No dia 23, partimos bem cedo. Logo no início da viagem avistámos a ilha de Salamina célebre por um combate naval contado por Esquilo,
travado com os persas que o perderam
tendo o seu rei, Xerxes, assistido ao desaire do cimo de uma
elevação. As linhas a tracejado pretendem ilustrar a movimentação dos exércitos na batalha

O nosso rumo era a península do Peloponeso cujo nome está associado a Pelops
O Peloponeso está ligado à Grécia continental pelo istmo de Corinto, sede de grande preocupação de defesa desde tempos muito remotos.
Escavações revelaram várias fortificações nomeadamente vestígios de um muro ciclópico do século XIII AC. Também desde tempos muito remotos se percebia o imenso interesse em construir ali um canal que permitisse ligar o mar Jónico e o mar Egeu. Foi Nero, 67 anos DC que iniciou os trabalhos, usando 6000 prisioneiros. Após cerca de 3 meses a tarefa foi abandonada. No início do século XIX a ideia foi retomada e em 1893 foi concluído o canal . Ao atravessar o istmo de Corinto fizemos uma breve paragem para fotografar o canal.
De Epidauro seguimos para Micenas. Aqui ficam algumas fotos
1.Tumba de Agamenon- entrada
2.Tumba de Agamenon- interior
3.Tumba de Agamenon- cúpula no interior
4.Acrópole de Micenas- vista de longe
5.Acrópole de Micenas- maqueta
6.Acrópole de Micenas- porta dos leões
7,8,9- Objetos no museu de Micenas. Na imagem 9 vê-se uma réplica da máscara de Agamenon (o original, em oro, está no Museu da Acrópole em Atenas)
De Micenas partimos para Olímpia onde chegámos ao fim da tarde. Como a viagem tinha sido muito cansativa fui à piscina, o que me soube muito bem.
Depois saímos um pouco (Olímpia é uma cidade pequena e o hotel ficava nas imediações.Tive a sensação de que estava a passear na minha aldeia, com as oliveiras, o ladrar dos cães ao entardecer.
Para além disso fomos contemplados com este crepúsculo
Depois de jantar fomos para o quarto e deitámo-nos cedo pois o dia seguinte também seria um pouco "denso".

O nosso rumo era a península do Peloponeso cujo nome está associado a Pelops
Enomau, rei de Olímpia, tinha uma filha Hipodâmia que deveria permanecer solteira porque uma profecia alertara o rei de que haveria de ser morto pelo genro. Assim eliminava todos os pretendentes da filha. Pélopes enamorou-se dela e pediu-a em casamento.
Como condição para concordar com o casamento, Enomau exigiu que Pélope o vencesse numa corrida de carros. O rei possuía excelentes cavalos, além de um condutor(auriga) experiente, e fora desse jeito que se livrara dos pretendentes anteriores. Sabendo-se em desvantagem, Pélopes aliciou o auriga, prometendo-lhe a metade do reino que viria a herdar.Tendo sabotado uma peça do carro de Enomau, o auriga provocou um acidente do qual escapou ileso, mas resultou na morte do rei.
O Peloponeso está ligado à Grécia continental pelo istmo de Corinto, sede de grande preocupação de defesa desde tempos muito remotos.
Escavações revelaram várias fortificações nomeadamente vestígios de um muro ciclópico do século XIII AC. Também desde tempos muito remotos se percebia o imenso interesse em construir ali um canal que permitisse ligar o mar Jónico e o mar Egeu. Foi Nero, 67 anos DC que iniciou os trabalhos, usando 6000 prisioneiros. Após cerca de 3 meses a tarefa foi abandonada. No início do século XIX a ideia foi retomada e em 1893 foi concluído o canal . Ao atravessar o istmo de Corinto fizemos uma breve paragem para fotografar o canal.
Continuámos a viagem em direção a
Epidauro
onde visitámos un santuário dedicado ao deus da medicina Asclepius (Esculápio). Uma das mais antigas, senão a mais antiga referência a Asclépius encontra-se na Ilíada de Homero, que o refere como um governante de Tricca mas também como um médico que havia aprendido a arte do centauro Quíron. Atualmente considera-se que o relato homérico sobre a Guerra de Troia é a poetização de um evento possivelmente real pelo que Asclepius pode ter existido de fato, vivendo em torno de 1200 a.C. Teria sido divinizado mais tarde . O seu culto desenvolveu-se fins do século VI a.C, a partir de Epidauro em vários outros locais, Os principais monumentos são o templo e o teatro, símbolo do teatro grego antigo. Construção do século IV aC com capacidade para 14000 espetadores é um dos maiores teatros antigos. Para além de ser belo e majestoso tem uma acústica excecional. O mais leve som produzido na parte central chega a todos os pontos (a guia mexeu ligeiramente num papel e, na última fila ouviu-se o som com toda a nitidez ) Continua a ser usado para grandes eventos.Ali se representou a ópera Medea, com a soprano Maria Callas.
onde visitámos un santuário dedicado ao deus da medicina Asclepius (Esculápio). Uma das mais antigas, senão a mais antiga referência a Asclépius encontra-se na Ilíada de Homero, que o refere como um governante de Tricca mas também como um médico que havia aprendido a arte do centauro Quíron. Atualmente considera-se que o relato homérico sobre a Guerra de Troia é a poetização de um evento possivelmente real pelo que Asclepius pode ter existido de fato, vivendo em torno de 1200 a.C. Teria sido divinizado mais tarde . O seu culto desenvolveu-se fins do século VI a.C, a partir de Epidauro em vários outros locais, Os principais monumentos são o templo e o teatro, símbolo do teatro grego antigo. Construção do século IV aC com capacidade para 14000 espetadores é um dos maiores teatros antigos. Para além de ser belo e majestoso tem uma acústica excecional. O mais leve som produzido na parte central chega a todos os pontos (a guia mexeu ligeiramente num papel e, na última fila ouviu-se o som com toda a nitidez ) Continua a ser usado para grandes eventos.Ali se representou a ópera Medea, com a soprano Maria Callas.
A visita terminou no Museu onde se podem ver várias estátuas, nomeadamente a de Asclepiuis, restos de frisos de monumentos, material cirúrgico e ex-votos inscritos em pedra onde se descrevem e agradecem curas.
Curiosidades interessantes sobre os templos de Asclepius poderão ser lidas aqui
1.Tumba de Agamenon- entrada
2.Tumba de Agamenon- interior
3.Tumba de Agamenon- cúpula no interior
4.Acrópole de Micenas- vista de longe
5.Acrópole de Micenas- maqueta
6.Acrópole de Micenas- porta dos leões
7,8,9- Objetos no museu de Micenas. Na imagem 9 vê-se uma réplica da máscara de Agamenon (o original, em oro, está no Museu da Acrópole em Atenas)
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Ao pesquisar na NET encontrei um site interessante sobre Micenas que aconselho
Para além disso fomos contemplados com este crepúsculo
Depois de jantar fomos para o quarto e deitámo-nos cedo pois o dia seguinte também seria um pouco "denso".
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