Eugénio de Andrade in “Canção Breve”.
Também a mim tudo me prende à terra onde me dei, nomeadamente o rio Sabor que umas vezes adormece outras galopa na viagem… e em cujos areais, pedras que o rio esculpiu, desde pequenos calhaus rolados a fragas ostentando múltiplas formas e cores, me fascinam desde criança. Com essas e outras memórias recriadas pela imaginação, fui tecendo, dia a dia, enredada teia, teia que por sua vez é o manancial de memórias onde a imaginação se nutre.
Assim fui entrelaçando pedras e memórias que se propagam na curva do espaço enquanto que, lânguida, a memória se espreguiça na curva do tempo…
Memórias que vão de lágrimas e sorrisos a botões, fivelas, restos de adornos da mãe, da avó, de uma ou outra tia….
Assim vêm surgindo,desde há muito, pequenos adereços que vou distribuindo por familiares e amigos.
São alguns desses adereços que vou dar a conhecer nesta página que irá sendo actualizada sempre que surjam novos trabalhos.
Aguardo as vossa críticas
Dezembro de 1998- Exposição Iindividual no Centro de Estudo Cativa- Porto
Agosto de 2007- Exposição Individual no Hospital de Bragança
Março de 2008-Exposição individual no Centro Cultural José Rodrigues (Alfândega da Fé)
Setembro de 2008- Exposição individual no Centro Cultural de Mirandela
Janeiro de 2009 - Exposição individual no Clube Literário do Porto
Dezembro de 2010- Exposição individual no Centro Cultural José Rodrigues (Alfândega da Fé)
Nunca tinha visto esta secção dos teus adereços. É fantástica. Acho que devias expôr mais sobretudo agora na altura do Natal. Que tal arranjar uma banquinha na Praça D.João I?
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