sábado, 26 de dezembro de 2009
Ainda a Guiné ....
A minha passagem pela Guiné nos longínquos anos de 1969 e 1970, deixou marcas indeléveis. Uma delas inspirou esta aguarela pintada em 2009, cerca de um ano após ter inciado lições de pintura na utopia (ver em blogues favoritos), com um professor extraordinário, Domingos Loureiro (ver referência no blogue cor em movimento)
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Bela a aguarela...como o poema acima, tão pitoresco e vivido.
ResponderEliminarLembro-me do meu cunhado que morreu aos 32 anos no Lugo, Angola, em 23/3/74, que também falava de África, usando o mesmo tipo de descrição e imitando os pretos de Angola e Moçabique. Era piloto e morreu num desastre de helicóptero em que faleceram cinco todos jovens como ele. Deixou a mulher, minha irmã, com duas filhinhas, que hoje já têm filhos. Foi uma perda enorme, que nunca conseguimos sublimar totalmente. A minha irmã nunca mais se casou, as filhas são parecidas com eles e agora os 4 netos falam dum avô que só existe em fotos, sorriso feliz, expressão bela. Não fazem ideia do que é África, são demasiado pequenos.
Ningém saberá nunca o que África representou para a nossa geração. Ninguém avaliará nunca o esforço dispendido pelas famílias que por lá passaram. mas ficam estas memórias e as tuas aguarelas...