Bem-vindo, bienvenido, bienvenu, benvenuto, welcome....


Silêncio cósmico

Pudera eu regressar ao silêncio infinito,

ao cosmos de onde vim.

No espaço interestelar, vazio, negro, frio,

havia de soltar um grito bem profundo

e assim exorcizar todas as dores do mundo.

Regina Gouveia

NOVO BLOGUE

Retomei o blogue que já não usava há anos.

https://reflexoeseinterferncias.blogspot.com/

Dedico-o essencialmente aos mais novos mas todos serão bem vindos, muito em particular pais, avós, encarregados de educação, educadores ...


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Índia, país de contrastes

Como creio ter já referido, ultimamente tenho estado muito ocupada. Por isso só hoje  me apercebi de uma mensagem que a minha amiga Virgínia colocou no seu post, no dia do seu aniversário.
Dedico-lhe  esta mensagem, embora Goa não conste no programa....
Um grande abraçoVirgínia.

Na penúltima mensagem iniciei um breve relato a minha viagem ao Nepal e à Índia, começando pelo Nepal. Hoje é a vez da Índia.Recordo o programa da viagem






Começo por apresentar dois  vídeos que fui buscar à NET onde se dá conta de uma das faces da Índia. 
A minha viagem limitou-se a três cidades: Delhi, Jaipur e Agra

Começo por incluir mais uns vídeos e só depois algumas das muitas fotos tiradas:

Velha Delhi , o trânsito caótico, imagens de Jaipur, novamente Jaipur, o forte de Amber em Jaipur, e Agra

Um dos aspectos fascinantes desta viagem foi que, contrariamente às viagens que tenho feito com destinos bastante diversificados, não viajei de autocarro. Quer na Índia, quer no Nepal, a viagem foi feita em automóvel, com um condutor no Nepal e outro na Ìndia e guias locais em cada uma das cidades. Os guias falavam espanhol por opção nossa, o condutor no Nepal falava apenas hindu e o condutor na Índia (Radj) arranhava inglês. Guias e condutores foram sempre pessoas encantadoras, com destaque para o condutor na Índia. Como a sua aldeia ficava próxima do caminho de Delhi para Jaipur e Agra, convidou-nos para ir a sua casa. Fomos recebidos pela família e pelos vizinhos, com um carinho inexcedível. Com muita tristeza minha, ao eliminar umas fotos para libertar espaço no cartão, cometi qualquer erro e fiquei sem as fotos da visita à aldeia do Radj pelo que não posso colocá-las aqui. Felizmente o meu marido filmou mas não sei colocar o excerto do filme. Passemos às fotos


Às serpentes encantadas são retirados os dentes e as glândulas secretoras de veneno....
 
Monumento em Delhi. Também de Delhi perdi algumas fotos, nomeadamente do memorial a Ghandi
Visita ao forte de Amber em Jaipur. A subida é feita em elefante
Uma imagem de um observatório astronómico em Jaipur . Neste observatório de fins do século XVII, início do século XVIII, em que trabalharam astrónomos portugueses, existe um relógio solar com uma uma precisão que vai até ao segundo.

Palácio de Samode (arredores de Jaipur) hoje hotel


Palácio dos ventos e palácio da cidade em Jaipur

Uma mesquita numa cidade, hoje património mundial,  mas que já esteve abandonada por escassez de água

Taj Mahal




Imagens do forte de Agra onde foi encarcerado Shah Jahan. Diz-se que terá morrido  na varanda, ao fundo, onde passava os dias olhando para o túmulo  da sua amada



O meu marido e Radj, o nosso condutor na Índia

E a terminar, sons da Índia… com as suas ragas e mais ragas...

Na Kontra Ka Kontra

Na Kontra Ka Kontra é o título de um livro da autoria de Fernando Gouveia e que vai ser apresentado no próximo dia 7, pelas 17h no espaço Vivacidade , Rua Alves Redol, 364 B(entrada pelas traseiras do prédio).

Fernando Gouveia esteve na Guiné (antiga colónia portuguesa, hoje Guiné Bissau), de 1968 a 1970, como alferes miliciano. Eu também lá estive nesse período mas por breves estadias.

Embora não tivesse estado na frente de combate (salvo durante uns 15 dias), terminada a comissão, Fernando Gouveia quis cortar com tudo que lhe lembrasse a guerra (não a Guiné, nem o seu povo).

Há cerca de dois anos, por mero acaso, tomou conhecimento do blogue Luís Graça e camaradas da Guiné . Reencontrou vários camaradas e, acima de tudo,  deparou com uma fraternidade grande entre pessoas que estiveram em frentes opostas nos campos de batalha. Começou a sentir necessidade de rever aquele território. Esteve na Guiné há um ano e espera voltar. A partir daí passou a participar activamente em iniciativas em prol do povo da Guiné-Bissau. Uma delas foi o livro a que se faz alusão, cujo lucro será integralmente dedicado às crianças guineenses, conforme está explicitado na capa.


Começou por surgir em forma de episódios no blogue já referido. Por sugestão de inúmeros leitores, foi convertido em livro onde a personagem principal, se vê envolvida numa série de aventuras que foram vividas realmente não por uma só pessoa, mas por várias que a personagem incarna.

Fernando Gouveia inicia-se na escrita com este livro mas um dos seus hobbies é a fotografia. No mesmo espaço (Vivacidade) em que já expôs fotografias da Guiné “Memórias Paralelas da Guerra Colonial: Guiné 1968-70″, será inaugurada, no mesmo dia do lançamento do livro, uma exposição que mostra bem todo o sentido da frase de Antoine Saint-Exupéry : o essencial é invisível para o olhar.


Trata-se de uma série de fotografias de flores selvagens, algumas minúsculas, pelas quais passamos sem darmos conta, mas cuja beleza a macro de Fernando Gouveia captou com mestria.

A exposição estará patente ao público de 4 de Julho até 5 de Agosto

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A magia do Nepal e da Índia

Só hoje arranjei algum tempo para partilhar convosco a minha fantástica viagem ao Nepal e à Índia de 6 a 16 de Junho. Fui com o meu marido e com uma amiga, com quem já costumo viajar.
Eis o programa da viagem e algumas fotos. Nesta mensagem incluirei fotos de Katmandu, no, Nepal e na próxima será a vez da Índia
Um rua em Katamandu
Stupa-  templo budista . Os olhos do Buda espreitam de todos os lados...

Mosteiro budista

Pagode e sicara- templos que podem ser budistas ou hinduístas. As escadas deste  pagode foram poiso dos hippies na década de 60



Sikara em terracota

Ao fundo vê-se uma stupa e à frente um pagode


Bhaktapur, outrora também um reino independente do então reino de  Katmandu, é património mundial.
 
Por fim alguns vídeos que encontrei na NET :
Pathan, uma cidade que hoje  se confunde com mas que em tempos constituiu um reino independente do então reino de Katamandu

Cerimónias de cremação no templo de Pashupatinath
Oleiros em Bhaktapur  praça Durbar também em Bhaktapur

Um país de uma enorme riqueza monumental, de uma imensa simpatia, onde reinam o caos, a pobreza e alguns costumes um pouco bárbaros aos olhos dos ocidentais como o caso da deusa viva Kumari 
È ainda um país onde predomina o hinduísmo com os seus inúmeros templos, os seus 33 milhões de deuses, um deles Shiva, o destruidor mas também regenerador já que destrói o que está mal para o regenerar



Esperemos que Shiva regenere o ambiente que neste momento é tão poluído pelos escapes das inúmeras motoretas, pelo pó das más estradas e pelo ruído contínuo das buzinas. Não há regras de trânsito. É o salve-se quem puder... As máscaras para proteger da poluição são muito vulgares.

A contrastar com  a poluição e o ruído, a magia da cor, o exotismo e a música

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cascatas de S. João - Uma tradição com tendência a desaparecer


No dizer de Hélder Pacheco, a tradição das cascatas de S. João  tem  tendência a desaparecer

Foi no século XIX que apareceram as primeiras cascatas no Porto. De acordo com o historiador da cidade do Porto, Hélder Pacheco, “o pai e a mãe das cascatas foram os presépios, que surgiram em Portugal nos finais do século XVIII”. “Antigamente”, explica o historiador, “pegava-se num presépio, substituía-se a sagrada família e os reis magos pelos santos populares e tínhamos uma cascata”. Com o passar dos anos, o número de cascatas espalhadas pela cidade foi diminuindo (…) Hélder Pacheco justifica o número reduzido de cascatas que vão a concurso com a diminuição da população no centro da cidade. “Não pode haver festa, alegria ou cascata sem comunidade, sem gente. Com a centrifugação dos portuenses, as cascatas desaparecem. Sem gente não há nada”, afirmou.

Na minha infância,  passada no nordeste transmontano, sempre havia cascatas, particularmente no S. João. Talvez por isso goste de as montar conjuntamente com os meus netos.

Duma simplicidade enorme, nada têm a ver com as verdadeiras obras de arte que algumas pessoas ainda se empenham em montar.
Hoje conheci uma dessas pessoas- o Sr. Joaquim Correia. Quando no dia 24, pesquisava na NET a possibilidade de ir ver uma cascata com os meus netos, surgiu-me a referência a um concurso de cascatas na Fábrica Social, Fundação José Rodrigues.

Consultei os horários de abertura .
O que encontrei foi: Horário : Fundação: 15h - 19h, Quarta a Sábado. Cafetaria: 9h30 - 18h30, Segunda a Sexta
Admiti, no entanto,  que as cascatas pudessem estar expostas pelo menos no fim de semana do S. João. Liguei várias vezes mas ninguém atendeu.

Hoje passei por lá. Lá estava uma belíssima cascata montada pelo Sr. Joaquim Correia, bem como outras pequenas cascatas montados por crianças de escolas, jovens,  e até por uma associação de pessoas da 3ª idade. Presente o Sr. Joaquim Correia, um senhor extremamente simpático, com 78 anos de idade, orgulhoso do seu  "hobby"de que fala com muito carinho. Estivemos à conversa cerca de 1h. Queixou-se da fraca divulgação do evento ( esteve sempre aberto aos fins de semana mas em lado algum encontrei essa informação) e a consequente escassez de visitantes. Enquanto me mostrava detalhadamente o seu trabalho dava-me também a conhecer algumas quadras alusivas ao S. João, de entre as inúmeras que já escreveu. Mostrou-me a última que irá dar a conhecer só quando desmontar a exposição ( termina já no dia 30), o que lhe trará um “aperto no coração” de que a quadra dará conta.
Prometi-lhe que ainda hoje divulgaria a cascata neste blog .
E não vou divulgar apenas a deste ano, mas também outras,  de anos anteriores.
Obrigada Sr. Joaquim Correia. Fico já à espera da próxima, em 2012.

domingo, 26 de junho de 2011

Últimas sessões em escolas-conclusão

Como referi na mensagem anterior, nos dias 20 e 21 de Junho, fiz as últimas sessões em escolas, no ano lectivo 2010-2011. Nessa mensagem coloquei imagens referentes a todas as escolas excepto da Escola JoséGomes Ferreira, que me foram enviadas psoteriormente. Só hoje arranjei alguma disponibilidade para colocá-las.


Aí vão com o meu agradecimento às crianças, aos professores em geral e em particular à professora Teresa Soares


Meninos do infantário João das Regras fazendo uma dramatização com base no poema Despertar (in Ciência para meninos em poemas pequeninos)




Tela pintada por crianças do 1º ano que não podendo estar presentes por estar agendada uma poutra actividade para o mesmo dia, fizeram questão de me oferecer 
 Aqui, um aluno fez questão de me mostrar um forno solar que tinha construído coma  ajuda da avó e que já foi utilizado na escola .


Estas visitas às escolas são um pouco cansativas mas de tal modo gratificantes que compensam de longe o cansaço

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Últimas sessões em escolas


Terminei com escolas do Agrupamento Augusto Gil ( dia 20, escola das Florinhas e dia 21, Fernão de Magalhães e José Gomes Ferreira) a convite da professora Teresa Soares de cujo entusiasmo contagiante já falei a propósito da vista à escola da Fontinha no dia 30 de Maio. As visitas foram cuidadosamente preparadas pelos professores. As crianças presentearam-me com trabalhos de sua autoria e em todas as sessões houve apresentações por parte das crianças: leitura de poemas, dramatizações, etc. No fim quiseram beijinhos, autógrafos,...

Mas nada melhor que algumas imagens com que vos deixo de entre as inúmeras que me foram enviadas .Todas mereciam ser aqui colocadas mas não é viável.















terça-feira, 21 de junho de 2011

O Grande Musical da Química


Ontem, como previsto, decorreu no Rivoli a apresentação da peça O Grande Musical da Química



A peça baseou-se no meu texto “Breve história da Química” que a Editora Gatafunho se tinha comprometido a editar,  de modo a ser apresentado no dia da estreia. Não só o livro não apareceu, como não me foi dada qualquer satisfação, até porque tentei sem sucesso telefonar mas nunca atendeu. Foi uma decepção… Em breve será editado, espero eu (por outra editora, obviamente).

Não posso deixar de referir o empenho e o entusiasmo com que a Professora Lourdes Leitão do Colégio dos Órfãos se envolveu neste projecto, a que aderiram os colegas Conceição Mendonça (ES Inês de Castro em Gaia ) e Jorge Vieira (ES Gonçalves Zarco em Matosinhos).

Também os alunos se envolveram imenso, ocupando integralmente e durante meses, as tardes de sábado nos ensaios.


A todos os meus parabéns, extensivos às demais pessoas envolvidas, muito em particular ao encenador António Pedro Afonso