Entre as pouquíssimas propriedades rurais que ainda mantenho, conta-se uma vinha com uvas ótimas.
Quem cuida de tudo é um casal cuja família vem cuidando desde há muito (creio que dos finais do século XIX) das propriedades da minha família paterna.
Essa família cuida, fica com todo o rendimento (que é pouco) e com todos os subsídios a que teríamos direito que, presumo, não serão muitos. Em troca dão-nos algum azeite e vinho (este muito pouco porque só o meu marido bebe e esporadicamente), alguma fruta e uvas na altura da vindima.
Quando fazem esta, reservam alguma uvas de mesa para nós e colocam-nas num dos pátios cobertos de minha casa.
No sábado fomos buscar as uvas. Primeiro passámos pela aldeia do meu marido, onde almoçámos (foi só aquecer o almoço no micro ondas) e o meu marido aproveitou para, com a roçadeira que juntamente com a casa, herdámos do meu cunhado, cortar alguma erva que cresce muito rapidamente no quintal.
A meio da tarde fomos para a Parada. Lá estavam as uvas. E como ainda era dia, resolvemos passar pela vinha e fazer o “rebusco”. Adoro fazer isso. Procurar as uvas escondidas que, por qualquer motivo, ficaram escondidas nas cepas, é para mim um prazer. Ainda enchemos duas cestas …
No regresso ainda fotografei o pôr do Sol. Estava fabuloso mas com a máquina do telemóvel não consigo grandes fotos...
Como já aqui referi em tempo, quando os meus filhos eram crianças a viagem para o Nordeste era um pesadelo, Demorava-se praticamente um dia pois como enjoavam, tinham que se fazer várias paragens. Não havia IP, mem A4, nem IC5...A estrada era péssima, cheia de curvas.
Agora, com todas essas vias e o túnel do Marão, chegamos em menos de duas horas. Como levo sempre ligada a Antena 2, são duas horas de prazer...
Na ida, além da música, ouvi parte do programa "Príncipes da Medicina parte III" com Mário Cordeiro e que pode ser visto aqui.
Centrou-se essencialmente no dealbar da psiquiatria pelo que a figura central foi Miguel Bombarda
No regresso, domingo, foi essencialmente música. De Bach, uma série de suites para violoncelo
Aqui um excerto da suite nº1
Ontem, segunda feira, o dia decorreu sem grandes novidades. Hoje, às 18 tínhamos
a celebração de um contrato promessa de compra e venda, relativo à
moradia que o os meus sogros tinham no Porto e só agora foi
vendida.Decorreu na Rua Sá da Bandeira. Quando nos dirigíamos para
lá vi que a capela de Fradelos estava
aberta. Nunca ali havia entrado e valeu a pena.
A
surpresa está no interior desta capela onde podemos apreciar imensos
painéis de azulejos que
retratam cenas da vida de Santa Teresinha, obras do pintor Jorge
Colaço, o mesmo que produziu os belíssimos azulejos da Estação de
São Bento.
E falando de azulejos, às 18 h teve lugar na Bertrand (CC Cidade do Porto) a apresentação do livro
O Homem que escrevia azulejos de Álvaro Laborinho Lúcio, cuja sinopse podem ler aqui
A apresentação foi feita por Valter Hugo Mãe.
O autor tinha-me enviado um convite. Conhecemo-nos em 2008, na cidade da Horta, nos XV Encontros Filosóficos,: Educação para o século XXI. Ambos fomos convidados para fazer umas comunicações e estávamos no mesmo hotel. Pessoa extremamente humana, culta e gentil.
A apresentação deveria começar às 18h, precisamente à hora em que eu tinha que estar em Sá da Bandeira. Felizmente ali foram uns minutos, Saí e perto do Silo Auto, apanhei o autocarro 200 que passava na altura. Fui até à Galiza e daí até à Bertrand. Quando cheguei ainda não tinha começado a apresentação.A apresentação por parte de VHM foi muito interessante. Durante a mesma fez mais que uma vez referência a um Adagio (do Concerto nº 1 em G maior para violino, op 26) de Max Bruch cuja "presença" no livro é muito forte.
Não conhecia nem o autor nem a obra mas gostei imenso e por isso deixo aqui um excerto
https://www.youtube.com/watch?v=bfZMmgIvc8g
Após a apresentação teve lugar uma intervenção do autor. Muito interessante, como o são as intervenções do Dr. Laborinho Lúcio teve alguns momentos muito "soltos" com humor .
Dado o adiantado da hora não pude ficar para a sessão de autógrafos (ainda estive na fila mas desisti...
Não conhecia nem o autor nem a obra mas gostei imenso e por isso deixo aqui um excerto
https://www.youtube.com/watch?v=bfZMmgIvc8g
Após a apresentação teve lugar uma intervenção do autor. Muito interessante, como o são as intervenções do Dr. Laborinho Lúcio teve alguns momentos muito "soltos" com humor .
Dado o adiantado da hora não pude ficar para a sessão de autógrafos (ainda estive na fila mas desisti...
Enquanto estive no Nordeste, Graça Pires comentou a minha última mensagem. Geralmente os seus comentários coincidem com a divulgação de um novo poema no seu blogue (Ortografia do Olhar), que consta nos meus favoritos. Mais uma vez isso sucedeu.
O poema divulgado, Paz, é" belo e forte" tal como a foto que o acompanha
Sobrepor
a voz à dor sem pátria.
Estar
lá onde o olhar de todas as mães
procura
o olhar de todos os filhos.
Ter
um nome de combate para dizer paz.
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