anunciei na penúltima mensagem. Por isso, esta semana foi pródiga em ensaios...
O José participou nos dois dias, com o baixo. No dia 7 participou ainda com ukulele . Nesse dia a Marta participou em piano e eu em ukulele. Não tive oportunidade de tirar fotos e o meu filho ainda não mas mandou. No dia 8 fotografei e fiz um pequeno vídeo da atuação do José, mas não consigo pôr o vídeo na mensagem
No dia 8 teve lugar, no jardim da Casa das Artes, o "pic nic" Teclarte. Além dos meus dois netos que frequentam a escola, levei também o meu neto Bernardo.
Às 15 h houve mais um momento musical- um recital de piano no outro auditório .A minha nora teve que sair com a Marta que ia para as suas atividades de escuteira, eu fui assistir ao recital e os miúdos ficaram a brincar no jardim supervisionados por adultos, entre eles o meu filho Nuno.
Nos concertos Teclarte entram genericamente todos os alunos pelo que muitas atuações são muito simples. Há no entanto belíssimas atuações como a última do recital de piano em que o pianista foi um aluno(creio que engenheiro de profissão) que acabou de obter o diploma de 8º grau pela escola ABRSM a que a Teclarte está "ligada"
Houve também algumas boas atuações de professores, quer em piano quer em flauta transversal.
Comecei por referir que a última semana foi muito preenchida. O meu neto José frequentou atividades da Universidade Júnior, que teve que conciliar com os ensaios. A Rita andou sobrecarregada com ensaios para o espetáculo de ballet, O Lago dos cisnes, que terá lugar no próximo fim de semana e em que a Marta também vai participar ( não vou poder assistir, com muita pena...).
Durante a semana ficaram comigo a Marta e o Bernardo. Ao longo de cada dia, apenas 0,5h podia ser dedicada ao tablet e /ou à TV pelo que tive de imaginar várias atividades, entre elas a preparação do nosso teatro de verão.
Envolveram-se de tal modo que além de dicas para o texto e posterior estudo das falas de cada um ( agora já os dois sabem ler), quiseram fazer cartazes,, pensar nos "cenários" etc.
Sem desvendar o tema, refiro apenas que há uma relação com morcegos. Este é um dos cartazes que eles imaginaram e fizeram ( os morcegos negros são obra da Marta e os coloridos são do Bernardo)
Na quinta feira de manhã fui ao voluntariado e o meu marido ficou com eles. Foi a vez do tablet e a TV.
Quando ia para o Hospital, cerca das 7,45, ao passar na Rua do Monte Cativo vi uma ruínas com umas flores selvagens (muito abundantes em vários lados) e não resisti a fazer uma fotos.
Ontem e anteontem tiveram lugar num dos auditórios da Casa das Artes, os concertos Teclarte, conforme anunciei na penúltima mensagem. Por isso, esta semana foi pródiga em ensaios...
O José participou nos dois dias, com o baixo. No dia 7 participou ainda com ukulele . Nesse dia a Marta participou em piano e eu em ukulele. Não tive oportunidade de tirar fotos e o meu filho ainda não mas mandou. No dia 8 fotografei e fiz um pequeno vídeo da atuação do José, mas não consigo pôr o vídeo na mensagem
No dia 8 teve lugar, no jardim da Casa das Artes, o "pic nic" Teclarte. Além dos meus dois netos que frequentam a escola, levei também o meu neto Bernardo.
Às 15 h houve mais um momento musical- um recital de piano no outro auditório .A minha nora teve que sair com a Marta que ia para as suas atividades de escuteira, eu fui assistir ao recital e os miúdos ficaram a brincar no jardim supervisionados por adultos, entre eles o meu filho Nuno.
Nos concertos Teclarte entram genericamente todos os alunos pelo que muitas atuações são muito simples. Há no entanto belíssimas atuações como a última do recital de piano em que o pianista foi um aluno(creio que engenheiro de profissão) que acabou de obter o diploma de 8º grau pela escola ABRSM a que a Teclarte está "ligada"
Houve também algumas boas atuações de professores, quer em piano quer em flauta transversal.
Comecei por referir que a última semana foi muito preenchida. O meu neto José frequentou atividades da Universidade Júnior, que teve que conciliar com os ensaios. A Rita andou sobrecarregada com ensaios para o espetáculo de ballet, O Lago dos cisnes, que terá lugar no próximo fim de semana e em que a Marta também vai participar ( não vou poder assistir, com muita pena...).
Durante a semana ficaram comigo a Marta e o Bernardo. Ao longo de cada dia, apenas 0,5h podia ser dedicada ao tablet e /ou à TV pelo que tive de imaginar várias atividades, entre elas a preparação do nosso teatro de verão.
Envolveram-se de tal modo que além de dicas para o texto e posterior estudo das falas de cada um ( agora já os dois sabem ler), quiseram fazer cartazes,, pensar nos "cenários" etc.
Sem desvendar o tema, refiro apenas que há uma relação com morcegos. Este é um dos cartazes que eles imaginaram e fizeram ( os morcegos negros são obra da Marta e os coloridos são do Bernardo)
Na quinta feira de manhã fui ao voluntariado e o meu marido ficou com eles. Foi a vez do tablet e a TV.
Quando ia para o Hospital, cerca das 7,45, ao passar na Rua do Monte Cativo vi uma ruínas com umas flores selvagens (muito abundantes em vários lados) e não resisti a fazer uma fotos.
Um boa inspiração para um poema, tivesse eu tempo.....
Entretanto deixo-vos com um dos primeiros poemas que publiquei e com um excerto de O Lago dos Cisnes, precisamente o Pas de Quatre que a minha neta Rita vai dançar
Exploração
Qual
exploradora, parti um dia.
Embrenhei-me
na selva da vida
onde
sabia andar escondida
a
poesia
Encontrei-a
na
luz ténue do sol ao fim do dia,
na
molécula, no átomo, no quantum de energia,
nas
leis de Newton, no conceito de entropia.
Encontrei-a
na
reflexão da luz, na impulsão no ar,
no
cheiro a maresia e nas algas do mar,
no
orvalho, na geada, na chuva, no luar.
Encontrei-a
no
ínfimo e no imenso que a vista não alcança,
nas
rugas dum idoso, no rir de uma criança,
numa
tela, num concerto, numa dança.
Encontrei-a
no
voo da gaivota, na pétala da flor,
na
chama que tremula e se multiplica em cor
e
que irradia energia na forma de calor
Encontrei-a
nas
estrelas, nas galáxias mais distantes,
no
olhar apaixonado daqueles dois amantes,
nos
extintos dinossauros de dimensões gigantes.
Encontrei-a
em
medusas, corais, nos fundos oceanos,
no
vento a agitar nas árvores os ramos,
em
pinturas rupestres com vários milhares de anos
Encontrei-a
na
violeta escondida no canto do jardim
e
no frasco que continha essência de jasmim.
Tentei
então guardá-la só para mim.
Foi
assim que ela se evolou
e
de novo eu aqui estou
a
procurá-la.
In Reflexões e Interferências, 2002
https://www.youtube.com/watch?v=lQ1sE0iNnSY
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